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Previdência Privada: Vale a pena? Como funciona e como escolher a melhor?

Cada vez mais brasileiros estão optando por investir parte de seu dinheiro em Previdência Privada!

Esse tipo de investimento, inclusive, já captou mais de R$ 25 bilhões só entre janeiro e fevereiro deste ano de 2023, segundo a Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

Mas, se você ainda não possui um plano de Previdência Privada, será que é uma boa ideia se juntar a esses investidores todos? 

Como esse investimento funciona? E, entre tantas opções, como escolher a melhor previdência privada para o seu perfil?

É isso tudo que vamos explicar no artigo de hoje, então acompanhe com atenção!

 

O QUE É E COMO FUNCIONA UMA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Antes de tudo, para entender como uma Previdência Privada funciona, a primeira coisa a fazer é observar o nome dela:

  • Previdência = Reserva financeira que se faz no presente pensando no futuro;
  • Privada = Não é oferecida de forma pública, pelo Governo;

Ou seja, é bem parecida com a Previdência Social (ou INSS), mas é oferecida de forma privada, por gestoras profissionais de investimento.

Então, é possível dizer que a Previdência Privada é uma maneira de poupar e investir para garantir uma renda futura.

Nela, você faz aportes durante o período de acumulação e, depois, resgata o dinheiro investido – seja de uma vez só, ou em recebimentos mensais, como a aposentadoria mesmo.

Os pagamentos que você faz podem ser mensais, de uma só vez ou, ainda, portabilizados de um plano já existente em outra instituição, o que é uma flexibilidade interessante que esse investimento oferece.

Além disso, quanto mais você investir e por mais tempo, mais seu patrimônio cresce.

 

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PREVIDÊNCIA PRIVADA E O INSS?

Certo, mas agora você pode estar se perguntando:

“Mas eu já contribuo com o INSS todo mês. Qual a diferença?”

No Brasil, a Previdência Social é uma contribuição obrigatória feita pelo trabalhador contratado pelo regime da CLT. 

Ou seja, você não pode escolher se quer ou não pagar ou estipular uma quantia para isso, e o dinheiro sai de seu salário bruto antes de chegar na sua mão.

Ao contrário da Previdência Social, a Previdência Privada permite que você determine o montante da sua contribuição no momento da contratação, e a ideia principal dela é ser um complemento aos recebimentos que o contratante espera ter pelo INSS.

Isso é importante porque sabemos que hoje é cada vez mais difícil pensar em se aposentar no Brasil pela Previdência Social com algum conforto.

A verdade é que a Previdência Pública enfrenta problemas, como um deficit gigantesco que vai requerer mais reformas no futuro, assim como foi necessário no passado:

Fonte: Senado Notícias

 

E sobre os valores?

Além disso, o teto do INSS, ou seja, o máximo que você pode receber da Previdência Social, hoje é de mais ou menos R$ 7.500, abaixo daquilo que muita gente gostaria de receber na sua aposentadoria.

Por isso, a Previdência Privada serve para dar uma segurança e tranquilidade a mais para as pessoas que não querem deixar sua aposentadoria totalmente nas mãos do Governo.

Além disso, a Previdência Pública não permite resgate antecipado de recursos, nem o resgate do montante total de uma única vez na solicitação da aposentadoria — a única opção é receber o valor mensal calculado e pago pelo governo

Em contrapartida, na Previdência Privada, você pode resgatar os recursos na hora que quiser após cumprir a carência.

Porém, apesar de ser a ideia principal, o complemento da aposentadoria está longe de ser o único uso desse tipo de investimento, como veremos a seguir:

 

QUAIS OS USOS DE UMA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Apesar de ser uma excelente alternativa para complementação de aposentadoria, a Previdência Privada também pode ser usada para outros objetivos, como:

Ou seja, pode ser mais um investimento que você usa para assegurar diversos objetivos futuros!

POR QUE INVESTIR EM UMA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

A Previdência Privada, além de te ajudar a alcançar os objetivos citados acima, também oferece muitas vantagens ao investidor em relação a investimentos semelhantes, como:

Vantagem 1 – Poupança forçada:

Dependendo do seu plano, a Previdência Privada “obriga” você a guardar uma parte da sua renda para aportes. Sem dúvidas, essa opção pode ajudar muitas pessoas com mais dificuldade de controle financeiro a conseguirem investir com regularidade.

Vantagem 2 – Não tem come-cotas:

Come-cotas é o apelido dado ao recolhimento periódico de IR sobre os rendimentos de determinados fundos. 

Em resumo, a cada seis meses, é feita uma tributação automática sobre os ganhos apurados pelo investidor naquele período, e esse dinheiro é tirado diretamente de suas cotas pela Receita. 

Na prática, isso diminui seu principal no período de acumulação, diminuindo sua rentabilidade.

Na Previdência Privada, não acontece isso, pois os Fundos desse tipo não são alvos de come-cotas, e o imposto é pago apenas no saque.

Vantagem 3 – Liquidez:

Na Previdência Privada, é possível solicitar retiradas do seu plano a qualquer momento, respeitando o prazo mínimo entre as solicitações.

Vantagem 4 – Facilitação de Sucessão Patrimonial:

O dinheiro colocado na Previdência Privada não vai para o “inventário” no caso do cliente faltar. 

O que isso significa na prática? 

Se você tem uma Previdência Privada e acaba falecendo, o dinheiro vai direto para o beneficiário, sem ficar em um processo judicial de inventário que, às vezes, dura bastante tempo.

Vantagem 5 – Empresa complementando aportes:

Além disso, várias empresas oferecem a possibilidade de complementar os aportes do trabalhador na Previdência Privada, o que pode acelerar muito a construção de seu patrimônio.

