FIIs vs Ações - onde investir para ter mais rentabilidade e segurança

Fundos Imobiliários ou Ações: qual é a melhor investimento para o seu perfil?

Descubra se Fundos Imobiliários ou Ações são a melhor escolha para seu perfil de investidor. Compare vantagens, riscos e estratégias para diversificar sua carteira.

No mundo dos investimentos, diversificação é uma das chaves para uma carteira rentável e segura. A ideia é alocar recursos em diferentes ativos e classes de ativos, para se proteger de flutuações do mercado e crises econômicas.

Uma tática comum é ter diferentes investimentos em renda fixa e variável. Mas ainda existe bastante variedade entre os ativos de cada classe, e nem sempre é fácil decidir qual melhor opção para você.

E é nesse ponto que vamos focar hoje. Quando você busca investimentos em renda variável, duas opções costumam se destacar: fundos imobiliários e ações. Cada uma tem características específicas, com vantagens e desvantagens, e podem ter impactos diferentes na sua carteira e retornos.

Embora você possa – e deva! – usar os dois tipos de ativos, é essencial entender a fundo as opções e como se encaixam na sua estratégia.

Para não ficar mais na dúvida entre fundos imobiliários ou ações, acompanhe o artigo até o fim!

O que são Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs)?

Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são veículos de investimento coletivo que aplicam recursos no mercado imobiliário. Um fundo é dono de imóveis comerciais e habitacionais, e gera renda através dos aluguéis ou valorização patrimonial desses imóveis.

Investindo em um FII, você tem o direito de receber parte dessa remuneração, proporcional ao número de cotas que comprou. Assim, você tem acesso a uma renda proveniente do mercado imobiliário sem a necessidade de compra direta. Alguns também investem em títulos financeiros do setor, oferecendo retorno por meio de juros e correção monetária.

Existem dois tipos principais de FIIs:

FIIs de tijolo:

São fundos que investem diretamente em imóveis, comprando e administrando imóveis como shoppings, escritórios e galpões logísticos. Os investidores ganham com aluguéis mensais e valorização das propriedades.

FIIs de papel:

Investem em ativos financeiros do setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). O retorno vem dos juros pagos nesses títulos.

Vantagens e desvantagens

Vantagens:

  • Renda passiva com dividendos mensais;
  • Tributação mais favorável (rendimentos isentos de IR para pessoas físicas);
  • Menor volatilidade em relação às ações.

Desvantagens:

  • Menor potencial de valorização no longo prazo;
  • Dependência do setor imobiliário e oscilação do mercado;
  • Liquidez inferior à de ações.

O que são ações e como funcionam?

Ações são frações do capital de uma empresa, e são negociadas na bolsa de valores. Quando você compra uma ação de uma companhia, está efetivamente se tornando sócio, podendo inclusive votar em assembleias em alguns casos. Isso permite que o investidor receba parte dos lucros da empresa através dos dividendos.

Um acionista tem retorno de duas formas: através dos dividendos já mencionados, ou da valorização, quando conseguem vender por um preço maior do que pagaram. São classificadas como small caps, empresas menores com potencial de valorização, e blue chips, companhias consolidadas, de grande porte e com bons dividendos.

Outra classificação diz respeito ao tipo de poder sobre a empresa e seus proventos:

Ações ordinárias (ON)

Garantem direito a voto nas assembleias da empresa, permitindo participação nas decisões corporativas. Normalmente, oferecem maior influência, mas podem ter menor previsibilidade no pagamento de dividendos.

Ações preferenciais (PN)

Dão prioridade no recebimento de dividendos e em caso de falência da empresa, mas não oferecem direito a voto ou possuem voto restrito nas assembleias.

Ações especiais (Golden Shares)

São ações que concedem ao governo ou a um acionista específico poder de veto em decisões estratégicas da empresa, garantindo controle sobre setores estratégicos.

Vantagens e desvantagens

Vantagens:

  • Maior potencial de retorno, com ações que podem apresentar valorização expressiva ao longo do tempo;
  • Distribuição de dividendos aos acionistas, proporcionando uma renda passiva;
  • Facilidade de diversificação, podendo investir em empresas de diferentes tamanhos e setores.

Desvantagens:

  • Alta volatilidade, com preço das ações podendo variar bastante;
  • Maior tributação: Os dividendos de ações estão sujeitos à tributação, o que pode reduzir o retorno líquido.

Perfil de investidor

Entender qual ativo é mais adequado para sua estratégia passa por descobrir qual seu perfil de investidor. Isso vai te ajudar a definir sua estratégia e a selecionar os melhores investimentos.

Veja os perfis e suas características:

Conservador:

prioriza segurança e previsibilidade, evitando grandes oscilações. Prefere investimentos com menor risco.

Moderado:

equilibra segurança e rentabilidade, aceitando certa volatilidade. Busca diversificar entre setores para otimizar ganhos sem expor-se a riscos excessivos.

Arrojado:

busca alta rentabilidade, aceitando riscos elevados. Aceita pequenas perdas para garantir maior ganho a longo prazo, e explora oportunidades de valorização e crescimento acelerado.

Você pode descobrir o seu perfil através do site ou app da XP.

Fundos Imobiliários ou Ações: qual escolher?

Nossa resposta sincera é: depente! Sabemos que não é o que você gostaria de ler, mas eles têm características distintas, embora ter uma carteira diversificada seja sempre uma ótima opção.

A questão é que perfis diferentes vão ter diferentes estratégias, o que vai levar a usos diferentes dos mesmos ativos. Vamos ver como você pode montar sua carteira de investimentos em fundos imobiliários e ações de acordo com as características do seu perfil:

Conservador:

Pode priorizar FIIs de tijolo para gerar renda passiva estável e complementar a carteira com ações de empresas consolidadas que pagam dividendos regulares.

Moderado:

O perfil moderado pode equilibrar FIIs de papel e tijolo para diversificação e investir em ações blue chips, combinando valorização patrimonial e renda passiva com menor risco.

Arrojado:

O investidor arrojado pode mesclar FIIs de papel mais rentáveis e ações de crescimento, incluindo small caps, buscando maior retorno, aceitando volatilidade e oscilações de mercado.

Construindo estratégias

Além de focar no seu perfil de investidor como orientação para os investimentos, você pode escolher entre diferentes estratégias. Algumas estratégias unem fundos imobiliários e ações para atingir objetivos específicos.

Veja alguns exemplos:

Carteira de Dividendos:

misturar FIIs e ações de empresas boas pagadoras de dividendos;

Diversificação Setorial:

ter FIIs de segmentos diferentes (logística, shoppings, lajes corporativas) e ações de setores variados (bancos, tecnologia, consumo;

Proteção Contra Inflação:

FIIs podem se beneficiar da valorização imobiliária, enquanto ações de setores estratégicos (commodities, energia) também podem servir como hedge.

Afinal, vale a pena incluir FIIs e ações em seu portfólio?

Fundos Imobiliários e Ações são tipos distintos de ativos, com vantagens e desvantagens, cada um com características próprias. E justamente por serem diferentes, funcionam muito bem como complementares.

Independente do seu objetivo, você deve construir sua carteira de investimentos com a diversificação em mente. Assim, você consegue aproveitas as vantagens de diferentes ativos, e se protege dos riscos que possam ter.

Se quiser saber como usar Fundos Imobiliários e Ações pode se encaixar e beneficiar sua estratégia de investimentos, preencha o formulário abaixo e fale com um de nossos assessores!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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