Viajar ou morar nos Estados Unidos exige mais do que passaporte e malas prontas — é preciso pensar na sua saúde.
Não ter seguro saúde nos EUA pode levar a dívidas médicas altíssimas, mesmo para atendimentos simples. Uma ida ao pronto-socorro, por exemplo, pode ultrapassar milhares de dólares.
Se você estiver indo morar ou passar um tempo nos EUA, é altamente recomendável contratar um seguro saúde internacional. Por isso, continue lendo este artigo para aprender como funciona.
Como funciona o seguro saúde nos EUA?
Com aproximadamente 330 milhões de habitantes, os Estados Unidos possuem um sistema de seguro saúde bastante diferente do que existe em muitos países, principalmente quando comparado ao Brasil.
Nos EUA, o acesso a serviços médicos está fortemente vinculado à posse de um seguro saúde em forma de apólice.
O sistema de saúde americano é privado e complexo, com diferentes opções de cobertura e uma forte presença de empresas seguradoras. Veja como ele é estruturado:
- Sistema privado: grande parte da população americana obtém seguro saúde por meio de empresas privadas. Os empregadores costumam oferecer planos como benefício trabalhista. Nestes casos, parte ou todo o custo do plano é subsidiado pela empresa.
- Seguro individual: para quem não recebe cobertura pelo emprego, há a possibilidade de contratar planos individuais ou familiares, diretamente com seguradoras autorizadas.
- Planos públicos: embora o sistema seja majoritariamente privado, planos públicos são disponibilizados para grupos específicos, como idosos, pessoas com deficiência e cidadãos de baixa renda — por meio de programas específicos.
Principais tipos de planos de seguro saúde nos EUA
Veja a seguir os diferentes tipos de seguro saúde disponíveis nos EUA e suas principais características.
HMO (Health Maintenance Organization)
- Rede restrita de médicos e hospitais.
- Encaminhamento obrigatório do clínico geral para outros especialistas.
- Menor custo, porém menos flexível.
PPO (Preferred Provider Organization)
- Rede mais ampla de atendimentos.
- Não há necessidade de encaminhamento.
- Maior liberdade de escolha, mas custo mais elevado.
EPO (Exclusive Provider Organization)
- Cobertura limitada à rede de conveniados, exceto em emergências.
- Sem necessidade de encaminhamento.
- Intermediário entre hmo e ppo.
Seguro Saúde para Expatriados nos EUA
Se você ainda possui visto temporário para os Estados Unidos (como de trabalho, estudo ou intercâmbio), pode optar por seguros internacionais voltados para expatriados, que oferecem cobertura médica nos EUA e demais países.
Esses seguros costumam ser significativamente mais baratos do que os planos locais americanos, especialmente porque:
- Não são obrigados a seguir todas as exigências do sistema de saúde americano.
- Focam em coberturas essenciais, como urgência e emergenciais.
- Além disso, permitem maior flexibilidade na escolha de hospitais e médicos
- Utilizam redes ppo, que oferecem maior abrangência de atendimento.
Além disso, o seguro saúde internacional para expatriados é a melhor relação custo-benefício. Cobre o essencial, tem preços mais baixos e pode ser mantido caso você se torne residente americano no futuro.
Se você decidir permanecer definitivamente nos EUA e obtiver o visto de residência permanente (Green card), poderá manter a apólice contratada fora do país, a um custo geralmente mais acessível do que os planos locais tradicionais.
E se você decidir morar nos EUA de forma permanente?
O seguro internacional pode ser mantido mesmo após a obtenção do green card, o que torna essa opção ainda mais interessante a longo prazo.
O custo continua sendo competitivo, especialmente quando comparado aos planos locais que exigem uma série de regulamentações.
Entendendo os custos do seguro saúde nos EUA
O sistema americano é notoriamente caro. Mesmo quem contrata um plano precisa ficar atento aos termos e despesas envolvidas. Veja os principais:
- Prêmio: valor pago para manter o plano e coberturas ativos.
- Franquia (deductible): valor que o segurado paga do próprio bolso antes que o seguro comece a cobrir os custos de saúde.
- Coparticipação (copayment): taxa paga por consultas ou medicamentos.
- Cosseguro (coinsurance): percentual pago pelo segurado após a franquia até atingir o valor máximo (Out-of-pocket) da apólice contratada.
- Out-of-pocket: valor máximo que uma pessoa/família paga no ano antes do seguro cobrir 100% dos custos elegíveis.
É essencial considerar todos esses fatores ao escolher um plano.
Por que planejar o seguro saúde antes de mudar de país
O planejamento financeiro de quem vai morar fora deve incluir, obrigatoriamente, a questão da saúde. Deixar esse aspecto de lado pode comprometer não apenas o orçamento, mas também a tranquilidade da sua experiência internacional.
Já abordamos esse tema em detalhes no artigo: Quer morar fora? Como o seguro saúde internacional pode ser seu melhor aliado financeiro.
Agora se você quer aprofundar ainda mais os seus conhecimentos sobre o seguro saúde internacional, separamos uma entrevista exclusiva do nosso videocast da Faz Talks para ajudar você.