Terras raras

O que são terras raras, onde estão e como investir

Descubra o que são terras raras, onde estão no mundo e no Brasil, por que são estratégicas e como investir nesse mercado em crescimento.

Você já ouviu falar em terras raras? Esses minerais discretos, mas fundamentais, estão por trás de boa parte da inovação tecnológica que usamos no dia a dia. Eles são peças-chave na transição energética, no desenvolvimento de novos equipamentos e até em estratégias de segurança internacional.

Mas afinal, o que são terras raras, onde estão localizadas e como o investidor pode aproveitar essa tendência?

O que são terras raras?

Terras raras são um grupo de 17 elementos químicos que, apesar do nome, não são exatamente raros na natureza. Eles estão espalhados por diversos lugares do planeta, mas geralmente aparecem em pequenas concentrações e misturados a outros minerais, o que torna sua extração e separação mais desafiadoras.

O termo “rara” surgiu no século XIX porque, na época, os cientistas tinham enorme dificuldade em identificá-las e processá-las. Ainda hoje, o verdadeiro obstáculo está no refino: uma etapa cara, tecnicamente complexa e realizada por poucos países.

Para que servem as terras raras?

Esses elementos possuem propriedades únicas, como magnetismo, fluorescência e resistência ao calor. Por isso, estão presentes em setores estratégicos, como:

  • Motores de veículos elétricos.
  • Turbinas de energia eólica.
  • Smartphones, laptops e fones de ouvido.
  • Fibras ópticas e transmissores de telecomunicação.
  • Equipamentos médicos de alta precisão.
  • Aplicações aeroespaciais e de defesa.

De forma invisível, as terras raras viabilizam tecnologias que moldam a economia moderna.

Onde estão as terras raras no mundo e no Brasil

A maior parte da produção mundial está concentrada na China, que domina o refino e responde pela maior fatia da oferta global. Esse controle garante ao país enorme influência sobre os preços e a disponibilidade, o que gera preocupação em outras nações.

grafico terras raras

  • Estados Unidos e Austrália já buscam ampliar suas operações para reduzir a dependência.
  • União Europeia investe em reciclagem e inovação para diversificar fontes.
  • Brasil possui reservas significativas em estados como Minas Gerais, Goiás, Bahia e Amazonas. O potencial é grande, mas a exploração ainda é incipiente, exigindo avanços em infraestrutura e tecnologia.

Esse cenário deixa claro: as terras raras não são apenas um recurso mineral, mas um ativo estratégico no tabuleiro global.

Por que terras raras são tão estratégicas

O interesse crescente por terras raras pode ser explicado por três grandes fatores:

  1. Tecnologia – sem esses elementos, dispositivos modernos seriam maiores, menos eficientes e mais caros.
  2. Energia limpa – carros elétricos, painéis solares e turbinas eólicas dependem deles para funcionar em escala.
  3. Geopolítica – a concentração da produção em um único país torna a oferta vulnerável a tensões internacionais.

Como investir em terras raras

Investir em terras raras não significa comprar diretamente o minério, mas sim se expor a empresas e setores ligados a esses elementos. Existem três caminhos principais:

1. Ações de empresas ligadas ao setor

Investidores podem adquirir ações de mineradoras, refinadoras e companhias de tecnologia que utilizam terras raras em larga escala.

  • Vantagem: possibilidade de altos retornos se a empresa executar bem seus projetos.
  • Risco: muitas ainda estão em estágio inicial e podem enfrentar desafios regulatórios ou ambientais.

2. ETFs (fundos de índice)

Para quem busca diversificação, ETFs internacionais reúnem várias empresas do setor em uma única cota.

  • Vantagem: diluem riscos individuais e oferecem exposição global.
  • Risco: podem incluir empresas de diferentes países, inclusive ligadas a mercados mais voláteis.

3. Exposição indireta

Outra forma é investir em empresas que dependem fortemente das terras raras, como fabricantes de carros elétricos, turbinas eólicas e eletrônicos.

  • Vantagem: o desempenho não depende apenas da cotação do minério.
  • Risco: a influência das terras raras no resultado da empresa pode ser limitada em comparação a outros fatores.

Perguntas frequentes sobre terras raras

As terras raras são realmente raras?

Não. Elas são relativamente abundantes, mas em concentrações que dificultam a exploração comercial.

Quais são os riscos de investir em terras raras?

Os principais são a volatilidade dos preços, a dependência de projetos em desenvolvimento e a instabilidade geopolítica.

Qual o horizonte ideal para esse tipo de investimento?

Terras raras fazem mais sentido como uma aposta de médio e longo prazo, ligada às megatendências globais.

Exemplos práticos de impacto das terras raras

  • Mobilidade elétrica: sem ímãs permanentes produzidos a partir de terras raras, os motores de veículos elétricos seriam maiores e menos eficientes.
  • Energia renovável: turbinas eólicas dependem desses elementos para gerar energia de forma sustentável e em escala.
  • Defesa: radares, submarinos e aeronaves modernas utilizam terras raras em seus sistemas estratégicos.

Esses exemplos mostram como a vida cotidiana, a inovação e até a segurança nacional dependem de algo que passa despercebido pela maioria das pessoas.

O futuro dos investimentos em terras raras

A demanda deve continuar crescendo com a expansão das energias renováveis, da eletrificação e da digitalização. Ao mesmo tempo, a oferta segue limitada e concentrada, o que pode sustentar preços elevados e valorizar empresas do setor.

Para investidores, o segredo está em acompanhar as tendências, avaliar riscos e manter a diversificação. Terras raras podem ser um ingrediente valioso em um portfólio moderno, mas exigem estratégia e visão de longo prazo.

Quer conhecer as empresas mais promissoras, ETFs disponíveis e caminhos seguros para investir?

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.