Além do Dinheiro- quando a emoção interfere no legado

Como as emoções prejudicam seus investimentos e o que fazer para evitar isso?

Descubra como as emoções influenciam seus investimentos e aprenda estratégias para tomar decisões financeiras mais racionais e seguras.

A principal diferença entre humanos e máquinas é que sentimos, e isso pode ser tanto uma vantagem quanto um obstáculo no mundo dos investimentos. Afinal, as emoções nos investimentos podem influenciar diretamente o nosso bolso.

Um investidor conservador, por exemplo, tende a sentir medo diante de ativos com maior risco. E esse medo, dentro do seu perfil, cumpre um papel importante: evita grandes perdas.

Já um investidor com perfil mais agressivo sente-se à vontade ao assumir riscos em busca de maiores retornos. Ele entende que ganhos mais altos também envolvem mais incerteza e está disposto a lidar com isso.

Mas e quando surgem crises no mercado ou oportunidades que exigem decisões rápidas? Será que até o mais experiente dos investidores consegue manter a calma?

Como evitar que os sentimentos assumam o controle e coloquem tudo a perder? É isso que vamos explorar a seguir.

Por que nossas emoções impactam tanto as decisões financeiras?

A psicologia do investidor mostra que muitas das nossas escolhas não são feitas de forma racional. O campo das “finanças comportamentais” (ou behavioral finance) estuda justamente como vieses cognitivos e fatores emocionais influenciam o comportamento no mercado.

Sendo assim, quando o medo aparece, é comum que um investidor venda ativos em momentos de queda para “proteger” seu dinheiro, o que, na prática, pode consolidar prejuízos. Já a ganância pode levar à exposição excessiva em ativos de risco, sem qualquer respaldo na análise fundamental ou no perfil do investidor.

As emoções nos investimentos, como arrependimento e ansiedade, também são frequentes e têm sido estudadas por especialistas, é o que podemos observar no gráfico a seguir:

Sem dúvidas, a tomada de decisão, quando guiada pela emoção, tende a ser mais impulsiva e menos fundamentada. Com isso, erros se tornam mais comuns.

O efeito manada e o FOMO: quando seguir a maioria, é um erro

Um dos erros mais comuns no mercado é agir apenas porque a maioria está agindo. Esse comportamento, conhecido como “efeito manada”, é guiado pela necessidade emocional de se sentir parte de um grupo, mesmo que isso signifique ignorar sua própria estratégia.

Em um episódio da série Merlí. Sapere Aude, uma professora demonstra como ocorre o efeito manada, veja a seguir:

O FOMO (Fear of Missing Out, ou medo de ficar de fora) também pode ser prejudicial. Quando um ativo dispara de valor e atrai os holofotes, muitos investidores entram tardiamente, motivados pela emoção e não pela análise.

Em ambos os casos, a decisão é guiada pela pressa, pelo medo ou pela ganância e não por fundamentos. Isso pode resultar em prejuízos significativos e frustração.

Como se blindar emocionalmente nas crises financeiras

Lidar com as emoções nos investimentos durante uma crise é um dos maiores desafios enfrentados por investidores de todos os perfis.

Durante a pandemia de Covid-19, por exemplo, muitos ativos sofreram quedas abruptas. Investidores que se desesperaram e venderam suas posições no pânico acabaram perdendo a recuperação que veio poucos meses depois.

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Fonte: B3/Foto: G1

De acordo com dados históricos do mercado, é comum que os índices se recuperem após quedas acentuadas, mas isso só é aproveitado por quem consegue manter a calma e seguir com o plano de longo prazo.

Entre as estratégias recomendadas estão:

  • Ter uma política de investimentos bem definida;
  • Estabelecer metas e objetivos financeiros claros;
  • Diversificar a carteira para mitigar riscos;
  • Revisar periodicamente a carteira sem agir por impulso;
  • Contar com o suporte de uma equipe especializada.

Quando o plano é estruturado e acompanhado com disciplina, fica mais fácil resistir à pressão emocional.

Disciplina, rotina e planejamento: os antídotos contra a emoção

Manter a racionalidade e controlar as emoções nos investimentos não é tarefa fácil, mas pode ser facilitada com alguns hábitos:

  • Tenha uma rotina de acompanhamento dos investimentos sem verificar a todo momento.
  • Evite notícias sensacionalistas e mantenha o foco nos seus objetivos.
  • Reforce seus conhecimentos financeiros para aumentar a confiança.
  • Documente suas decisões e os motivos por trás delas. Isso ajuda a analisar o que funcionou (ou não).

Essas práticas ajudam a construir uma relação mais sólida com o dinheiro, baseada em planejamento e menos suscetível a oscilações emocionais.

Emoção não é inimiga, mas precisa ser controlada

Não sentir é impossível, e não deveria ser o objetivo. As emoções ao investir são parte da experiência. Mas para proteger o seu patrimônio e tomar decisões mais acertadas, é fundamental que elas não sejam protagonistas nas suas escolhas.

Com apoio profissional, educação financeira e planejamento, é possível construir uma jornada mais segura e eficiente no mercado. Sua relação com o dinheiro não precisa ser movida pela pressão do momento, mas sim por escolhas conscientes.

E você, tem deixado as emoções nos investimentos falar mais alto nos seus investimentos ou já encontrou o seu equilíbrio?

Caso queira uma ajuda para investir com mais racionalidade e estratégia, preencha o formulário abaixo e converse com a nossa equipe de assessores.

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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