Como investir em ouro no Brasil e proteger seu patrimônio

Como investir em ouro no Brasil e proteger seu patrimônio

Quer saber como investir em ouro com segurança? Veja as principais formas de investir, vantagens e cuidados para incluir o ouro na sua carteira em 2025.

Em momentos de incerteza econômica, inflação alta e instabilidade nos mercados, muitos investidores buscam alternativas mais seguras para proteger seu patrimônio. É nesse contexto que o ouro ressurge como uma das formas mais tradicionais e respeitadas de proteção.

O ouro é um dos ativos mais antigos e valorizados do mundo. Mesmo com o avanço da tecnologia e das finanças digitais, ele continua sendo uma escolha relevante para quem busca segurança e diversificação na carteira.

Neste artigo, você vai entender como investir em ouro de forma prática e acessível, conhecendo as principais opções disponíveis no mercado brasileiro. Vamos te mostrar os caminhos, as vantagens e os cuidados para incluir esse metal precioso na sua estratégia financeira.

Por que investir em ouro?

Investir em ouro pode ser uma escolha estratégica por diversos motivos. Apesar de não gerar renda (como dividendos ou juros), cumpre um papel essencial: preserva o poder de compra e reduz o risco da carteira em momentos de crise.

Abaixo, listamos os principais benefícios desse ativo tão tradicional:

Proteção em tempos de crise

O ouro costuma se valorizar em momentos de instabilidade econômica, política ou de queda na bolsa. É visto como um “porto seguro” quando os demais ativos estão em baixa.

Baixa correlação com outros investimentos

Ele se comporta de forma diferente da renda variável e até da renda fixa. Isso ajuda a equilibrar perdas e reduzir a volatilidade da carteira.

Proteção cambial

Como o ouro é cotado em dólar, ele tende a subir em reais quando há desvalorização da moeda brasileira. Isso protege o poder de compra do investidor em cenários de câmbio instável.

Preservação de valor no longo prazo

O ouro é um bem escasso e aceito globalmente. Ao longo do tempo, tende a manter seu valor, mesmo com oscilações pontuais no mercado.

Diversificação da carteira

Incluir ouro é uma forma inteligente de diversificar os investimentos e não depender totalmente de ações, imóveis ou renda fixa.

Com essas características, o ouro pode ser um excelente complemento para quem busca estabilidade e resiliência no portfólio.

Como investir em ouro: principais formas disponíveis no Brasil

Hoje em dia, existem diversas maneiras de investir em ouro, desde a compra do metal físico até produtos financeiros negociados na bolsa. Veja as principais opções:

1. Ouro físico (barras ou moedas)

A forma mais tradicional de investir em ouro é comprando o metal físico, geralmente em barras ou moedas certificadas. É comerciado por corretoras ou distribuidoras autorizadas pelo Banco Central. É ideal para quem deseja possuir o ativo de forma tangível e guardá-lo como reserva de valor.

No entanto, exige custódia segura (como cofres ou serviços especializados) e pode ter liquidez limitada, além de custos com armazenagem e spread na hora da venda. É uma alternativa mais indicada para investidores com perfil conservador ou como proteção patrimonial em longo prazo.

2. Fundos de investimento em ouro

Fundos de ouro aplicam seus recursos em contratos atrelados à cotação do metal. Você adquire cotas desse fundo por meio de corretoras, com aporte inicial acessível. A vantagem é não precisar lidar com o metal físico, contando com a gestão profissional dos recursos. São ideais para quem quer investir com praticidade.

Porém, é importante analisar as taxas de administração, que podem afetar a rentabilidade líquida, além da liquidez (nem todos permitem resgates imediatos). Esses fundos também seguem a tributação dos fundos de renda fixa.

3. ETFs de ouro

ETFs (fundos de índice) replicam o desempenho do ouro e são negociados na bolsa, como ações. O mais conhecido no Brasil é o GOLD11, que segue o preço do ouro internacional em tempo real. É uma forma prática e com alta liquidez, ideal para quem opera em home broker.

A rentabilidade está atrelada à variação do ouro e à oscilação do dólar, o que pode ser vantajoso em cenários de desvalorização do real. No entanto, envolve taxas de administração e possíveis custos de corretagem, além de estar sujeito à tributação de renda variável.

