Melhores investimentos para 2026 onde investir em um ano de eleições e mudanças econômicas

Melhores investimentos para 2026: onde investir em um ano de eleições e mudanças econômicas

Descubra os melhores investimentos para 2026 e veja onde colocar seu dinheiro em um ano de eleições, mudanças tributárias e novos ciclos econômicos.

Entrar em 2026 sem uma estratégia clara pode custar caro. Com eleições se aproximando, possível revisão tributária e expectativas de novo ciclo econômico, investidores experientes já começaram a reposicionar suas carteiras.

Neste guia completo sobre os melhores investimentos para 2026, um panorama aprofundado foi reunido para que decisões mais seguras possam ser tomadas.

A seguir, você verá como montar uma carteira preparada para volatilidade, oportunidades externas e tendências que devem ganhar força ao longo do ano.

O que esperar do cenário econômico em 2026?

A economia brasileira tende a ser marcada por incerteza política. Em anos de eleição, a volatilidade costuma aumentar e movimentos especulativos são intensificados.

Além disso, a reforma tributária deve continuar influenciando o mercado. Muitos ativos podem ser impactados pela forma como impostos serão redistribuídos entre setores.

O investidor que antecipa movimentos não depende do improviso. Por isso, entender o ambiente macro se torna essencial para definir os melhores investimentos para 2026.

1. Renda fixa deve voltar a ganhar protagonismo

Mesmo que ciclos de queda na Selic sejam esperados, a renda fixa tende a permanecer como parte relevante da carteira.

Títulos indexados à inflação (IPCA+)

Eles podem ser vistos como um dos principais instrumentos de proteção. Com eleições, pressões inflacionárias costumam aparecer e reservas indexadas ao IPCA são valorizadas.

Exemplo prático:
Um IPCA+ com taxa real acima de 5% ao ano garante ganho acima da inflação, independentemente do cenário político.

Pós-fixados (CDI)

Eles têm sido usados como “porto seguro”. Com possibilidade de volatilidade no câmbio e no mercado acionário, parte da carteira pós-fixada ajuda a equilibrar o risco.

Títulos isentos

CRI, CRA e debêntures incentivadas podem continuar sendo procurados por quem busca retorno líquido mais interessante. O risco, porém, deve ser analisado caso a caso.

2. Fundos imobiliários seguem como alternativa sólida, mas com novas regras de tributação

Os Fundos Imobiliários (FIIs) continuam sendo vistos como uma forma eficiente de gerar renda recorrente e diversificar o portfólio. No entanto, para 2026, um ponto crucial precisa ser considerado: as mudanças tributárias que alteram a forma como os rendimentos serão taxados.

A partir de 1º de janeiro de 2026, os rendimentos de cotas emitidas após essa data passam a ser tributados em 5% de Imposto de Renda para pessoas físicas. Já os investidores que compraram cotas emitidas até 31 de dezembro de 2025 seguem beneficiados pela isenção — mesmo que os rendimentos sejam recebidos depois de 2026.

Essa diferenciação cria duas categorias de FIIs na carteira:

  • Cotas “antigas”, com isenção mantida, que tendem a ser mais disputadas e valorizadas por quem prioriza renda líquida.
  • Cotas “novas”, emitidas a partir de 2026, que continuam atrativas, mas exigem comparação mais criteriosa com alternativas de renda fixa e crédito privado.

Além disso, o ganho de capital com a venda das cotas continua sendo tributado, agora com alíquota que pode ser ajustada a 17,5%.

Segmentos que podem se destacar

  • Logística: impulsionado por e-commerce.
  • Renda urbana: crescimento de lajes e varejo premium.
  • Papel: indexados ao CDI ou IPCA, protegendo o investidor da inflação.

Saber diferenciar FIIs defensivos de FIIs de crescimento será essencial para construir posição consistente.

3. Ações brasileiras podem gerar oportunidades — mas com seletividade

A Bolsa tende a ficar mais barata em períodos de incerteza, o que cria oportunidades.

