Hedge Agrícola

Como usar hedge agrícola para proteger sua lavoura

Neste texto você vai aprender:

Você, agricultor, já se viu à mercê das oscilações imprevisíveis dos preços agrícolas? Você investe tempo, recursos e energia na sua lavoura, apenas para ver seus lucros ameaçados por uma mudança repentina nos mercados. É aí que entra o hedge agrícola agronegócio.

Vamos explorar como essa estratégia inteligente pode proteger seus lucros e dar estabilidade aos seus negócios. 

O que é hedge? 

O termo hedge vem do inglês e significa “proteção” ou “cobertura”.  

No contexto financeiro, o hedge se refere a uma estratégia que visa minimizar o risco de perdas associadas a um ativo ou carteira de investimentos. Isso é feito através da realização de operações simultâneas em mercados opostos, de forma a neutralizar os efeitos de variações de preço. 

Suas vantagens são: 

👉🏻 Reduzir o risco de perdas: o principal objetivo do hedge é minimizar o impacto negativo das oscilações do mercado sobre o valor de um ativo ou carteira de investimentos. 

👉🏻 Proteger lucros: o hedge também pode ser utilizado para proteger lucros já obtidos, evitando que sejam perdidos devido a reversões do mercado. 

👉🏻 Gerenciar fluxo de caixa: o hedge pode ser utilizado para garantir previsibilidade no fluxo de caixa de uma empresa, especialmente importante para empresas que dependem de commodities ou moedas estrangeiras. 

👉🏻 Especulação: em alguns casos, o hedge pode ser utilizado para especular sobre a direção do mercado, buscando lucrar com movimentos de preços. 

Como se pronuncia “hedge”? 

A pronúncia correta do termo hedge em inglês é /hedʒ/, com um som semelhante ao “j” em português. É importante evitar a pronúncia /heɪdʒ/, que é um erro comum. 

Como funciona o hedge? 

Como já vimos, o hedge funciona através da realização de operações simultâneas em mercados opostos. Isso significa que, para cada posição comprada em um ativo, uma posição vendida equivalente é realizada em outro ativo relacionado.  

Ao fazer isso, o investidor cria uma “rede de segurança” que neutraliza os efeitos de variações de preço no ativo original. 

Existem diferentes tipos de hedge, cada um com suas próprias características e aplicações: 

🟡 Hedge com contratos futuros: esse tipo de hedge utiliza contratos futuros de commodities, índices ou moedas estrangeiras para proteger o valor de um ativo subjacente. 

🟡 Hedge com opções: as opções de compra (call) e venda (put) podem ser utilizadas para definir um preço mínimo ou máximo para um ativo, protegendo contra perdas ou garantindo lucros acima de um determinado nível. 

🟡 Hedge com swaps: os swaps são contratos financeiros que permitem trocar fluxos de caixa futuros entre duas partes, como taxas de juros ou moedas estrangeiras. 

Com esses instrumentos, um agricultor pode utilizar o hedge para proteger o valor de sua safra contra quedas nos preços do grão. Já um importador pode utilizar o hedge para se proteger contra a desvalorização da moeda estrangeira que ele precisa comprar. Por outro lado, um investidor pode utilizar o hedge para proteger o valor de sua carteira de ações contra uma queda do mercado. 

Quer saber mais sobre esses instrumentos de proteção? Assista a conversa com o Head de Renda Variável da Faz Capital, Alexandre Pletes:

Vale lembrar que o hedge não elimina completamente o risco, mas sim o reduz a um nível aceitável para o investidor. É importante considerar os custos e as taxas associadas ao hedge antes de utilizá-lo. 

Diferenças entre hedge agrícola e hedge cambial 

Tanto o hedge agrícola quanto o hedge cambial são estratégias de gestão de riscos que visam mitigar perdas financeiras decorrentes de flutuações de preços em seus respectivos mercados. No entanto, eles diferem nos ativos específicos que direcionam e nos riscos subjacentes que abordam. 

  • O hedge agrícola concentra-se na proteção do valor de commodities, como soja, boi gordo, açúcar cristal, café arábica, etanol ou milho, contra a volatilidade dos preços. Isso é particularmente importante para agricultores e empresas do agronegócio cujos lucros estão diretamente ligados aos preços desses produtos.

As técnicas de hedge agrícola envolvem o uso de instrumentos financeiros como contratos futuros, opções ou swaps para fixar um preço predeterminado para a commodity, protegendo o produtor de movimentos adversos de preços. 

  • O hedge cambial, por outro lado, visa o risco associado às flutuações das taxas de câmbio. Isso é crucial para empresas que realizam comércio internacional ou possuem exposição a moedas estrangeiras.

