Fundos Imobiliários

O que são Fundos Imobiliários?

Os chamados Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs), como o nome já diz, são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário, através de incorporação de empreendimentos, compra lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Embora não tenham uma diferença formal, costuma-se considerar que há pelo menos 3 principais tipos de Fundos Imobiliários: fundo de tijolo, fundo de aluguel e fundo de papeis. Um FII de tijolo procura adquirir terrenos ou construções, reformar ou construir e então vender para obter ganhos. Os de aluguel, apesar de também serem considerados de tijolo por construir e possuir ativos físicos, buscam imóveis (normalmente lajes corporativas e galpões) em localizações estratégicas para obter receita de aluguéis e repassar a maior parte dos rendimentos aos cotistas. Já os de papel obtêm rentabilidade comprando e vendendo ativos do setor imobiliário, como certificados de recebíveis, letras de crédito e letras hipotecárias, além de cotas de outros fundos do setor.

Cada um destes tipos de fundo tem características parecidas (os de tijolo e aluguel são mais engessados, mas mais previsíveis, e os de papel costumam ser mais voláteis, mas têm maior flexibilidade para investir e mudar de estratégia dependendo do momento do mercado) mas variam entre si na estratégia (os de tijolo podem comprar terrenos, construir e vender ou por exemplo, adquiri imóveis desvalorizados em regiões com potencial de apreciação, reformar e aguardar o melhor momento para venda).

Os Fundos Imobiliários são fundos fechados, o que significa que só se pode adquirir suas cotas no momento de sua criação ou no mercado secundário, ou seja, adquirindo de outros cotistas. Da mesma forma, para sair deles, ao contrário do que acontece em um fundo aberto (no qual basta pedir resgate ao gestor e este troca suas cotas pelo valor equivalente em dinheiro), para sair de um fundo fechado, o investidor deve vender suas cotas no mercado para outros investidores, da mesma forma que se negocia ações na bolsa de valores. Justamente por esta razão, os fundos imobiliários apresentam maior grau de volatilidade do que a renda fixa (mas menor volatilidade do que ações, por exemplo). Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

Por que investir em Fundos Imobiliários?

Isento de Imposto de Renda

Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

Renda mensal

Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

Não imobilização do patrimônio

Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem os Fundos Imobiliários são indicados?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores. Como não é preciso acumular recursos suficientes para adquirir um imóvel para começar a receber rentabilidade, os fundos imobiliários, que podem ser acessados por a partir de R$100,00, dão acesso a esse setor também a pequenos investidores.

O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações. Por exemplo, pode-se escolher papeis que sejam altamente voláteis, difíceis de vender e com alto potencial de valorização, como é o caso das chamadas Small Caps. Pode-se também compor uma carteira somente com as chamadas Blue Chips (grandes empresas com alto ritmo de negociação e liquidez), que paguem bons dividendos e não tenham muita volatilidade em comparação às demais.

Por fim, o investidor pode alocar apenas uma pequena parte de seus recursos em ações, caso queira se expor menos, ou em determinado momento ter um maior percentual alocado nelas, o que aumenta seu risco e potencial de ganhos. Tudo, naturalmente, deve ser decidido após cuidadosa avaliação do perfil e momento de vida do investidor – não basta escolher qualquer companhia que você goste, comprar suas ações e ficar com elas indefinidamente.