Neste texto você vai aprender:

A última década foi de um grande despertar do brasileiro para a importância (e necessidade!) de se investir bem. O mercado financeiro deixou de ser algo distante, reservado para grandes players e especialistas. Agora é algo do dia a dia das pessoas, de crianças a idosos, com todos os níveis de conhecimento (ou nenhum) sobre investimentos. Estudar o mercado é fundamental para investir bem, mas você pode facilitar o processo com o acompanhamento de um assessor de investimentos.

Muitos fatores contribuíram para este movimento, desde a popularização das corretoras e seus assessores de investimentos até a proliferação de fintechs (união das palavras financial e technology), mas passando também pelo amadurecimento do brasileiro com relação a seus investimentos, percebendo que os grandes bancos já falhavam há anos em entregar soluções boas para o correntista. Hoje, mais de 5 milhões de brasileiros já investem na bolsa de valores, em produtos diferentes dos tradicionais CDBs e poupança, os mais comuns em instituições bancárias.

 

Ainda há muito espaço para crescer

Esse número é avanço significativo, pois na década dos anos 2000 menos de 1 milhão de brasileiros tinha acesso à Bolsa de Valores. No entanto, o número representa pouco mais de 2% da nossa população, enquanto nos Estados Unidos mais de 58% das pessoas têm ações de alguma empresa de capital aberto. Como o Brasil teve por décadas uma taxa básica de juros nas alturas, o investidor não tinha muito incentivo para buscar ativos de maior risco e maior potencial de valorização, como ações, se acostumando a ter altas rentabilidades na renda fixa.

 

Juros positivos, mas o investidor perde dinheiro na prática

Como essa taxa básica, a Selic, chegou a cair para 2% ao ano em 2020 (tendo sido superior a 40% na década de 90 e ficando acima de 10% até 2009 e por boa parte da década seguinte), quem estava acostumado a ter um ganho real – aquele que supera a inflação – alto, passou a ter ganho real negativo – uma rentabilidade que é inferior à alta de preços, configurando na prática uma perda de poder de compra. Mesmo que o processo de migração de ativos de renda fixa para os de renda variável possa ser um pouco traumático para os investidores mais ansiosos, muitos se sentiram obrigados a fazê-lo para não ver o valor do seu dinheiro encolher a cada dia.

 

Entra em jogo o assessor de investimentos

É neste momento que o investidor se depara com uma escolha muito importante em sua trajetória financeira:

(1) optar entre se dedicar a estudar o mercado e investir tempo aplicando e acompanhando as oscilações e oportunidades ou

(2) confiar nas orientações de um assessor de investimentos que fará a curadoria e o acompanhamento dos ativos disponíveis.

Cabe ressaltar que não há escolha certa ou errada, mas sim a que mais se encaixa com o estilo de cada investidor. Uma ressalva: dado o histórico de atendimento e desempenho dos grandes bancos comerciais, somado à limitação que eles costumam enfrentar com relação aos ativos disponíveis para o investidor, não costuma ser a melhor das ideias investir nos tradicionais bancões.

 

Banco? Somente para serviços práticos, como transferências e empréstimos, mas não para investimentos!

Por quê? Exceto para segmentos private, estas instituições costumam ofertar apenas os seus próprios produtos, enquanto com um assessor vinculado a uma corretora a disponibilidade de ativos costuma ser vasta. Outra razão é a constante necessidade de se esquivar do gerente do banco, ofertando produtos que costumam servir mais aos interesses dele do que aos do cliente. Por fim e não menos importante, qual é o negócio de um banco? Definitivamente não é remunerar o máximo possível os investimentos dos seus correntistas, mas sim “vender” dinheiro para eles às taxas mais altas que estiverem dispostos a pagar. Na verdade, quanto menos um banco conseguir pagar ao investidor em um CDB, por exemplo, melhor para o negócio.

 

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Investir sozinho ou contar com um assessor de investimentos?

Voltamos, então, para a escolha vital: estudar e investir sozinho versus confiar em um assessor de investimentos credenciado. Há prós e contras em ambas as escolhas, então vamos a elas.

Como o tempo de não se precisar saber nada sobre investimentos para obter altos ganhos já passou, cada pessoa (e cada família) deve definir o quanto do assunto quer conhecer. Algumas noções sobre finanças são absolutamente necessárias para praticamente qualquer estilo de investidor. Acompanhar a taxa básica de juros (e, por consequência, quanto o CDI está remunerando), os efeitos da inflação na renda e nos valores poupados e em que altura o dólar anda hoje em dia são exemplos de aspectos importantes e sobre os quais é fácil encontrar informação.

 

Quer um exemplo?

Desde o início do Plano Real até o início dos anos 2000, os ativos mais seguros do Brasil (tanto que são tecnicamente chamados de ativos livres de risco), os títulos do Tesouro Nacional, chegaram a pagar mais de 20, 30, até de 40% ao ano! Se pudesse, você compraria títulos do governo que pagassem 20%a.a. por 30 anos, com garantia do Tesouro? Parece um excelente negócio, certo? E poderia realmente ser, mas um investimento deste tipo traria perigos que a instabilidade histórica do Brasil oferece.

Será que é possível prever com precisão satisfatória que rumo o nosso país vai tomar nas próximas três décadas? Será que não há a possibilidade de as nossas inconstâncias políticas e econômicas nos levarem novamente para aqueles patamares de inflação na casa das centenas e dos milhares pontos percentuais? Apesar de isto não estar nas expectativas do mercado para um futuro próximo, ninguém sabe ao certo e que pode ocorrer em prazos mais longos.

