O que é uma debênture? Tudo o que você precisa saber para investir

Qual o melhor momento para investir em debêntures? Entenda o que é uma debênture, como funciona e como escolher o melhor cenário para investir.

Investir em títulos como debêntures pode ser uma boa alternativa para quem busca a segurança da renda fixa, com possibilidades de maior rentabilidade.

Esse investimento é atrativo em vários cenários econômicos. Em períodos de alta da taxa básica de juros, Selic, algumas debêntures oferecem rendimentos mais elevados. Já em momento de baixa, outras garantem proteção e rentabilidade. Tudo depende do tipo de rendimento das debêntures que você vai escolher.

Embora as debêntures apresentem um risco maior dentro da sua modalidade, ele ainda é menor comparado com a renda variável, como as ações.

Se você quer entender o que é uma debênture, como funciona e por que investir nelas, continue lendo esse artigo.

 

O que é uma debênture e como funciona?

Uma debênture é um título de dívida na modalidade de renda fixa, emitido por empresas privadas para captar recursos para projetos de médio e longo prazo.

Além disso, esses projetos podem ser tanto o aumento do capital ou expansão de produção de uma companhia, entre outros.

Na prática, quando você investe em uma debênture, você está emprestando dinheiro para a empresa e é remunerado por meio de juros.

Ao contrário de ações, em que o investidor vira acionista, o debenturista se torna o credor. Isso quer dizer que, em caso de dificuldades financeiras da companhia, você tem prioridade no recebimento dos juros.

Por outro lado, cabe ressaltar que este tipo de investimento apresenta riscos mais elevados, porque não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O FGC nada mais é do que uma proteção de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira, que alguns investimentos em renda fixa possuem. Ele funciona como garantia em caso de quebra ou não cumprimento dos pagamentos da empresa.

Nos últimos anos, as pessoas têm se interessado pelas debêntures, o que resultou no aumento no número de investidores nos últimos anos. Segundo a B3, o cenário de alta nas taxas de juros pode ter influenciado. Confira abaixo:

Mês Investidores PF em CDB Aumento Investidores PF em Debêntures Aumento
dez/20 6.095.572 213.135
dez/21 7.160.625 17,47% 300.847 41,15%
dez/22 10.433.947 45,71% 367.571 22,18%
dez/23 11.657.806 11,73% 470.528 28,01%

Fonte: B3

 

Quais são os tipos de debêntures?

Agora que você já sabe o que é uma debênture, vamos apresentar os diferentes tipos existentes. Cada tipo de debênture disponível no mercado possui características específicas, sobretudo em relação ao rendimento e aos direitos dos investidores.

Os principais títulos são:

Tipos de debêntures Características
Simples Não oferecem garantias específicas, com rendimento prefixado, pós-fixado ou híbrido.
Conversíveis Podem ser convertidas em ações da empresa emissora.
Não Conversíveis Não podem ser convertidas em ações, com rendimento mais alto.
Incentivadas Voltadas para projetos de infraestrutura, com isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Garantidas Oferecem garantias reais, como ativos da empresa, aumentando a segurança do investimento.
Subordinadas O pagamento ocorre após outras dívidas da empresa, com maior risco e rendimento mais alto.
Perpétuas Não têm data de vencimento, com pagamento de juros indefinido.
Híbridas Combinação de rentabilidade fixa e atrelada a um índice, como inflação (IPCA).

Rendimento das debêntures: veja como funciona

Chegou a hora de responder à dúvida que a maioria dos investidores possui: os rendimentos das debêntures.

Como já citamos no início do artigo, existem diferentes formas e a escolha do tipo de remuneração impacta diretamente no retorno do seu investimento e no seu risco.

Conheça os principais tipos:

➡️ Prefixada: a rentabilidade é definida no momento da compra e não muda até o vencimento do título. O investidor sabe exatamente quanto irá receber.

➡️ Pós-fixada: a rentabilidade está atrelada a um índice de referência, como o CDI ou a taxa Selic, e pode variar conforme esse índice.

➡️ Híbrida: combina uma taxa fixa com um índice de mercado, como a inflação, oferecendo uma rentabilidade que se ajusta ao longo do tempo.

 

Como investir em debêntures?

Como vimos, uma das vantagens de investir em debêntures está na rentabilidade que pode superar os demais investimentos em renda fixa.

Além disso, a oportunidade de diversificar o portfólio também é um atrativo.

Porém, para investir em debêntures, é necessário possuir uma conta de investimentos.

A partir do momento que você possui a conta, já poderá escolher os títulos para compor sua carteira. Caso você não possua muito entendimento, o ideal é contar com a ajuda de especialistas, os assessores da Faz Capital podem ajudar você nesta etapa.

Contudo, vale lembrar que quando as taxas de juro estão altas, as debêntures com rentabilidade pós-fixada tendem a ser uma boa opção, pois acompanham os índices de referência, como o CDI.

Já em momentos de queda da taxa Selic, as debêntures prefixadas podem ser mais interessantes, pois garantem uma rentabilidade fixada no momento da compra.

Que tal aprender mais sobre renda fixa? Este vídeo pode ajudar você:

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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