Como investir o 13º salário

Como investir o 13º salário: guia completo para multiplicar seu dinheiro

Descubra como investir o 13º salário em 2024: opções seguras, rentáveis e estratégias práticas para fazer seu dinheiro trabalhar por você. Guia completo! 

Final de ano chegou e, com ele, aquele dinheiro extra que todo trabalhador CLT espera ansiosamente: o 13º salário. Mas aqui vai uma pergunta sincera: você já parou para pensar no que vai fazer com esse valor?

Se a resposta for “gastar tudo” ou “ainda não pensei nisso”, este artigo foi feito especialmente para você. Vamos mostrar como investir o 13º salário de forma inteligente pode ser o primeiro passo para conquistar seus objetivos financeiros e, quem sabe, a tão sonhada liberdade financeira.

O que é o 13º salário e quanto você vai receber?

Antes de pensarmos em onde investir, é importante entender o básico.

O 13º salário é um direito trabalhista garantido pela Constituição Federal. Todo trabalhador com carteira assinada tem direito a receber esse valor, que corresponde a 1/12 do salário por mês trabalhado no ano.

Na prática, se você trabalhou o ano inteiro, vai receber o equivalente a um salário completo. Se trabalhou apenas parte do ano, o valor será proporcional.

Normalmente, o pagamento é dividido em duas parcelas:

  • Primeira parcela: entre fevereiro e novembro (geralmente paga até 30 de novembro)
  • Segunda parcela: até 20 de dezembro

E aqui está um detalhe importante: o 13º salário tem descontos. São descontados INSS na primeira parcela e INSS + Imposto de Renda na segunda. Por isso, o valor líquido que cai na sua conta é menor que o bruto.

Por que investir o 13º salário em vez de gastar?

Essa é uma pergunta que muita gente faz, especialmente porque dezembro é um mês de festas, presentes e gastos extras.

A resposta é simples: investir o 13º salário pode ser transformador para suas finanças.

Pense assim: você passou o ano todo vivendo sem esse dinheiro extra, certo? Então, por que não continuar vivendo do mesmo jeito e colocar esse valor para trabalhar a seu favor?

Aqui estão alguns motivos pelos quais vale a pena investir:

Construção de patrimônio: um valor que pode parecer pequeno hoje, quando investido corretamente, se multiplica ao longo do tempo graças aos juros compostos.

Realização de objetivos: seja comprar um imóvel, trocar de carro, fazer aquela viagem dos sonhos ou garantir uma aposentadoria tranquila, investir é o caminho.

Proteção financeira: ter uma reserva de emergência bem estruturada é essencial para não depender de empréstimos ou cartão de crédito em momentos difíceis.

Liberdade financeira: quanto mais você investe, mais perto fica de viver apenas da renda dos seus investimentos.

Antes de investir: organize suas finanças

Calma! Antes de sair investindo, é preciso colocar a casa em ordem.

Investir sem organização financeira é como construir uma casa em terreno instável: pode desmoronar a qualquer momento.

Quite suas dívidas (ou pelo menos as mais caras)

Se você tem dívidas, especialmente as de juros altos como cartão de crédito rotativo ou cheque especial, priorize quitá-las antes de investir.

Por quê? Simples: nenhum investimento vai te render mais do que os juros que você paga nessas dívidas.

Os juros do cartão de crédito podem ultrapassar 400% ao ano. Enquanto isso, os melhores investimentos rendem, em média, entre 10% e 15% ao ano. Viu a diferença?

Portanto, se você tem dívidas caras, use pelo menos parte do 13º salário para quitá-las ou reduzir o saldo devedor.

Crie ou reforce sua reserva de emergência

A reserva de emergência é aquele dinheiro guardado para imprevistos: perda de emprego, problemas de saúde, conserto urgente no carro, etc.

Esse valor deve ser suficiente para cobrir de 6 a 12 meses das suas despesas mensais. E precisa estar em uma aplicação de alta liquidez, ou seja, que você consiga resgatar rapidamente e sem perder dinheiro.

Se você ainda não tem uma reserva de emergência, o 13º salário é uma excelente oportunidade para começar ou reforçar esse fundo.

Como investir o 13º salário: melhores opções para cada perfil

Agora sim, vamos ao que interessa: onde colocar esse dinheiro para vê-lo crescer?

A resposta depende do seu perfil de investidor, dos seus objetivos e do prazo que você tem.

