Melhores FIIs para investir em 2026- como montar uma carteira preparada para o novo ciclo de juros

Melhores FIIs para investir em 2026: como montar uma carteira preparada para o novo ciclo de juros

Descubra os melhores FIIs para investir em 2026 e prepare sua carteira para o ciclo de queda de juros com estratégias inteligentes e práticas.

Escolher FIIs para investir em 2026 pode se tornar uma das estratégias mais interessantes para quem deseja aproveitar um possível início de ciclo de queda da Selic.

Com a taxa atualmente em 15% e as projeções indicando cortes graduais a partir do próximo ano, uma reprecificação relevante dos Fundos Imobiliários poderá ser observada.

Neste guia, você verá quais setores tendem a se beneficiar desse movimento, quais indicadores devem ser analisados e como estruturar uma carteira mais resiliente para o novo cenário.

Por que 2026 pode ser um ano estratégico para investir em FIIs?

Com a perspectiva de redução de juros, o mercado tende a reavaliar o valor presente dos fluxos futuros de renda dos FIIs.

Isso significa que muitos ativos podem acabar reprecificados para cima, especialmente aqueles cuja renda é vista como estável e previsível.

Além disso:

  • O custo de financiamento de projetos tende a cair.
  • Novas emissões podem ser realizadas com mais facilidade.
  • A confiança no setor imobiliário costuma ser reforçada nesses ciclos.

Não por acaso, em ciclos anteriores de queda da Selic, diversos fundos tiveram forte valorização — movimento que pode ser replicado em 2026.

O que avaliar antes de escolher FIIs para investir em 2026?

Mesmo em um cenário positivo, uma análise cuidadosa deve ser feita. Alguns critérios tornam a seleção mais estratégica:

📌 1. Setor do fundo

Os segmentos podem reagir de maneiras diferentes à queda de juros. Fundos logísticos, por exemplo, podem ser impulsionados pelo crescimento do e-commerce. Já fundos de papel tendem a desacelerar quando os indexadores ligados a juros diminuem.

📌 2. Qualidade dos contratos

Indicadores como duração média (WAULT), índice de reajuste (IGP-M ou IPCA), vacância e inadimplência precisam ser lidos com atenção.

Boa parte dos resultados dos FIIs é sustentada por contratos sólidos e previsíveis.

📌 3. Localização e atratividade dos imóveis

Imóveis bem posicionados, com potencial de valorização e liquidez, costumam responder melhor a mudanças de ciclo econômico.

📌 4. Histórico de gestão

Gestoras experientes tendem a tomar decisões mais equilibradas em momentos de turbulência e capturam oportunidades rapidamente quando o mercado vira para cima.

Principais categorias de FIIs para ficar no radar em 2026

A seguir, veja como cada tipo de fundo pode se comportar diante das expectativas econômicas.

FIIs de Tijolo

shopping center

Os fundos de tijolo são compostos por imóveis físicos — como galpões, lajes corporativas, shoppings e centros de distribuição.

Em ciclos de queda de juros, esse tipo de fundo costuma ser beneficiado, porque:

  • O valor dos imóveis tende a subir.
  • As taxas de desconto dos fluxos diminuem.
  • A demanda por imóveis comerciais pode ser aquecida.

Setores que podem se destacar:

🏬 Lajes Corporativas

A vacância vem caindo de forma gradual nos principais centros de negócios.

Com a melhora econômica, novas absorções podem ser observadas e contratos mais longos podem ser firmados.

🏪 Shoppings

Shoppings bem administrados já têm apresentado recuperação de fluxo e vendas.

Se a renda das famílias aumentar com juros menores, os resultados podem ser impulsionados.

📦 Logística

Esse segmento segue com demanda aquecida pelo e-commerce e reconfiguração da cadeia de distribuição.

Mesmo em juros altos, a vacância caiu. Num ciclo de estímulo, o setor pode atrair ainda mais investimentos.

FIIs de Papel

Os fundos de papel investem majoritariamente em créditos imobiliários (CRIs).