As estratégias de hedge cambial envolvem o uso de instrumentos financeiros semelhantes, como contratos futuros, opções ou swaps, para estabelecer uma taxa de câmbio fixa para uma transação futura. Isso protege a empresa de perdas devido a movimentos desfavoráveis da taxa de câmbio. 

O hedge agrícola protege a renda de agricultores e empresas do agronegócio, enquanto o hedge cambial protege a lucratividade de empresas envolvidas no comércio internacional ou com exposição à moeda estrangeira. Ao empregar essas estratégias de gestão de riscos, essas entidades podem navegar pelas incertezas do mercado com maior confiança e estabilidade. 

Fatores a serem considerados na escolha do tipo de hedge 

A escolha do tipo de hedge ideal depende de diversos fatores que influenciam a efetividade da estratégia na mitigação dos riscos específicos a serem enfrentados. Analisar cada um desses fatores com cuidado é crucial para tomar uma decisão estratégica e embasada. 

👀 Perfil de risco do produtor ou empresa

  • Aversão ao risco: considerar a tolerância ao risco da parte que está realizando o hedge. Opções mais conservadoras, como contratos futuros com preços fixos, podem ser adequadas para quem tem baixa tolerância ao risco, enquanto opções mais flexíveis, como opções, podem ser preferíveis para quem tem maior tolerância ao risco e busca potencial de lucros adicionais. 
  • Capacidade financeira: avaliar a capacidade financeira da parte para arcar com os custos e as margens de garantia associadas às diferentes estratégias de hedge agrícola. 

👀 Características do mercado

  • Volatilidade do mercado: levar em consideração a volatilidade do mercado da commodity em questão. Mercados mais voláteis exigem estratégias de hedge mais robustas, como contratos futuros ou opções com delta elevado, para proteger contra grandes oscilações de preços. 
  • Liquidez do mercado: avaliar a liquidez do mercado da commodity escolhida. Mercados mais líquidos oferecem maior facilidade de compra e venda dos instrumentos de hedge agrícola, minimizando os custos de transação e o risco de contraparte. 
  • Estrutura de mercado: considerar a estrutura do mercado, como a presença de monopólios ou oligopólios, que podem influenciar a dinâmica de preços e afetar a efetividade de algumas estratégias de hedge. 

👀 Objetivos específicos do hedge

  • Proteção contra perdas: se o objetivo principal é proteger contra perdas, opções de venda (put) ou contratos futuros com preços fixos podem ser adequados. 
  • Garanta um preço mínimo: se o objetivo é garantir um preço mínimo para a produção, opções de compra (call) ou contratos futuros com preços mínimos podem ser adequados. 
  • Especulação: se o objetivo é especular sobre a direção do mercado, opções com delta elevado ou contratos futuros com margens de garantia mais baixas podem ser utilizados, mas com maior risco de perdas. 

👀 Custos e taxas associadas

  • Taxas de corretagem: considerar as taxas de corretagem cobradas pelas plataformas de negociação ou pelos intermediários financeiros para a compra e venda dos instrumentos de hedge. 
  • Margem de garantia: avaliar os custos da margem de garantia exigida para as diferentes estratégias de hedge agrícola, especialmente para contratos futuros e opções. 
  • Custos de análise e monitoramento: levar em consideração os custos de análise de mercado, monitoramento das estratégias de hedge e assessoria profissional, se necessário. 

👀 Horizonte temporal do hedge

  • Curto prazo: para proteção contra flutuações de preços em um curto período de tempo, opções com vencimento próximo ou contratos futuros com entrega próxima podem ser adequados. 
  • Longo prazo: para proteção contra riscos de longo prazo, opções com vencimento distante ou contratos futuros com entrega em datas futuras podem ser utilizados. 

👀 Regulamentações e legislação

  • Verificar as regulamentações e legislações aplicáveis ao mercado de commodities e às estratégias de hedge escolhidas, para garantir o cumprimento das normas e evitar problemas legais. 

Ao considerar todos esses fatores e buscar orientação profissional quando necessário você pode escolher o tipo de hedge agrícola mais adequado para suas necessidades específicas, garantindo uma proteção eficaz contra os riscos do mercado e alcançando seus objetivos de forma mais segura e sustentável. 

Como fazer hedge agrícola (de soja, boi gordo, açúcar cristal, café arábica, etanol ou milho) 

1️⃣ Faça uma análise de mercado

  • Acompanhe as tendências do mercado de soja: estude o histórico de preços, fatores que influenciam o preço (clima, safras globais, demanda da China etc.) e projeções para o futuro. 
  • Identifique seus riscos específicos: avalie os riscos que podem afetar sua safra, como secas, pragas, doenças e variações bruscas de preço. 