Vamos analisar as principais opções:

Tesouro Direto: segurança e rentabilidade garantidas

O Tesouro Direto é uma das formas mais seguras de investir no Brasil. Ao comprar títulos públicos, você está emprestando dinheiro para o governo, que devolve com juros.

Existem três tipos principais de títulos:

Tesouro Selic: ideal para reserva de emergência ou objetivos de curto prazo. Tem liquidez diária e acompanha a taxa básica de juros (Selic).

Tesouro IPCA+: protege seu dinheiro da inflação e ainda oferece uma taxa de juros real. Perfeito para objetivos de médio e longo prazo.

Tesouro Prefixado: você já sabe exatamente quanto vai receber no vencimento. Bom para quem tem disciplina e não precisa do dinheiro antes do prazo.

Para quem está começando a investir o 13º salário, o Tesouro Selic é uma excelente porta de entrada.

CDB e LCI/LCA: rentabilidade com segurança bancária

Os Certificados de Depósito Bancário (CDB) e as Letras de Crédito (LCI/LCA) são títulos emitidos por bancos.

A grande vantagem aqui é a segurança: esses investimentos são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira.

As LCIs e LCAs têm um diferencial: são isentas de Imposto de Renda, o que aumenta a rentabilidade líquida.

Muitas corretoras oferecem CDBs que rendem acima de 100% do CDI, superando a poupança de forma significativa.

Fundos de Investimento: diversificação profissional

Os fundos de investimento são uma forma prática de diversificar seu dinheiro. Um gestor profissional cuida da alocação dos recursos, investindo em diferentes ativos.

Existem vários tipos de fundos:

Fundos de Renda Fixa: investem em títulos de renda fixa, como Tesouro Direto e CDBs. São mais conservadores e previsíveis.

Fundos Multimercado: mesclam diferentes tipos de ativos. Podem ser moderados ou arrojados, dependendo da estratégia.

Fundos de Ações: investem em ações de empresas na bolsa de valores. Têm maior potencial de retorno, mas também mais volatilidade.

Para quem não tem tempo de acompanhar o mercado diariamente, os fundos são uma excelente alternativa para investir o 13º salário.

Ações: potencial de retorno elevado no longo prazo

Investir em ações significa comprar pequenas participações em empresas. É uma forma de se tornar sócio dos negócios que você acredita.

As ações oferecem duas formas de ganho:

Valorização: quando o preço da ação sobe, você pode vendê-la com lucro.

Dividendos: muitas empresas distribuem parte do lucro aos acionistas periodicamente.

Atenção: ações são investimentos de longo prazo e apresentam volatilidade. O preço pode subir e descer no curto prazo, mas historicamente, no longo prazo, o retorno é superior à maioria dos investimentos de renda fixa.

Para investir o 13º salário em ações, considere empresas sólidas, com bom histórico de lucros e pagamento de dividendos.

Fundos Imobiliários: renda passiva com imóveis

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) permitem que você invista em imóveis sem precisar comprar um imóvel físico.

Os FIIs investem em:

  • Shopping centers
  • Lajes corporativas
  • Galpões logísticos
  • Hospitais
  • Hotéis

A grande vantagem é receber rendimentos mensais, isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas. É como ter um aluguel pingando na conta todo mês.

Essa é uma excelente opção para quem busca renda passiva e diversificação.

Previdência Privada: planejando o futuro

A previdência privada é uma opção interessante para quem pensa no longo prazo e quer benefícios fiscais.

Existem dois tipos principais:

PGBL: permite deduzir até 12% da renda bruta tributável no Imposto de Renda. Ideal para quem faz declaração completa.

VGBL: não permite dedução, mas o IR incide apenas sobre os rendimentos. Bom para quem faz declaração simplificada ou é isento.

A previdência privada funciona melhor para prazos longos, acima de 10 anos. Investir o 13º salário nessa modalidade pode ser estratégico para complementar sua aposentadoria.

Estratégias práticas: como montar sua carteira de investimentos

Agora que você conhece as principais opções, vamos à parte prática: como distribuir seu 13º salário entre esses investimentos?

A resposta ideal depende do seu perfil e objetivos, mas vamos apresentar três estratégias diferentes:

Perfil Conservador: segurança em primeiro lugar

Se você tem baixa tolerância ao risco e prioriza segurança, sua carteira pode ser assim:

  • 60% Renda fixa
  • 20% Multimercados
  • 20% ativos globais

Essa distribuição oferece liquidez, segurança e proteção contra a inflação.

