Open Finance

Open Finance: o que é e como funciona?

Saiba o que é Open Finance e como ele transforma o mercado financeiro. Veja como o compartilhamento de dados pode trazer serviços personalizados e eficientes.

O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, tem revolucionado o mercado financeiro desde 2021. Ao todo, foram mais de 42 milhões de usuários que aderiram ao sistema.

No entanto, ainda há um grande caminho a percorrer: 55% dos brasileiros desconhecem esse ecossistema financeiro, segundo a Datafolha.

Se você está entre aqueles que ainda têm dúvidas sobre o que é Open Finance e como ele funciona, continue lendo este artigo. Vamos apresentar as principais informações que você precisa para entender como esse sistema pode facilitar a sua vida financeira.

O que é Open Finance?

O Open Finance é uma iniciativa do Banco Central que possibilita o compartilhamento de dados de clientes que utilizam o sistema financeiro brasileiro entre instituições financeiras, desde que seja com o consentimento do usuário.

Em outras palavras, isso significa que você tem o controle sobre os seus dados financeiros e pode decidir com quais instituições deseja compartilhá-los.

Por exemplo, imagine que você tem uma conta corrente no banco X. Um cartão de crédito no banco Y e um investimento no banco Z. Antes do Open Finance, essas informações ficavam “isoladas” em cada instituição.

Agora, o sistema integra essas informações para que você receba ofertas mais personalizadas e otimize sua experiência financeira.

Como resultado, o consumidor é favorecido por um ambiente mais competitivo e transparente, que coloca ele como o centro de toda a operação.

Como funciona o Open Finance?

O funcionamento do Open Finance é muito simples: ao autorizar o compartilhamento de seus dados, as instituições financeiras têm acesso às informações necessárias para oferecer produtos e serviços que atendam melhor às suas necessidades.

Por exemplo, vamos supor que você tenha R$ 10 mil no CDB em um banco X. Ao compartilhar seus dados por meio do Open Finance, os bancos Y e Z podem analisar essa informação e propor condições melhores, como um CDB com maior rentabilidade ou custos mais baixos para o mesmo tipo de investimento.

Esse compartilhamento acontece por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações), que são tecnologias que garantem a segurança e a integridade dos seus dados.

Qual a diferença entre Open Banking x Open Finance?

O Open finance é uma evolução do Open Banking, com um alcance maior. Embora ambos sejam o compartilhamento de dados, há uma diferença importante:

Open Banking

Open Finance

Refere-se ao compartilhamento de dados relacionados exclusivamente a serviços bancários, como contas correntes e empréstimos.

Amplia o conceito do Open Banking, englobando também informações sobre investimentos, seguros, previdência e outros produtos financeiros.

 

O Open Finance é seguro?

Sim, o Open Finance é seguro. O Banco Central desenvolveu o sistema com base em diretrizes específicas, utilizando tecnologias avançadas para proteger os dados dos usuários.

Além disso, como já falamos anteriormente, você controla o compartilhamento de informações, que só ocorre com o seu consentimento e por um período determinado. Caso você decida revogar a autorização, o acesso é interrompido imediatamente.

Outro ponto importante é que as instituições participantes são rigorosamente regulamentadas e precisam seguir normas de segurança cibernética, o que garante uma segurança ainda maior.

Cabe ressaltar que o usuário também está protegido pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e pela Lei do Sigilo Bancário.

Quais os principais benefícios do Open Finance?

Se você quer entender melhor o que é Open Finance, aproveite para olhar para os diversos benefícios que ele oferece, tanto para consumidores quanto para o mercado financeiro. Confira alguns deles:

  • Maior personalização, pois as instituições podem oferecer produtos e serviços mais alinhados às suas necessidades.
  • Economia de tempo e dinheiro, uma vez que facilita para que as organizações compararem taxas, juros e condições, ajudando o cliente a economizar.
  • Acesso a melhores oportunidades, por exemplo, se outro banco tem uma taxa de crédito mais baixa, ele pode oferecer isso diretamente para você, com base nos dados compartilhados.
  • Inclusão financeira a partir do momento que mais pessoas podem ter acesso a serviços financeiros personalizados, mesmo aquelas que antes tinham pouca interação com o sistema bancário tradicional.

Como aderir ao sistema?

Agora que você já sabe como funciona o Open Finance e os benefícios que pode trazer para suas finanças, aderir ao sistema é muito fácil, basta seguir alguns passos simples:

  1. Escolha uma instituição participante e certifique-se de que o banco ou fintech está integrado ao sistema.
  2. Dê seu consentimento. A autorização para compartilhar dados pode ser feita diretamente no aplicativo ou site da instituição financeira.
  3. Defina quais dados e o período de compartilhamento.
  4. Revogue o compartilhamento a qualquer momento.

Vale lembrar que é um sistema gratuito e, mesmo que esteja disponível recentemente, ele está em constante aprimoramento.

Ele trouxe mais autonomia e oportunidades para os consumidores. Por isso, saber o que é Open Finance e entender como ele funciona é o primeiro passo para aproveitar todos os seus benefícios.

Se você tem conta na XP Investimentos, clique aqui e dê o consentimento para aderir ao sistema e usufruir das vantagens.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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