Ao olharmos para o lado…

Alguns dos nossos vizinhos provam que este perigo é possível. Tanto Argentina quanto Venezuela têm atualmente índices de inflação galopantes e com poucas perspectivas de diminuição em breve. No caso da Argentina, que tem uma matriz econômica mais parecida com a brasileira, a alta de preços beira 60% ao ano. Vamos utilizar este exemplo para aplicar ao nosso investimento hipotético de 20% ao ano de rentabilidade. Agora, já não parece mais um excelente negócio, não é mesmo? Muitos investidores que não entendem o efeito de destruição do poder de compra da inflação acabam vendo seu patrimônio encolher, mesmo que pareça que estão ganhando. É por isso que muitos ainda deixam dinheiro na poupança, que parece ter rentabilidade positiva (que costuma girar entre 6% e 8%), mas como tem rendido menos do que as altas de preços, acaba gerando “ganho real negativo”, ou seja, encolhendo o patrimônio do investidor.

 

Tudo isto para dizer que…

Alguém que tenha estudado o mercado e entenda a mecânica de remuneração dos ativos financeiros e índices como IPCA e IGP-M, por exemplo, estaria mais preparado para escolher seus investimentos. Agora, vamos falar sobre como o assessor de investimentos entra nesta equação. Trazendo os números para uma realidade mais atual, hoje existem ativos com bastante segurança pagando 14%, 15% ao ano, o que parece uma excelente rentabilidade.

Dentre as variáveis deste tipo de investimento estão:

  • Risco do emissor, que diz respeito a quem vai pagar os juros a você e o quão sólido esse pagador é para cumprir o combinado).
  • Prazo de vencimento do papel, ou seja, até quando você vai receber juros e o tempo mínimo que o dinheiro fica “preso” no investimento).
  • Juros em si, que é o quanto o emissor vai pagar a você pelo investimento.

A questão não é mais somente sobre rentabilidade, mas sim da segurança do ativo e de expectativas para o futuro. Será que no próximo mês não haverá algo mais rentável disponível no mercado, tornando mais inteligente aguardar um pouco ou comprar ativos de curto prazo?

Todas estas variáveis fazem parte do trabalho de um assessor de investimentos. Ele precisa estar diariamente atualizado com relação tanto ao que há de melhor quanto ao que se espera para o futuro, próximo ou mais distante. Para isto, assessores contam com o apoio das equipes de analistas das corretoras que representam e das chamadas “casas de análise”. Essas empresas têm como principal objetivo coletar e processar dados sobre o mercado. Além disso, elas fazem a elaboração de relatórios e sugestões para alimentar assessores e consultores de investimentos no apoio aos investidores. Alguém que invista e pesquise sozinho somente terá acesso a esse conhecimento se contratar e consumir os produtos destas casas de análise, o que consome consideráveis valores e tempo.

 

A commodity mais valiosa do mundo: seu tempo

Talvez o valor mais importante que um assessor de investimentos possa agregar a um investidor seja tempo. O acesso a informação de qualidade é praticamente ilimitado hoje em dia. O desafio é reunir todos os dados relevantes e, com base neles, tomar as decisões mais inteligentes e rápidas. Alguém por conta própria, que não seja especialista em mercado financeiro, provavelmente não teria tempo para ponderar todas as variáveis de forma a agir no timing certo. Isso acabaria por vezes prejudicando os resultados do seu portfólio. Como se costuma dizer na área de assessoria: o cliente deve investir seu tempo no seu trabalho, seja ele qual for, enquanto o assessor foca em preservar e multiplicar os frutos deste trabalho.

 

E ainda não falamos de ações na bolsa de valores

Até agora não falamos sobre um dos mais fascinantes e complexos aspectos do mercado financeiro: as ações. Até agora falamos da complexidade e dedicação necessárias para se fazer boas escolhas em renda fixa. Por outro lado, quando se trata de renda variável (ações de empresas listadas em bolsa de valores, fundos imobiliários, ETFs, BDRs e fundos de ações, por exemplo) os aspectos envolvidos na escolha de bons negócios são ainda mais variados e complexos. Eles envolvem a análise da saúde financeira de empresas e empreendimentos, dos rumos de setores específicos no Brasil e no exterior, de variáveis políticas, sociais e ambientais e muitos outros fatores.

 

Contando com especialistas em áreas específicas

Neste quesito, a vantagem de se contar com o apoio de um assessor é o apoio de equipes especializadas, para realizar as análises dos investimentos. Ou seja, quando uma sugestão chega ao investidor, ela já passou pela avaliação profissional de dezenas de pessoas qualificadas e outros assessores de investimento, aumentando as chances de acerto e poupando tempo desde a disponibilidade de algum valor para investir até a alocação final em algum ativo financeiro.

 

E os custos, como ficam?

Da mesma forma que um médico é remunerado para avaliar e cuidar da sua saúde, o assessor é remunerado para avaliar e cuidar da saúde dos seus investimentos. A diferença em relação à maioria dos profissionais é que o investidor não remunera diretamente seu assessor. Ele é comissionado pela corretora que representa, com base na receita gerada pelas compras e vendas realizadas pelo investidor.

No entanto, uma questão legítima é colocada com frequência. Ela é: como sei se meu assessor está escolhendo os ativos que são melhores para mim e não para a comissão dele? Igualmente ao que acontece com um médico, um mecânico ou um advogado, é absolutamente vital que o investidor conte com a confiança de seu assessor. Na hora de escolher o seu assessor de investimentos, busque conhecer sua trajetória, bem como a instituição que ele representa. Aqui na Faz Capital contamos com mais de 80 assessores de investimentos que são treinados para prestar um serviço de excelência, apresentando produtos que são verdadeiramente valiosos para você e sua carteiras de investimentos. Afinal, entendemos que, assim como os investimentos, relações sólidas são construídas no longo prazo.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.