Perfil Moderado: equilíbrio entre segurança e rentabilidade

Para quem aceita um pouco mais de risco em busca de retornos maiores:

  • 55% Renda fixa
  • 25% Multimercados
  • 15% Ativos globais

Essa estratégia mantém uma base sólida em renda fixa, mas adiciona ativos de maior potencial de retorno.

Perfil Arrojado: buscando rentabilidade máxima

Se você tem alta tolerância ao risco, horizonte de longo prazo e busca rentabilidade elevada:

  • 30% Renda fixa
  • 25% Multimercados
  • 25% Renda variável
  • 20% Ativos globais

Lembre-se: perfil arrojado exige disciplina para não vender nos momentos de queda do mercado.

Erros comuns ao investir o 13º salário

Mesmo com as melhores intenções, é fácil cometer erros na hora de investir. Vamos aos principais:

Deixar tudo na poupança: a poupança rende menos que a inflação em muitos momentos. É desperdiçar oportunidade.

Investir sem reserva de emergência: investir todo o 13º salário em aplicações de longo prazo sem ter uma reserva pode forçar você a resgatar com prejuízo em uma emergência.

Seguir dicas de “especialistas” nas redes sociais: cuidado com promessas de retornos garantidos ou investimentos “milagrosos”. Se parece bom demais, desconfie.

Não diversificar: colocar todo o dinheiro em um único investimento aumenta seus riscos. Diversificação é proteção.

Investir sem conhecer: nunca invista em algo que você não entende. Busque conhecimento ou ajuda profissional.

Como começar a investir hoje mesmo

Investir o 13º salário é mais simples do que parece. Veja o passo a passo:

Abra uma conta em uma corretora: escolha uma corretora de valores reconhecida, com boas avaliações e custos baixos.

Faça sua análise de perfil: a maioria das corretoras oferece questionários para identificar seu perfil de investidor.

Comece pela reserva de emergência: priorize Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária.

Diversifique gradualmente: à medida que entende melhor os investimentos, vá diversificando sua carteira.

Mantenha aportes regulares: o 13º salário é um bom começo, mas investir mensalmente acelera seus resultados.

Simulação prática: quanto seu 13º pode render

Vamos a um exemplo real para você visualizar o poder dos investimentos.

Imagine que você investiu R$ 5.000,00 do seu 13º salário e consegue aportar mais R$ 500,00 por mês em investimentos que rendem, em média, 12% ao ano.

Em 5 anos: você terá aproximadamente R$ 46.000,00

Em 10 anos: seu patrimônio estará próximo de R$ 118.000,00

Em 20 anos: você terá acumulado cerca de R$ 502.000,00

Percebeu a mágica dos juros compostos? O tempo é seu maior aliado quando o assunto é investir.

Quando buscar ajuda profissional

Investir por conta própria é possível, mas nem sempre é a melhor opção, especialmente se:

  • Você tem pouco tempo para estudar e acompanhar o mercado
  • Possui um patrimônio que exige estratégias mais sofisticadas
  • Busca otimização tributária
  • Quer personalizar investimentos para objetivos específicos

Um assessor de investimentos qualificado pode:

  • Analisar seu perfil e objetivos com profundidade
  • Apresentar oportunidades exclusivas do mercado
  • Rebalancear sua carteira periodicamente
  • Oferecer suporte em momentos de volatilidade
  • Ajudar no planejamento tributário e sucessório

A assessoria não tem custo adicional para o investidor na maioria das corretoras. O profissional recebe remuneração da própria corretora, não do seu bolso.

Investir o 13º salário é investir no seu futuro

Chegamos ao final deste guia completo sobre como investir o 13º salário.

A mensagem principal que queremos deixar é esta: cada real investido hoje é uma semente plantada para o seu futuro financeiro. O 13º salário não precisa ser apenas uma gratificação de fim de ano que evapora em consumo.

Ele pode ser o pontapé inicial para conquistar seus objetivos, construir patrimônio e alcançar a liberdade financeira que você merece.

Você está pronto para dar esse passo? Tem dúvidas sobre qual estratégia se encaixa melhor no seu perfil e objetivos? Fale gratuitamente com um de nossos assessores e descubra como multiplicar seu 13º salário de forma inteligente e segura.

Preencha o formulário abaixo, que logo entraremos em contato.

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.