municipal bonds

Conheça os Municipal Bonds (ou “munis”, para os íntimos)

Emprestar dinheiro para o Governo não é novidade. Talvez você faça isso com frequência, investindo em títulos do Tesouro Direto, por exemplo. Mas você já ouviu falar em municipal bonds?

No Brasil, somente o Governo Federal pode emitir dívida, mas em diversos países outras instâncias públicas também podem financiar suas atividades através de títulos vendidos a investidores. É deles que vamos falar esta semana em Ativos Globais.

É municipal… mas estados e distritos também podem!

Nos EUA, além dos famosos e seguros treasury bonds, existem os MUNICIPAL BONDS.

Apesar do nome, estes títulos de dívida podem ser emitidos (além, obviamente, de municípios) por governos estaduais, distritais e até mesmo autoridades de trânsito. 🤔

Basicamente, um destes entes públicos decide o valor que precisa para determinado projeto, define o prazo e os juros dos bonds e os coloca no mercado financeiro à disposição de investidores.

🐣 Nasceu assim

As primeiras emissões de bonds deste tipo foram feitas séculos atrás, pelas cidades-estados italianas. Mas o mercado de munis, como são comumente chamados, ganhou grandes proporções na Nova York do século XIX.

O primeiro muni do mercado moderno foi emitido em 1812 para financiar a construção de canais no Rio Hudson. Em seguida, centenas de projetos, de estradas e ferrovias a pontes e túneis, passaram a ser financiados diretamente pelos investidores privados através desses títulos.

No Telescópio 🔭

Hoje, o mercado de municipal bonds supera os US$ 4 trilhões nos EUA. Parece muito?

É bastante dinheiro, mas não se compara aos mais de US$ 15 trilhões do mercado corporativo americano.

Outros países também contam com esta opção de investimento. É o caso de Reino Unido, Canadá, Austrália, Japão e Alemanha, mas é mais difícil encontrá-los disponíveis em sua conta global para aquisição.

Para acessar bonds de países que não os EUA, é mais prático fazê-lo por meio de algum ETF, como o Vanguard Total International Bond Index Fund (veja mais à frente).

No Microscópio 🔬

Da mesma forma que as debêntures incentivadas aqui no Brasil, os munis costumam ter isenção de impostos. Porém, esse benefício muitas vezes é restrito aos residentes da região onde são emitidos ou a cidadãos americanos.

Por isto, para um investidor brasileiro, o ideal é escolher opções que não sejam isentas, mas que paguem juros mais elevados, para compensar.

Os principais riscos de se investir em municipal bonds são o político, de crédito e de liquidez. Vamos a eles:

  • Risco Político: mudanças de governo de ocasião ou instabilidades estruturais na região que emitiu o bond podem elevar o risco de calote.
  • Risco de Crédito: alguns bonds usam como garantia ativos da obra ou as receitas do projeto a ser realizado. Caso estes fracassem, o risco de não pagamento aumenta.
  • Risco de Liquidez: os munis raramente podem ser resgatados antes do prazo acordado na emissão. Devem ser negociados no mercado secundário, e sua venda antecipada pode gerar grande volatilidade.

Como Investir em municipal bonds?

Investir diretamente em projetos locais fora do Brasil pode ser um desafio e tanto.

Imagine ter que estudar e avaliar a obra de uma ferrovia a ser construída nos confins da província canadense de Saskatchewan. Uma tarefa não muito fácil para nós, investidores comuns.

O ideal é contar com um financial advisor com conhecimento local ou que possa fazer um filtro mais aprofundado das alternativas.

Outra opção é escolher municipal bonds de localidades bastante conhecidas e que tenham pouca chance de dar calote, como os ricos estados americanos da Califórnia, do Texas e de Nova York ou cidades como Londres e Montreal.

Para títulos americanos, você pode consultar os disponíveis, bem como seus prazos e juros, aqui.

Quem não quer escolher os ativos individualmente pode deixar a gestão para um fundo profissional.

O fundo Vanguard Total International Bond Index faz justamente isso pelo investidor. Ele tem em carteira municipal bonds, além de americanos, de diversos países sólidos, aqueles que chamamos de grau de investimento.

Ficha Técnica do Vanguard Total International Bond Index Fund

  • Preço Unitário: US$ 48,87
  • Código de Negociação em Nova York: BNDX
  • Dividendos no ano: 2,06%
  • Retorno no Ano: 4,29%
  • Retorno em 5 anos: -9,92%
  • Ativos Totais: US$ 85,19 bilhões

*Valores de abertura do dia 27/11/2023

Aviso legal

Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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