Porém, movimentos de curto prazo serão intensos. Por isso, os melhores investimentos para 2026 na renda variável devem ser escolhidos com cautela.

Setores que podem se beneficiar

  • Energia e saneamento: historicamente defensivos.
  • Exportadoras: beneficiadas por dólar mais alto.
  • Empresas ligadas ao agronegócio: Brasil segue como potência global.

Exemplo:
Se o dólar disparar durante o período eleitoral, empresas como Suzano e Vale tendem a ser valorizadas por receita em moeda forte.

4. Investir no exterior se torna quase obrigatório

A diversificação geográfica será fundamental em 2026. Concentrar todo o patrimônio em um país que passa por eleições aumenta o risco da carteira.

Principais caminhos para investir fora do Brasil

  • ETFs internacionais
  • Ações globais
  • Fundos multimercados com mandato global
  • Treasuries americanos
  • REITs

Alocações no exterior têm ajudado investidores a reduzir riscos estruturais e capturar oportunidades em economias mais estáveis.

Exemplo prático:
Quem possui 20% da carteira em dólar tende a sentir menos o impacto de um eventual estresse político no Brasil.

5. Ativos dolarizados ganham espaço no plano estratégico

Em um ano sujeito a embates políticos, o dólar pode ser pressionado.

Por isso, ativos dolarizados têm sido usados como forma de proteção:

  • Ouro
  • Fundos de ouro
  • Ações de empresas globais
  • Fundos cambiais
  • ETFs atrelados ao dólar

A ideia aqui não é especular, mas proteger parte do patrimônio de forma estrutural.

6. Multimercados podem se beneficiar da volatilidade

Com cenários incertos, gestores ativos costumam encontrar oportunidades interessantes.

Multimercados macro tendem a surfar movimentos de juros, câmbio e commodities. Já os quantitativos podem operar tendências e volatilidade com mais velocidade.

Esses fundos fazem parte da lista dos melhores investimentos para 2026 para quem já domina conceitos de risco, liquidez e estratégia.

7. Investimentos alternativos ganham relevância

Ativos alternativos têm sido adotados para descorrelacionar a carteira.

Principais alternativas

  • Fundos de crédito estruturado
  • Fundos de private equity
  • Infraestrutura
  • Venture capital (para perfis mais arrojados)

Esses ativos não dependem diretamente do humor da Bolsa, mas a liquidez costuma ser menor. Por isso, somente parte da carteira deve ser exposta a esse tipo de ativo.

Perguntas frequentes sobre os melhores investimentos para 2026

Vale a pena aumentar a exposição ao exterior?
Sim. Em ano de eleição, a diversificação internacional reduz riscos e aumenta a estabilidade da carteira.

A renda fixa será a melhor alternativa?
A renda fixa pode ganhar força, mas dificilmente será suficiente sozinha. Carteiras equilibradas são mais eficientes.

O dólar deve subir em 2026?
Oscilações são esperadas. Ano eleitoral costuma pressionar a moeda, mas movimentos serão determinados por fiscal, política e economia global.

Como montar sua carteira para 2026: passo a passo

  1. Defina objetivos financeiros claros.
  2. Estabeleça seu nível de risco.
  3. Crie uma base de renda fixa sólida.
  4. Adicione renda variável com seletividade.
  5. Inclua ativos internacionais.
  6. Diversifique com alternativas.
  7. Reavalie trimestralmente.

Esse processo permite que riscos sejam equilibrados antes dos meses mais turbulentos da política.

Por que começar agora?

Quem se adianta costuma capturar preços mais atrativos. Muitas assimetrias aparecem antes que o noticiário eleitoral tome conta do mercado.

Além disso, ajustes tributários podem mudar regras importantes. Preparar sua carteira agora é uma forma de proteger e ampliar patrimônio.

Quer aprofundar sua estratégia para 2026?

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.