PGBL ou VGBL qual melhor modalidade de Previdência Privada

PGBL ou VGBL: qual melhor modalidade de Previdência Privada?

Descubra as diferenças entre PGBL e VGBL e saiba qual modalidade de previdência privada é ideal para você. Compare, entenda a tributação e evite erros!

Planejar o futuro financeiro é uma das decisões mais importantes para quem deseja ter tranquilidade na aposentadoria ou alcançar metas de longo prazo. E nesse caminho, a previdência privada surge como uma alternativa estratégica ao INSS.

Mas uma dúvida comum entre investidores é: PGBL ou VGBL, qual a melhor opção? Embora pareçam semelhantes, essas duas modalidades têm diferenças cruciais, especialmente no que diz respeito à tributação e aos benefícios fiscais.

Fazer a escolha certa pode significar pagar menos impostos e aproveitar melhor seu dinheiro ao longo dos anos. Já uma decisão mal pensada pode gerar custos desnecessários.

Neste artigo, vamos te ajudar a entender, de forma clara e objetiva, como funciona cada plano e qual se encaixa melhor no seu perfil e forma de declarar o Imposto de Renda.

O que é Previdência Privada e como ela funciona?

A previdência privada é uma forma de investimento voltada para o longo prazo. Ela é ideal para quem quer complementar a aposentadoria do INSS ou alcançar objetivos como estudar fora, comprar um imóvel ou garantir renda futura.

Ela funciona como um plano de acumulação: você faz aportes periódicos (ou esporádicos) e o valor investido é aplicado em fundos. Esses fundos podem ser mais conservadores ou mais arrojados — dependendo do seu perfil e dos seus objetivos.

Ao final do período de acumulação, você pode resgatar o valor total ou transformar o montante em uma renda mensal, que funcionará como um complemento da aposentadoria pública.

Os planos se dividem principalmente em duas modalidades: PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Ambos têm estruturas semelhantes, mas diferem na forma de tributação e nos benefícios fiscais. E é exatamente essa diferença que torna a escolha entre PGBL ou VGBL tão importante.

Entender como cada plano funciona ajuda a fazer uma escolha alinhada ao seu perfil e ao seu planejamento tributário.

PGBL ou VGBL: quais as principais diferenças?

Na hora de contratar um plano de previdência privada, entender a diferença entre PGBL ou VGBL é fundamental. Embora ambos sejam produtos de longo prazo com funcionamento parecido, o que muda — e muito — é a forma como o Imposto de Renda incide sobre eles.

A principal diferença está no benefício fiscal:

  • PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do IR, pois permite deduzir até 12% da renda bruta anual tributável. Porém, no resgate ou aposentadoria, o imposto incide sobre o valor total acumulado (contribuições + rendimentos).
  • VGBL é mais vantajoso para quem faz a declaração simplificada ou é isento. Nesse caso, o IR é cobrado apenas sobre os rendimentos, e não sobre o valor total.

Confira a comparação:

Característica PGBL VGBL
Dedução no IR Sim, até 12% da renda bruta Não
Incidência de IR Sobre o total (contribuições + rendimentos) Apenas sobre os rendimentos
Indicado para Quem declara IR completo Quem declara IR simplificado ou é isento

Saber essa diferença já evita muitos erros no futuro — especialmente na hora de declarar ou resgatar.

Como funciona a tributação no PGBL e no VGBL

Além da escolha entre PGBL ou VGBL, é essencial entender os dois regimes de tributação disponíveis: progressivo e regressivo. Essa escolha é feita no momento da contratação e influencia diretamente quanto você pagará de imposto no futuro.

Regime Regressivo

Ideal para quem pretende manter o dinheiro por mais tempo. As alíquotas começam em 35% e caem gradualmente até 10% após 10 anos. Esse regime beneficia o investidor de longo prazo, com impostos menores no futuro.

Regime Progressivo

Segue a mesma tabela do IR sobre salários (de 0% a 27,5%). É mais indicado para quem vai resgatar no curto prazo ou transformar o saldo em renda mensal no futuro.

Exemplo prático:

Se você investe R$ 100 mil e tem R$ 30 mil de rendimento:

  • No PGBL com regime regressivo, o IR será sobre os R$ 130 mil.
  • No VGBL com regime regressivo, o IR será apenas sobre os R$ 30 mil.

Essa escolha pode representar diferenças significativas no valor líquido que você receberá, por isso deve ser feita com cuidado.

Qual modalidade escolher?

A resposta é: depende. Depende principalmente de dois fatores: como você declara o Imposto de Renda e qual o seu objetivo com a previdência privada.

PGBL é uma boa opção se:

  • Você faz a declaração completa do IR.
  • Tem contribuições regulares à Previdência Social (INSS ou regime próprio).
  • Quer aproveitar o benefício fiscal agora, abatendo até 12% da sua renda bruta tributável.

VGBL é uma boa opção se:

  • Você faz a declaração simplificada ou é isento de IR.
  • É autônomo, MEI ou não tem contribuição regular ao INSS.
  • Prefere pagar IR apenas sobre os rendimentos no momento do resgate.

Essa decisão deve estar alinhada com seu planejamento financeiro e tributário. Por isso, se tiver dúvidas, o ideal é conversar com um especialista antes de contratar o plano.

Lembre-se: previdência privada é um investimento de longo prazo, e escolher a modalidade errada pode impactar diretamente o quanto você vai receber no futuro.

Erros comuns ao contratar uma previdência privada

Contratar um plano de previdência privada pode ser uma ótima decisão para sua segurança financeira a longo prazo. Mas, existem alguns erros frequentes que podem comprometer os resultados desejados. Veja os principais:

Escolher PGBL ou VGBL sem entender a diferença

Esse é o erro mais comum. Muitas pessoas contratam o plano apenas com base em indicação, sem saber como funciona a tributação de cada modalidade — o que pode resultar em pagamento desnecessário de imposto no futuro.

Ignorar as taxas do plano

Planos de previdência podem cobrar taxas de administração e carregamento. Taxas altas corroem os rendimentos ao longo do tempo. Sempre compare e busque planos com custos mais baixos e boa gestão.

Escolher regime tributário errado

Selecionar o regime progressivo ou regressivo sem pensar no prazo do investimento pode custar caro. Se você pretende manter o plano por muitos anos, o regime regressivo costuma ser mais vantajoso.

Resgatar antes da hora

Retirar o dinheiro antes do prazo planejado pode gerar perda de rentabilidade e tributação mais alta. Previdência é para objetivos de longo prazo — e precisa ser tratada como tal.

Evitar esses erros é o primeiro passo para fazer a previdência privada trabalhar a seu favor.

PGBL ou VGBL: qual o melhor plano?

Escolher entre PGBL ou VGBL não é apenas uma questão técnica, mas sim estratégica. Entender a diferença entre as modalidades, saber como funciona a tributação e identificar o que faz mais sentido para seu perfil são passos essenciais para construir um plano de previdência realmente eficiente.

Mais importante do que escolher o “melhor plano” é escolher o plano certo para você. É preciso considerar sua renda, sua forma de declarar o IR, seus objetivos de longo prazo e seu momento de vida.

E você não precisa decidir isso sozinho.

Quer ajuda para escolher a melhor opção de previdência privada para o seu perfil?

Preencha o formulário abaixo e fale com um assessor da Faz Capital. Vamos te ajudar a tomar a melhor decisão com segurança, clareza e planejamento.

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.