2️⃣ Defina seus objetivos

  • O que você quer alcançar com o hedge? É proteger a margem de lucro, garantir um preço mínimo ou especular sobre a direção do mercado? 
  • Seu perfil de risco: você prefere uma estratégia mais conservadora ou está disposto a assumir algum risco para potencialmente lucrar mais? 

3️⃣ Escolha o tipo de hedge adequado

  • Contratos Futuros: você pode vender contratos futuros de soja na bolsa a um preço predeterminado para o momento da colheita. Isso garante um preço fixo, protegendo você de quedas bruscas. ⚠️ Atenção: Se o preço da soja subir, você pode ter lucro menor do que o obtido no mercado físico. 
  • Opções de Venda (Put): você compra uma opção de venda que lhe dá o direito, mas não a obrigação, de vender sua soja a um preço mínimo predeterminado. Isso garante um preço mínimo, mesmo que o mercado caia, mas você paga um prêmio pela opção. 
  • Combinação de estratégias: é possível combinar contratos futuros e opções para criar uma estratégia personalizada que atenda às suas necessidades específicas.

4️⃣ Implemente e monitore

  • Abra uma conta em uma corretora de valores: escolha uma corretora regulamentada e experiente no mercado de commodities agrícolas. 
  • Trabalhe com um profissional qualificado: busque a assessoria de um corretor experiente em hedge agrícola para auxiliar na escolha da estratégia e na execução das operações. 
  • Monitore o mercado e o desempenho do hedge: acompanhe a evolução do preço da soja e ajuste a estratégia, se necessário, para garantir a efetividade da proteção. 

 

Vamos a um exemplo prático: 

Imagine um produtor rural que está prestes a colher sua safra de soja em três meses. O mercado de soja está em alta, com o preço spot a R$ 220 por saca. No entanto, o produtor está preocupado com a possibilidade de uma queda nos preços da soja até o momento da colheita, devido a fatores como clima, safras internacionais ou mudanças na demanda da China. 

➡️ Objetivo: o objetivo do produtor é proteger sua margem de lucro e garantir um preço mínimo para sua safra, mesmo que o mercado caia. 

➡️ Estratégia de hedge: o produtor decide utilizar a estratégia de hedge com opções de venda (put). Ele compra uma opção de venda com preço de exercício de R$ 210 por saca, o que significa que ele tem o direito, mas não a obrigação, de vender sua soja a esse preço mínimo, mesmo que o mercado spot esteja abaixo desse valor. 

➡️ Análise 

  • Custo do hedge: o produtor paga um prêmio pela opção de venda, que representa o custo do hedge. Esse prêmio pode variar de acordo com o preço da soja spot, a volatilidade do mercado e o tempo até o vencimento da opção. 
  • Benefício do hedge: se o preço da soja spot cair abaixo de R$ 210 por saca até o momento da colheita, o produtor pode exercer sua opção de venda e vender sua soja a R$ 210, protegendo seu lucro. 
  • Risco do hedge: se o preço da soja spot subir acima de R$ 210 por saca, o produtor perde o prêmio pago pela opção, mas ainda pode vender sua soja no mercado spot a um preço mais alto. 

➡️ Resultado: no  dia da colheita, o preço spot da soja está a R$ 190 por saca. O produtor decide exercer sua opção de venda e vende sua soja a R$ 210 por saca, mesmo com o preço spot mais baixo. Dessa forma, ele protege sua margem de lucro e evita perdas significativas devido à queda do preço da soja. 

Como você pode começar proteger a sua produção 

 Para começar a proteger sua produção, é essencial aproveitar o conhecimento especializado que está enraizado no campo. Por isso, é hora de convidar os pequenos produtores a explorarem as oportunidades oferecidas pela proteção financeira.  

Mesmo aqueles que lidam com produções modestas podem adotar estratégias de hedge.

Ao ficar próximo da produção e entender não apenas o solo, mas também as nuances do mercado, é possível evitar surpresas desagradáveis, como quebras de safra devido a questões climáticas.  

Proteger a produção não é apenas uma medida preventiva, mas sim uma garantia de estabilidade e segurança financeira, algo que qualquer produtor, independentemente do tamanho de sua operação, pode e deve considerar.

Se você está preocupado com o mercado internacional ou com preço da sua própria produção, entre em contato com a gente

Ao implementar estratégias de hedge agrícola adequadas, você pode proteger o valor de sua safra, fixar preços mínimos ou especular sobre a direção do mercado, de acordo com seus objetivos e perfil de risco. 

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.