O que significa um rendimento de 100% do CDI

O que significa um rendimento de 100% do CDI?

O que significa um rendimento de 100% do CDI? Entenda como funciona, veja exemplos práticos e aprenda a investir melhor.

Se você está começando a investir, provavelmente já se deparou com frases como “esse investimento rende 100% do CDI”.

E aí vem a dúvida natural: isso é bom ou ruim? Esse número representa muito dinheiro? Ou só parece interessante?

A verdade é que o significado de um rendimento de 100% do CDI ainda é confuso para muita gente. Isso acontece porque o CDI não é um valor fixo, nem um produto de investimento. Ele funciona como uma referência, usada principalmente na renda fixa.

Neste artigo, tudo isso será explicado de forma simples, com exemplos práticos e sem complicação.

O que é CDI e por que ele existe?

Antes de entender o que significa um rendimento de 100% do CDI, é importante saber o que é o CDI.

CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interbancário. Na prática, ele representa uma taxa de juros usada em empréstimos de curtíssimo prazo entre bancos.

Esses empréstimos são feitos para que os bancos fechem o dia com o caixa equilibrado, como exige o Banco Central. A taxa média dessas operações acaba sendo calculada diariamente. Esse valor diário é chamado de taxa CDI.

Com o tempo, o CDI passou a ser usado como referência para investimentos, principalmente os mais conservadores.

Qual a relação entre CDI e Selic?

Essa é uma dúvida muito comum, e com razão.

A taxa CDI costuma ficar muito próxima da taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia.

Isso acontece porque ambas refletem o custo do dinheiro no curto prazo.

Na maior parte do tempo:

  • O CDI fica levemente abaixo da Selic
  • As duas variam praticamente juntas

Por isso, quando a Selic sobe, o CDI também sobe. Quando a Selic cai, o CDI tende a cair.

Essa relação direta é o que faz o CDI ser tão importante para quem investe em renda fixa.

O que significa um rendimento de 100% do CDI?

Agora sim, vamos ao ponto principal.

Quando é dito que um investimento rende 100% do CDI, significa que ele entrega exatamente a mesma rentabilidade da taxa CDI no período.

Ou seja, se o CDI render 10% ao ano, um investimento de 100% do CDI também renderá 10% ao ano, antes de impostos.

Não é um bônus.
Não é o dobro.
É uma igualdade.

Esse detalhe costuma confundir quem está começando, mas é fundamental para fazer boas escolhas.

Um exemplo prático para facilitar

Imagine o seguinte cenário:

  • O CDI anual está em 10%
  • Você investe R$ 10.000 em um produto que rende 100% do CDI

Após um ano, antes de impostos, o rendimento será de aproximadamente:

  • R$ 1.000 de ganho
  • Total de R$ 11.000

Se o investimento rendesse 110% do CDI, o ganho seria maior.

Se rendesse 90% do CDI, o retorno seria menor.

Por isso, o percentual do CDI informado no investimento faz toda a diferença.

100% do CDI é um bom rendimento?

A resposta correta é: depende do contexto.

Para investimentos de baixo risco, como:

  • CDBs de grandes bancos
  • Tesouro Selic
  • Fundos DI

Um rendimento de 100% do CDI é considerado bom e competitivo.

Já para investimentos com prazos longos ou mais risco, pode ser que esse percentual não seja tão atrativo.

O rendimento sempre deve ser analisado junto com outros fatores.

Quais investimentos costumam render 100% do CDI?

Alguns produtos bastante comuns usam o CDI como referência direta.

Entre eles:

  • CDBs pós-fixados
  • LCIs e LCAs pós-fixadas
  • Fundos de renda fixa simples
  • Contas remuneradas de corretoras

Nesses casos, o rendimento costuma ser apresentado como um percentual do CDI, facilitando a comparação entre opções.

Atenção aos impostos e prazos

Um ponto importante costuma ser esquecido pelos iniciantes.

O rendimento de 100% do CDI não é líquido. Impostos podem ser cobrados, dependendo do produto.

Por exemplo:

  • CDBs sofrem cobrança de Imposto de Renda
  • LCIs e LCAs são isentas de IR para pessoas físicas

Além disso, o prazo do investimento influencia diretamente no ganho final.

Quanto mais tempo o dinheiro fica aplicado, maior tende a ser o efeito dos juros compostos.

CDI é sinônimo de investimento seguro?

O CDI em si não é um investimento.

Ele é apenas um índice de referência.

A segurança vai depender do produto escolhido.

Por exemplo:

  • Tesouro Selic é considerado muito seguro
  • CDBs de bancos sólidos também oferecem boa segurança
  • CDBs de bancos menores podem ter mais risco, mesmo pagando mais CDI

Por isso, o percentual do CDI não deve ser analisado sozinho.

Perguntas comuns sobre rendimento de 100% do CDI

Investir a 100% do CDI garante lucro?

Sim, desde que o investimento seja mantido até o fim do prazo e não haja perdas por resgates antecipados.

Quanto rende 100% do CDI por mês?

Isso varia, porque o CDI muda diariamente. Em média, o rendimento mensal fica próximo da Selic anual dividida por 12.

100% do CDI vence a inflação?

Nem sempre. Em períodos de inflação alta, pode acontecer de o CDI não superar totalmente o IPCA.

Por isso, entender o cenário econômico é essencial.

Por que entender o CDI muda sua forma de investir?

Quando o CDI é compreendido, decisões melhores passam a ser tomadas.

Comparações ficam mais fáceis, promessas irreais são evitadas e o dinheiro passa a trabalhar com mais eficiência.

Para quem está começando, esse entendimento costuma ser um divisor de águas.

E agora fica a provocação final: se você já entendeu o CDI, será que não está na hora de entender também a Selic e o IPCA?

Assista ao vídeo abaixo: O que é SELIC, CDI e IPCA? Entenda isso e comece a INVESTIR MELHOR!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.