Fundos Imobiliários (FIIs)- vale a pena investir agora

Fundos Imobiliários (FIIs): vale a pena investir agora?

Descubra se investir em Fundos Imobiliários (FIIs) ainda vale a pena com a Selic em alta e veja como gerar renda passiva mesmo em cenários desafiadores.

Com a taxa Selic fixada em 14,75%, é natural que muitos investidores repensem suas estratégias. A renda fixa voltou a oferecer retornos atrativos, mas isso significa que os Fundos Imobiliários (FIIs) devem ser deixados de lado? A resposta pode ser mais estratégica do que parece, especialmente para quem busca uma fonte de renda passiva e diversificação de carteira.

Neste artigo, você vai entender se ainda vale a pena investir em FIIs neste cenário e como aproveitar melhor esse tipo de investimento, mesmo com os juros em alta.

O que são os Fundos Imobiliários (FIIs)?

Os Fundos Imobiliários são uma forma de investimento coletivo em ativos do setor imobiliário. Ao adquirir cotas de um FII, o investidor passa a ter direito proporcional aos rendimentos e à valorização dos imóveis ou títulos presentes na carteira do fundo.

A maior parte dos FIIs distribui seus lucros de forma mensal, o que os torna atrativos para quem busca geração de renda recorrente. Esses rendimentos são, em sua maioria, isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas — desde que algumas condições sejam atendidas.

Por que os FIIs perderam espaço com a Selic alta?

Quando a taxa Selic está elevada, como no cenário atual, os investimentos em renda fixa — como Tesouro Direto e CDBs — acabam oferecendo retornos mais previsíveis e com menor risco.

Por isso, muitos investidores têm direcionado mais capital para esse tipo de aplicação. A atratividade dos FIIs, que possuem variação de cotas e riscos ligados ao mercado imobiliário, pode parecer menor.

Contudo, os FIIs não devem ser analisados apenas sob o viés da Selic. O que pode estar sendo ignorado é o papel que eles desempenham como geradores de renda passiva e sua capacidade de valorização no médio e longo prazo.

Fundos Imobiliários (FIIs): vale a pena investir agora?

Para começar, temos que ter em mente que, assim como em qualquer outro investimento, diversos fatores devem ser observados, como o perfil e objetivos do investidor.

Dito isso, apesar da Selic alta, os FIIs continuam sendo uma alternativa relevante para diversificação e construção de renda. Alguns motivos justificam isso:

1. Renda passiva mensal

Uma das maiores vantagens dos FIIs é o pagamento mensal de dividendos. Mesmo que a valorização das cotas esteja sendo impactada pelo cenário de juros, os aluguéis recebidos continuam sendo distribuídos — e, em muitos casos, mantêm a rentabilidade acima da inflação.

Além disso, o reinvestimento desses dividendos pode acelerar o crescimento patrimonial, aumentando gradualmente a quantidade de cotas e, consequentemente, os valores recebidos mensalmente.

2. Cotação descontada = oportunidade?

Muitos FIIs vêm sendo negociados com desconto em relação ao valor patrimonial de seus ativos. Isso acontece porque parte do mercado está migrando para a renda fixa — abrindo espaço para quem está disposto a aproveitar o momento.

Com paciência e visão de longo prazo, essa desvalorização pode ser revertida. Quem compra cotas a preços baixos, além de garantir rendimentos, ainda pode se beneficiar com a valorização futura.

3. Heterogeneidade entre os fundos

Não se deve tratar os FIIs como um único tipo de investimento. Existem diversas categorias: fundos de tijolo (com imóveis físicos como shopping centers, galpões e lajes corporativas) e fundos de papel (compostos por títulos como CRIs e LCIs, atrelados a juros).

Enquanto os fundos de tijolo sofrem mais com a alta de juros, os fundos de papel tendem a se beneficiar, pois grande parte de seus ativos está atrelada ao CDI ou à inflação. Isso mostra que, mesmo em tempos de Selic elevada, oportunidades seguem sendo criadas dentro do próprio universo dos FIIs.

Estratégias para investir com inteligência

Para quem deseja entrar (ou permanecer) no mercado de fundos imobiliários, algumas estratégias podem ajudar:

Reinvista os dividendos

Ao reinvestir os rendimentos recebidos mensalmente, um efeito de crescimento composto é construído ao longo do tempo. O poder dos juros compostos, nesse caso, é potencializado pela frequência dos pagamentos.

Foque na qualidade do portfólio

Mais do que observar apenas a rentabilidade passada, é fundamental analisar os fundamentos do fundo: tipo de imóvel, vacância, localização, qualidade dos inquilinos e gestão do portfólio.

Diversifique entre tipos de FIIs

Uma carteira equilibrada deve conter tanto FIIs de tijolo quanto de papel. Dessa forma, os impactos negativos de um setor podem ser compensados pelo desempenho de outro, aumentando a resiliência da carteira.

Então, vale a pena?

Investir em Fundos Imobiliários em um cenário de Selic alta pode não ser o caminho mais óbvio — mas é justamente por isso que oportunidades estão sendo criadas. Com cotas descontadas, rendimentos mensais e possibilidade de valorização futura, os FIIs seguem relevantes para quem pensa no longo prazo.

A decisão ideal não está em escolher entre FIIs ou renda fixa, mas sim em entender o papel de cada ativo na composição de uma carteira estratégica.

Quer saber mais sobre fundos imobiliários? Separamos um vídeo que vai ajudar você!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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