ETF de Bitcoin

ETF de Bitcoin: tudo o que você precisa saber

Criado em 2008, o bitcoin revolucionou mercados. Após alguns anos à margem do mainstream, hoje é referência absoluta entre as milhares de criptomoedas inventadas. Semana passada, a SEC – Securities and Exchange Commission (a CVM dos EUA) – autorizou a operação de 11 fundos atrelados ao bitcoin, o que gerou movimentação bilionária no mercado global. Neste post vamos falar sobre estes fundos, chamados de ETF de Bitcoin.

🐣 Nasceu assim

Há muito mistério sobre a criação do bitcoin. Satoshi Nakamoto teria sido seu criador, mas até hoje não se sabe quem ele é ou se o nome é um pseudônimo para um grupo de pessoas.

O fato é que, a partir de 2009, o bitcoin passou a ser conhecido pelo público, que também foi introduzido ao conceito de mineração, o processo através do qual a criptomoeda é gerada.

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No Telescópio 🔭

A popularidade do bitcoin foi construída nos primeiros anos da década de 2010, quando seu valor passou de US$ 0,09 para mais de US$ 1.200, em 2013. Sempre muito volátil, chegou a voltar para perto de US$ 30 antes de iniciar uma sequência de altas que levaria sua cotação para próximo dos US$ 50.000, no início da década atual.

Sua fama de fazedor e destruidor de fortunas chamou a atenção de grandes investidores, que passaram a incluir pequenas posições da criptomoeda em seus portfólios. O problema era que, devido à falta de regulamentação, muitos investidores institucionais eram restritos ou vedados de operar com o bitcoin (e outras criptos).

A aprovação pela SEC da operação de fundos de ETF de bitcoin acaba funcionando como uma institucionalização das operações com a cripto mais famosa de todas. Agora, alguns trilhões de dólares a mais de investidores institucionais passam a poder operar neste mercado com mais intensidade.

No Microscópio 🔬

Os fundos liberados semana passada nos EUA são chamados de Spot Bitcoin ETFs, ou seja: o gestor adquire uma unidade da criptomoeda, emite cotas correspondentes e as vende ao investidor.

O que isso significa na prática? Que um operador regulamentado do mercado financeiro efetivamente guarda o bitcoin que o investidor compra. Até então, apenas fundos de derivativos, com contratos que apostavam em cotações futuras da cripto, estavam disponíveis no mercado.

Outra diferença é que agora o investidor não precisa recorrer às cripto exchanges, espécie de bolsa de valores exclusivas para trocas de bitcoins e outras moedas, com diferentes níveis de segurança (quem aí nunca ouviu falar de algum ataque hacker ou fraude em corretoras de cripto?).

Com a liberação da SEC, os ETFs de bitcoin passam a ser negociados nas bolsas de Nova York e na de Chicago. Um pouco mais de segurança, você não acha?

Como investir em ETF de Bitcoin

Abaixo, segue a lista dos 11 fundos de bitcoin que receberam autorização para operar:

✅ ARK 21Shares Bitcoin ETF (ARKB)
✅ Bitwise Bitcoin ETF (BITB)
✅ Fidelity Wise Origin Bitcoin Trust (FBTC)
✅ Franklin Bitcoin ETF (EZBC)
✅ Grayscale Bitcoin Trust (GBTC)
✅ Hashdex Bitcoin ETF (DEFI)
✅ Invesco Galaxy Bitcoin ETF (BTCO)
✅ iShares Bitcoin Trust (IBIT)
✅ Valkyrie Bitcoin Fund (BRRR)
✅ VanEck Bitcoin Trust (HODL)
✅ WisdomTree Bitcoin Fund (BTCW)

Consulte a sua conta broker global para verificar quais estão disponíveis, caso queira investir em bitcoin.

O que diferencia um fundo do outro? Basicamente, um fator: a taxa de administração.

Para atrair investidores, no momento, todos os grandes gestores zeraram suas taxas de administração para todos os investidores. Então, não faz diferença qual escolher, certo?

Errado. 😳

Assim que as isenções cessarem, as taxas começam a ser cobradas, e cada gestora tem as suas. No momento, não há como saber quais serão as taxas, mas muitas gestoras anunciaram quanto pretendem cobrar no futuro.

➡️ A BlackRock, com o fundo de código IBIT, divulgou que pretende cobrar 0,30% de taxa de administração ao ano.
➡️ VanEck (fundo de código HODL) e ARK (ARKB) pretendem cobrar 0,25% a.a.
➡️ A que se destacou (pelo menos na intenção) foi a Bitwise, anunciando que seu fundo Bitwise Bitcoin ETF (BITB) custará ao investidor 0,20% ao ano.

Se você estiver considerando ter um ETF de bitcoin em sua carteira, escolha um da lista e se prepare para bastante volatilidade. Após atingir a cotação máxima em dois anos, o bitcoin desabou 15% em horas, em um provável movimento de realização de ganhos após o lançamento dos ETFs.

Você tem estômago? Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que tenho que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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