CDB ou CDI- Quais as principais diferenças

CDB ou CDI: Quais as principais diferenças?

Descubra as principais diferenças entre CDB e CDI, entenda como cada um funciona e aprenda a escolher o melhor investimento de renda fixa para seu perfil. Leia agora!

Se você já pesquisou sobre investimentos de renda fixa, com certeza se deparou com os termos CDB e CDI. Eles aparecem em praticamente todas as conversas sobre rentabilidade, aplicações bancárias e estratégias conservadoras. Mas, afinal, por que esses dois nomes tão parecidos causam tanta confusão?

A resposta está no fato de que o CDB geralmente rende um percentual do CDI. Ou seja, apesar de parecerem equivalentes, CDB e CDI são coisas diferentes: um é um tipo de investimento, o outro é uma taxa de referência. E entender essa diferença é essencial para tomar melhores decisões com seu dinheiro.

Neste artigo, vamos explicar o que é o CDI, o que é o CDB, como eles se relacionam e — principalmente — quais as diferenças fundamentais entre eles. Se você quer sair desse texto sabendo interpretar propostas como “CDB com 110% do CDI“, está no lugar certo!

O que é CDI e qual seu papel no mercado financeiro?

O CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa que representa o custo do dinheiro emprestado entre os próprios bancos. Esses empréstimos de curtíssimo prazo são feitos para que as instituições financeiras fechem o caixa do dia dentro das exigências do Banco Central.

Mas o que isso tem a ver com você, investidor? Tudo! ️

Acontece que o CDI se tornou um dos principais referenciais de rentabilidade da renda fixa no Brasil. Isso significa que muitos investimentos — como CDBs, LCIs, LCAs, fundos DI e outros — rendem um percentual do CDI. Ele funciona como uma “régua” para comparar o desempenho dessas aplicações.

Por exemplo, se o CDI está em 10% ao ano e um CDB promete pagar 100% do CDI, isso significa que ele renderá esses mesmos 10% ao ano (antes de impostos). Já um CDB que paga 110% do CDI renderá mais — 11% ao ano nesse cenário.

Resumindo: o CDI é uma taxa de referência, não um investimento. Você não aplica diretamente nele, mas ele influencia o quanto seu dinheiro pode render em diversas aplicações.

O que é CDB e como ele rende?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um tipo de investimento em que você empresta dinheiro para um banco em troca de uma remuneração. Em outras palavras, o banco capta recursos com você — investidor — para financiar suas atividades, como conceder empréstimos. Em troca, ele te paga juros

Existem três tipos principais de CDB:

  • CDB prefixado: a taxa de juros é definida no momento da aplicação, e você já sabe quanto vai receber no vencimento.
  • CDB pós-fixado: o rendimento está atrelado a um índice, geralmente o CDI (ex: 100% do CDI).
  • CDB híbrido: mistura uma parte fixa com outra atrelada à inflação (ex: IPCA + 5% ao ano).

Na prática, quando alguém diz que um CDB rende “110% do CDI”, quer dizer que ele vai acompanhar a taxa CDI e pagar um pouco a mais. Isso torna o CDI uma referência importante para avaliar se o CDB vale a pena ou não.

Outro ponto importante: o CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), até o limite de R$ 250 mil por instituição, o que traz uma camada extra de segurança para o investidor conservador.

Você sabia que existem diferentes tipos de CDBs? Veja o vídeo abaixo:

CDB ou CDI: Diferenças fundamentais que você precisa entender

Essa é a dúvida que dá nome ao nosso artigo: CDB ou CDI, afinal, qual a diferença? Muita gente confunde os dois porque o rendimento do CDB é normalmente atrelado ao CDI. Mas é essencial entender que um é um investimento e o outro é uma taxa de referência.

Aqui vai uma comparação direta para deixar isso bem claro:

Característica CDI CDB
O que é? Taxa de juros entre bancos Título de renda fixa emitido por bancos
É um investimento? ❌ Não ✅ Sim
Função Referência de rentabilidade Aplicação que rende com base no CDI
Rendimento Não gera rentabilidade direta Pode render 90%, 100%, 110% do CDI etc.
Proteção do FGC ❌ Não se aplica ✅ Sim, até R$ 250 mil por CPF e banco

️Ou seja: você não investe em CDI, mas ele é fundamental para entender quanto um CDB (ou outro produto de renda fixa) pode render. Ignorar essa diferença pode fazer com que você tome decisões ruins, como escolher um CDB com rentabilidade abaixo da média do mercado.

Entender isso é o primeiro passo para comparar opções de forma mais consciente e evitar armadilhas.

Quer saber quanto rende 100 mil XP? Clique aqui e saiba mais!

Como usar o CDI para avaliar a rentabilidade de um CDB?

Agora que você já entendeu que o CDI é uma taxa de referência e o CDB é um produto de investimento, a próxima pergunta natural é: como saber se um CDB está valendo a pena?

A resposta está justamente em observar o percentual do CDI que ele promete pagar. A maioria dos CDBs pós-fixados rende algo entre 90% e 120% do CDI, dependendo do banco, do prazo e do valor investido.

Exemplo prático:

Imagine que o CDI atual seja de 10% ao ano. Veja como diferentes CDBs se comparam:

  • CDB de 100% do CDI → Rende 10% ao ano
  • CDB de 110% do CDI → Rende 11% ao ano
  • CDB de 90% do CDI → Rende 9% ao ano

Mas atenção: rentabilidade maior nem sempre significa melhor investimento. É preciso considerar:

  • Prazo de vencimento (quanto tempo o dinheiro ficará aplicado)
  • Liquidez (se o CDB permite resgate antes do vencimento)
  • Imposto de Renda (a alíquota varia conforme o tempo de aplicação)
  • Banco emissor (bancos menores costumam oferecer taxas mais altas, mas têm maior risco)

Ou seja, CDB ou CDI não é só uma questão de taxa. É uma combinação de fatores. Use o CDI como referência, mas analise o todo antes de aplicar seu dinheiro.

Agora que você entendeu a diferença entre CDB e CDI, o que fazer?

Chegando até aqui, você já tem em mãos o essencial para nunca mais confundir CDB ou CDI. Entendeu que o CDI é uma taxa de referência — e não um investimento em si — e que o CDB é uma aplicação que usa essa taxa como base para calcular sua rentabilidade.

Essa diferença, embora sutil para quem está começando, faz toda a diferença na hora de investir com inteligência. Ao avaliar um CDB, você agora sabe analisar:

  • O percentual do CDI que ele oferece
  • Se vale a pena em comparação a outras opções da renda fixa
  • O risco do banco emissor e a proteção do FGC
  • O impacto do prazo e dos impostos no seu rendimento final

A dica final é: sempre compare a taxa do CDB com o CDI atual e com outros produtos disponíveis no mercado. Existem ferramentas online, simuladores e plataformas de investimento que facilitam essa análise.

Se quiser começar com segurança, vale consultar especialistas ou plataformas como a da Faz Capital, que ajuda você a encontrar os melhores investimentos conforme seu perfil.

👉 Agora que você sabe a diferença entre CDB e CDI, que tal dar o próximo passo e explorar as melhores oportunidades do mercado? Preencha o formulário abaixo e vamos conversar!

Este post foi útil? Avalie
Neste texto você vai aprender:
Compartilhe:
Todas as quintas-feiras, às 05h05, no seu e-mail

Fique bem informado com a melhor newsletter do mercado financeiro.

O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

Obrigado pelo cadastro!

Em instantes, você receberá em seu
e-mail o acesso às edições anteriores.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.