 

VALE A PENA TER UMA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Por tudo isso, acreditamos que todas as pessoas devem, no mínimo, buscar entender a Previdência Privada para ver se ela faz sentido para seu caso específico.

Talvez outros investimentos sejam mais do seu perfil? Sim

Porém, temos certeza de que muitas pessoas gostariam de investir nesse tipo de Previdência caso se sentissem com segurança para escolher uma…

E é por isso que, agora, vamos ensinar a escolher uma Previdência Privada certa para você!

 

COMO ESCOLHER UMA PREVIDÊNCIA PRIVADA?

Existem 3 passos fundamentais para escolher a sua Previdência Privada! Acompanhe:

 

Passo 1 – Escolher o tipo de plano

Primeiramente, existem dois tipos de previdência no mercado, o PGBL e o VGBL.

 

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre):

Essa modalidade permite ao investidor fazer contribuições dedutíveis da base de cálculo de Imposto de Renda em até 12% de renda bruta anual. 

Ou seja, se você tem uma renda bruta de 100.000 por ano, mas investe 12.000 por ano no PGBL, a renda sobre a qual incidirá seu IR será de 88.000, diminuindo o imposto pago.

O lado ruim, contudo, é que o imposto sobre o PGBL é calculado sobre o valor integral no resgate, não só o rendimento.

Por isso, PGBL é mais recomendada para um perfil de investidor que faz a declaração completa de Imposto de Renda e que está vinculado ao INSS tanto como contribuinte quanto beneficiário. 

(Dependendo de quanto você investir, pode ser que faça sentido passar a declarar no modelo completo para poder usufruir desse benefício.)

 

VGBL (Vida Gerador Benefício Livre):

Esse modelo é mais recomendado para um perfil de cliente com a declaração simplificada de Imposto de Renda ou que deseja investir mais que 12% de sua renda bruta anual tributável.

Isso porque o VGBL não tem contribuições dedutíveis da base de cálculo de IR e o cálculo do imposto a ser pago incide apenas sobre o rendimento, quando ocorre o resgate ou o recebimento da renda.

 

Passo 2 – Escolher o modelo de Tributação

Em segundo lugar, no momento da contratação do plano, você poderá optar entre dois diferentes tipos de regime tributário:

 

Regime Progressivo:

A alíquota na fonte é de 15% no resgate, com ajuste posterior na declaração de IR. É ideal, consequentemente, para quem não tem a opção de ficar um longo período – maior que 6 anos – sem fazer um resgate, ou seja, quem tem objetivos de mais médio prazo com a Previdência Privada.

Obedece a seguinte tabela:

Base de Cálculo Mensal

Alíquota

Parcela a deduzir do IRPF

Até R$ 1.903,99

De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,66

7,5%

R$ 142,80

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05

15,0%

R$ 354,80

De R$ 3.751,05 até R$ 4.664,68

22,5%

R$ 636,13

Acima de R$ 4.664,68

27,5%

R$ 869,36

 

Regime Regressivo:

As alíquotas de IR diminuem com o tempo, começando em 35% até chegar a 10% para prazos acima de 10 anos. É recomendada, portanto, para quem consegue manter os recursos no longo prazo.

Obedece essa tabela:

Prazo

Alíquota

Até 2 anos

35%

De 2 a 4 anos

30%

De 4 a 6 anos

25%

De 6 a 8 anos

20%

De 8 a 10 anos

15%

Acima de 10 anos

10%

 

É essencial que você escolha seu regime de tributação com cuidado para não pagar impostos desnecessários!

 

Passo 3 – Entender sua Previdência Privada

Após passar por esses 2 passos mais técnicos, é hora de fazer o que você faz em todo investimento e… entender no que está colocando seu dinheiro!

 

Tipos de Previdência Privada

Primeiramente, você precisa entender o tipo de Previdência no qual está investindo:

  • Renda Fixa Pós-fixada: Investe prioritariamente em Títulos Públicos e Privados Pós-fixados, com rentabilidade que varia de acordo com o indicador de referência.
  • Renda Fixa Inflação: Investe principalmente em títulos nos quais a rentabilidade tem variação atrelada à inflação.
  • Multimercados Macro: Tem estratégia baseada não só no cenário macroeconômico de médio prazo, como também no de longo prazo.
  • Multimercados Outros: Engloba diversas estratégias dentro da classe de Multimercados.

Então, pergunte-se sempre se a estratégia do Fundo está alinhada à sua tolerância ao risco e objetivos.

 

Taxas da Previdência Privada

Além disso, é importante entender o que você pagar, pois esse serviço tem taxas:

  • Administração: Taxa cobrada mensalmente pela administração do Fundo
  • Carregamento/Entrada: Percentual cobrado por cada produto aplicado
  • Saída: Percentual cobrado sobre cada retirada antecipada
  • Performance: Taxa cobrada quando o Fundo ultrapassa um benchmark de referência

Somente depois de ter escolhido a sua modalidade e sua tributação, de entender o Fundo e de estar confortável com suas taxas, você pode investir.

E aí, é foco total em acumular aportes!

Então, se mesmo depois dessa explicação toda você ficou com alguma dúvida, é bom lembrar que sempre ajuda ter a opinião de um profissional em escolhas como essa.

Aqui na Faz Capital, temos um time de profissionais de investimentos prontos para te ouvir, entender seus planos e objetivos, e te ajudar a escolher melhor seus investimentos.

E nossos especialistas estão totalmente preparados para te ajudar a selecionar uma Previdência Privada perfeita para você!

Se você quer falar conosco sobre isso, é só apertar o aqui!

 

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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