4. Contratos futuros e opções

Disponíveis na B3, os contratos futuros e opções permitem operar com alavancagem e alta exposição ao preço do ouro. São instrumentos mais complexos, voltados a investidores experientes, que buscam ganhos no curto prazo ou proteção (hedge) para outras posições. A negociação exige margem de garantia, conhecimento técnico e acompanhamento diário, já que são ativos voláteis e arriscados.

Podem ser interessantes como parte de uma estratégia avançada, mas não são recomendados para iniciantes. Além disso, têm vencimentos definidos e exigem planejamento na rolagem de contratos.

5. Ações de mineradoras de ouro

Investir em ações de empresas que exploram ouro é uma forma indireta de exposição ao metal. Empresas listadas na bolsa, como mineradoras, têm sua performance ligada ao preço do ouro — mas também a outros fatores, como custos operacionais, gestão e economia global. Isso significa que, mesmo com o ouro em alta, a ação pode cair se a empresa tiver problemas internos.

Por outro lado, essas ações podem oferecer dividendos e valorização superior ao ouro físico. É uma alternativa interessante para quem já investe em renda variável e busca diversificação com foco em commodities.

Qual é a melhor forma de investir em ouro para o seu perfil?

Escolher como investir em ouro depende diretamente do seu perfil de investidor, dos seus objetivos financeiros e do prazo em que pretende manter o investimento. A boa notícia é que o mercado oferece alternativas para todos os níveis de experiência e tolerância ao risco. Veja como identificar a mais adequada para você:

Perfil Conservador

Quem tem perfil conservador prioriza segurança, estabilidade e previsibilidade. Para esses investidores, o ideal é investir em fundos de ouro ou ETFs como o GOLD11, que permitem acompanhar a valorização do metal com praticidade, sem lidar com questões como custódia ou alta volatilidade.

O investimento é acessível, pode ser feito por meio de corretoras como a XP, e exige pouco acompanhamento. A alocação deve ser pequena, apenas para diversificação. Evite contratos futuros e ações de mineradoras, que têm oscilações intensas e exigem maior tolerância ao risco.

Perfil moderado

Investidores moderados buscam um equilíbrio entre segurança e rentabilidade. Nesse caso, é possível diversificar o investimento em ouro com diferentes formatos: ETFs, fundos e até uma pequena posição em ouro físico com custódia segura. Também pode ser interessante incluir ações de mineradoras mais sólidas, pensando no longo prazo.

O importante é manter o controle de risco, equilibrando as exposições com outros ativos menos voláteis da carteira. Para esse perfil, o ouro pode ocupar entre 5% e 10% da carteira total, como forma de proteção contra instabilidade econômica ou cambial.

Perfil arrojado

O investidor arrojado aceita riscos mais altos em busca de retornos maiores. Além de ETFs e ações do setor, pode explorar contratos futuros e opções de ouro negociadas na B3. Essas operações exigem conhecimento técnico, acompanhamento diário e tolerância à volatilidade. A alavancagem permite ganhos expressivos, mas também pode gerar perdas relevantes.

Para esse perfil, o ouro pode ser tanto um ativo de proteção quanto uma oportunidade tática de curto prazo. Mesmo assim, é importante manter uma alocação consciente, sem comprometer o equilíbrio geral da carteira.

O ouro como peça estratégica da sua carteira

O ouro continua sendo um dos ativos mais eficazes para proteger o patrimônio em momentos de incerteza. Mais do que uma tradição, ele oferece equilíbrio, segurança e diversificação, qualidades valiosas em qualquer estratégia de longo prazo.

Com tantas formas de investimento disponíveis, escolher a melhor opção exige análise e alinhamento com seu perfil.

Quer ajuda para saber como investir em ouro do jeito certo?

Preencha o formulário abaixo e fale com um assessor da Faz Capital. Juntos, vamos encontrar a solução mais inteligente para proteger e fortalecer seus investimentos.

Você também pode baixar nosso e-book sobre Investimento em Metais Preciosos para aprofundar ainda mais seus conhecimentos clicando aqui.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.