Em 2025, esses fundos foram favorecidos pela Selic alta, mas em 2026 pode ocorrer o movimento inverso.

Ainda assim, eles continuam importantes para dar previsibilidade e diversificação à carteira.

Por que ainda valem atenção?

  • Podem atuar como colchão de renda enquanto os de tijolo se valorizam.
  • Alguns FIIs carregam CRIs atrelados à inflação, que podem proteger o investidor de diferentes cenários.
  • A gestão ativa pode buscar operações com spreads mais interessantes.

FIIs Híbridos

Os híbridos combinam tijolo + papel ou diversos segmentos em um mesmo portfólio.
Esses fundos tendem a ser procurados quando há incerteza sobre qual setor vai liderar o ciclo, porque oferecem flexibilidade.

Uma carteira híbrida pode ser composta por:

  • Logística + CRIs
  • Lajes + shoppings
  • Diversificação entre cidades

Esse tipo de fundo pode se beneficiar de um movimento mais amplo do mercado, sendo uma alternativa relevante para 2026.

FIIs de Desenvolvimento

São fundos que investem em incorporação, retrofit ou construção de novos projetos.

A queda dos juros reduz o custo das obras e aumenta a margem potencial. Por outro lado, são fundos mais arriscados e exigem leitura aprofundada do investidor intermediário.

Exemplo prático:

Imagine um fundo que inicia a construção de um galpão logístico em 2026. Com juros menores, o financiamento é mais barato e o valor de venda/locação futura pode ser maior.

Esse tipo de fundo pode capturar essa diferença.

Exemplos ilustrativos de FIIs que podem ser analisados (não recomendação)

Para fins didáticos, seguem alguns exemplos genéricos, apenas para ilustrar setores:

  • Fundos logísticos de grande porte.
  • Fundos de shoppings com presença nacional.
  • Fundos de lajes em regiões consolidadas.
  • Fundos de papel com CRIs atrelados ao IPCA.
  • Fundos híbridos que equilibram tijolo e crédito.

As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo e não constituem qualquer tipo de aconselhamento ou recomendação de investimentos. Este conteúdo não leva em consideração objetivos específicos de investimento, situação financeira ou necessidades particulares de qualquer pessoa. O investidor deve, antes de tomar qualquer decisão, realizar sua própria avaliação e, se necessário, consultar um profissional qualificado.

Perguntas frequentes sobre FIIs para investir em 2026

A queda da Selic realmente beneficia FIIs?

Na maior parte dos ciclos, sim. Com juros menores, vários fundos acabam reprecificados, pois o mercado passa a aceitar taxas de retorno mais baixas.

Os FIIs de papel vão perder rendimento?

A renda pode diminuir em alguns casos, mas esses fundos continuam importantes em uma carteira equilibrada.

Compensa montar carteira só com FIIs de tijolo em 2026?

A diversificação costuma reduzir riscos. Combinar setores pode trazer equilíbrio entre renda e valorização.

É possível começar investindo com pouco?

Sim. Muitos FIIs têm cotas acessíveis e permitem aportes mensais.

Montando uma carteira inteligente de FIIs para 2026

Uma carteira equilibrada pode incluir:

  • Uma base sólida de fundos logísticos e de lajes.
  • Exposição estratégica a shoppings.
  • Um percentual menor em fundos de papel para manter estabilidade.
  • Eventualmente, participação em desenvolvimento para quem tolera mais risco.

Dessa forma, o investidor se posiciona para capturar tanto renda mensal quanto potencial valorização com a queda dos juros.

Quer aprofundar sua estratégia para 2026?

Se você deseja entender melhor como estruturar sua carteira, acompanhar tendências do mercado e se preparar para o novo ciclo econômico, vale participar do evento Investir Vinte 26.

O evento reúne especialistas, trilhas de conteúdo e análises que podem ajudar você a tomar decisões mais seguras no próximo ano.

Como você planeja posicionar sua carteira de FIIs para aproveitar as oportunidades de 2026? Toque na imagem abaixo e saiba mais!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.