comparativo entre o CDI e ativos globais

Comparativo entre o CDI e ativos globais: como se comportaram nos últimos 20 anos?

Compare o rendimento do CDI com ativos globais como o S&P 500 e Ibovespa nos últimos 20 anos. Entenda qual investimento oferece mais segurança, potencial de retorno e como diversificar sua carteira para alcançar seus objetivos financeiros.

Se você já investe ou está pensando em começar, provavelmente já ouviu falar do CDI, uma das principais taxas de referência para investimentos de renda fixa no Brasil. Mas será que vale a pena manter todo o seu dinheiro aplicado em produtos que usam o CDI como benchmark? E como isso se compara ao desempenho de ativos globais, como o S&P 500, ou mesmo ao Ibovespa?

Neste artigo, vamos analisar de forma clara e simples o comparativo entre o CDI e ativos globais nos últimos 20 anos. Você vai entender como cada investimento se comportou no longo prazo, quais são as vantagens e riscos, e como isso pode ajudar no seu planejamento financeiro.

O que é o CDI e por que ele é tão usado?

O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é uma taxa que funciona como referência para investimentos de renda fixa no Brasil. Ela representa a média das operações entre bancos, e produtos financeiros que prometem rendimento “atrelado ao CDI” costumam ser considerados seguros e previsíveis.

Por isso, muitos investidores iniciantes começam por aí: aplicações vinculadas ao CDI são vistas como uma alternativa conservadora para proteger o dinheiro.

E os ativos globais? O que são e por que considerá-los?

Ativos globais incluem ações, fundos e índices de outros países, sendo o S&P 500 um dos mais famosos — ele representa as 500 maiores empresas dos Estados Unidos. O Ibovespa, por sua vez, é o principal índice da bolsa brasileira.

Investir no exterior pode ser uma estratégia para diversificar riscos e aproveitar oportunidades em economias diferentes da brasileira. Mas, claro, vem junto uma dose maior de volatilidade e riscos cambiais.

Como foi o rendimento das aplicações atreladas ao CDI nos últimos 20 anos?

Segundo dados compilados, aplicações baseadas no CDI acumularam cerca de 142% de rendimento em reais nos últimos 10 anos. O número impressiona, mas, quando se considera a perda do poder de compra ao longo do período, o avanço efetivo diminui para algo em torno de 38%.

Quando o rendimento é convertido para dólares, ele cai para aproximadamente 4%, pois investir em dólar significa expor o patrimônio à variação cambial, e a desvalorização do real nesse período reduz substancialmente o retorno quando medido na moeda norte-americana.

Esse rendimento mais estável e previsível é um conforto para quem não quer sustos, mas também limita o potencial de ganhos maiores.

E os ativos globais? S&P 500 e Ibovespa no comparativo

A análise feita por Luciana Maia Campos Machado, superintendente acadêmica da FIPECAFI e professora de finanças, revelou que um investimento hipotético de R$ 10.000 no S&P 500 cresceu muito mais que as aplicações atreladas ao CDI ao longo de 20 anos. O mercado americano teve uma valorização significativa, mesmo considerando crises e volatilidade.

Já o Ibovespa teve um comportamento intermediário: valorizou mais que o CDI, mas ficou atrás do S&P 500 no acumulado. Isso mostra que, mesmo dentro do Brasil, o mercado de ações pode trazer retornos maiores, porém com maior oscilação.

Por que o comparativo CDI e ativos globais é importante?

Esse tipo de análise ajuda a entender que não existe um investimento perfeito para todos. Aplicações atreladas ao CDI oferecem segurança e estabilidade, ideal para quem quer evitar riscos. Já os ativos globais, especialmente os americanos, entregam maior potencial de retorno, mas exigem tolerância a variações no curto e médio prazo.

Além disso, investir globalmente pode proteger seu patrimônio da desvalorização cambial, algo que impacta quem está 100% exposto ao real.

O que considerar antes de mudar sua estratégia?

Antes de trocar aplicações atreladas ao CDI por ativos globais, vale pensar em:

  • Perfil de investidor: você suporta oscilações e perdas temporárias?
  • Horizonte de investimento: quanto tempo seu dinheiro pode ficar aplicado?
  • Diversificação: uma carteira bem balanceada pode incluir CDI, ações locais e ativos internacionais.
  • Custos e taxas: investir no exterior pode ter custos adicionais, como corretagem e impostos.
  • Objetivos financeiros: para objetivos de longo prazo, ativos globais tendem a oferecer maior potencial de crescimento.

Como montar uma carteira equilibrada?

Uma estratégia recomendada é diversificar entre aplicações atreladas ao CDI, ações nacionais (Ibovespa) e ativos globais (S&P 500 e outros). Assim, você pode reduzir riscos e aproveitar diferentes oportunidades.

Por exemplo, alguém pode aplicar 50% em investimentos que rendem próximo ao CDI, 30% em ações brasileiras e 20% no exterior. Essa mistura será diferente para cada pessoa, conforme seu perfil e objetivos.

A voz da experiência: o que dizem os especialistas?

Foi observado por analistas que, nos últimos 20 anos, os investimentos em ativos globais proporcionaram retornos que superaram a inflação e a renda fixa local, ainda que com maior volatilidade. Já a taxa CDI segue como referência de segurança e proteção do capital.

No entanto, é importante lembrar que o passado não garante o futuro, e o cenário econômico global pode mudar.

E então, pensando na sua carteira hoje, qual é o equilíbrio ideal para você? Está pronto para explorar o mundo dos investimentos internacionais ou prefere manter a segurança do CDI?

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.