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Vale a pena investir no Tesouro Direto?

 

Que tal investir em títulos de renda fixa com garantia de segurança e com rentabilidade bem superior à caderneta de poupança? Essas são as principais vantagens do Tesouro Direto, a plataforma de acesso aos títulos públicos emitidos pelo governo. 

O Tesouro Nacional criou o Tesouro Direto em 2002, como forma de facilitar a negociação de títulos públicos para pessoas físicas. Desde então, mesmo os pequenos investidores passaram a ter acesso aos títulos federais disponíveis na plataforma. Com apenas R$30,00 é possível começar a investir em títulos públicos.

Por que o governo emite títulos do tesouro?

O principal objetivo do governo federal ao emitir títulos públicos é captar recursos para financiar suas atividades. Isso compreende tanto os projetos de gestão pública, como infraestrutura, saúde e educação, quanto o financiamento da dívida pública federal, o conjunto de débitos contraídos pelo Estado para cobrir as suas insuficiências orçamentárias. Quem compra títulos do Tesouro Direto se torna credor do governo federal, pois empresta dinheiro em troca da rentabilidade associada a esses títulos. 

Não é apenas o Brasil que desenvolve esse tipo de captação de recursos. Os governos de todos os países emitem títulos públicos a fim de ajudar a custear a máquina pública. Aqui, o Tesouro Direto se tornou uma plataforma acessível cujas aplicações tem sido bastante incentivadas pelo governo federal. Nos últimos anos, uma série de mudanças tornou mais fácil esse tipo de investimento para pessoas físicas. Assim, o Tesouro Direto acabou se tornando um dos recursos mais comuns para iniciar a experiência de um investidor.

Por que o Tesouro Direto é um investimento seguro?

Independente da qualidade da administração pública, emprestar dinheiro ao governo é um bom negócio, pois o risco de uma nação falir é extremamente baixo. Ao contrário de uma empresa, o governo federal tem muito mais recursos e artifícios financeiros à disposição para cumprir suas obrigações. Antes de um governo quebrar, seria necessário que as instituições privadas e todo o sistema financeiro entrassem em colapso.

Na verdade, os títulos públicos são os ativos financeiros que oferecem menor risco ao investidor, pois a garantia é do governo federal. No Brasil, o órgão responsável pela emissão e controle dos títulos é a Secretaria do Tesouro Nacional, vinculada ao Ministério da Fazenda desde 1986. Devido a essa garantia, muitas análises financeiras descrevem os títulos do tesouro como “ativos livres de risco”. Assim, o Tesouro Direto se configura como uma opção muito atraente para investidores de todos os perfis, desde os mais conservadores até os que mais se expõem a riscos.

Como investir?

A forma mais comum de adquirir títulos públicos é a indireta, através da aplicação em fundos de investimento cuja carteira contenha esses ativos. Nesse caso, é importante lembrar que a rentabilidade de tais fundos é bastante variada, já que cada carteira é composta por títulos de diferentes emissores, tanto públicos quanto privados. Há também diferentes taxas de administração para cada fundo.

Para investir diretamente em títulos públicos, é necessário verificar se o seu banco ou corretora está habilitada para essa operação. No site do Tesouro Direto, é possível conferir todas as instituições financeiras credenciadas e suas respectivas taxas. Uma vez que você escolheu o seu banco ou corretora, tudo que você precisa fazer é realizar a aplicação diretamente por essa empresa. O processo é completamente online e a liquidação dos títulos acontece em até um dia.

Quais são os custos do Tesouro Direto?

O principal custo é a taxa de custódia arrecadada pela B3, empresa responsável pela Bolsa de Valores brasileira. O valor cobrado diz respeito à guarda e à manutenção dos ativos, com a garantia de que estarão em nome do investidor. 

A taxa de custódia custa 0,2% ao ano sobre o valor dos títulos. Investimentos inferiores a R$10 mil são isentos da cobrança. Além disso, uma taxa adicional pode ser cobrada pela instituição financeira que oferece o título, na forma de uma taxa de administração. Felizmente, a maioria das instituições financeiras não costuma aplicar taxas para a transação de títulos públicos. 

Quais são os tipos de investimento disponíveis no Tesouro Direto?

Há uma grande variedade de títulos públicos, com características diferentes em relação a vencimento e rentabilidade. Alguns desses títulos passam por correção inflacionária, enquanto outros são corrigidos pela taxa SELIC, a qual é fixada pelo Comitê de Política Monetária – COPOM, do Banco Central do Brasil. Por fim ainda existem títulos que são prefixados e, por isso, quando carregados até o vencimento, não são afetados por qualquer índice do mercado.

A plataforma do Tesouro Direto permite aplicações a curto, médio e longo prazo em diferentes circunstâncias. Por isso, há boas oportunidades para a diversificação de investimentos. Por outro lado, é fundamental entender qual é o ativo mais indicado para o seu perfil.

Tesouro Selic (LFT):

Um título seguro e simples de aplicar. É indicado para investimentos de curto prazo ou para quem quer iniciar uma reserva de emergência. A rentabilidade varia de acordo com a cotação da taxa Selic, que é a taxa básica de juros brasileira. Portanto, quando a taxa Selic sobe – e ela está em alta nos últimos meses! – esse investimento se torna mais rentável. Outra vantagem é a liquidez diária.

Tesouro IPCA + (NTN-B ou NTN-B PRINC):

Mais indicado para planos a longo prazo. O IPCA é o índice que mede a inflação no país. Nesse tipo de título, o IPCA é combinado com uma taxa fixa, a fim de proteger o investimento das possíveis oscilações da inflação ao longo dos anos. Uma das opções (IPCA+ com juros semestrais/NTN-B Princ) conta com resgate de juros semestrais, enquanto a outra (IPCA+/NTN-B) retém toda a rentabilidade até o vencimento.

Tesouro Prefixado (LTN e NTN-F):

Ideal para investimentos de curto e médio prazo, o Tesouro Prefixado (LTN) paga o valor investido mais os juros apenas ao final do período, enquanto o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) paga juros semestrais e o principal do título ao final do período. Esses títulos possuem rentabilidade anual fixa e não se vinculam a nenhum índice.

E o Mercado Secundário?

Além da plataforma do Tesouro Direto, há outra modalidade em que o investidor pode comprar títulos públicos federais. Trata-se do mercado secundário, em que a compra de títulos ocorre através de instituições financeiras. Antes de o governo federal facilitar o acesso a esses ativos, a partir de 2002, essa era a maneira como as pessoas físicas podiam acessar os títulos públicos.

Ou seja, você pode adquirir os títulos do Tesouro Direto através do próprio programa do governo, apesar da exigência de criação de uma conta em corretora. Por outro lado, você pode negociar os Títulos Públicos no mercado de balcão, o mercado secundário, geralmente por um assessor de investimentos. Há a possibilidade de adquirir títulos com os mesmos vencimentos e com remunerações semelhantes em cada modalidade.

Não há como definir de antemão qual cenário é melhor para um investidor. Há vantagens e desvantagens em cada modalidade.

Vantagens do Mercado Secundário

No caso do mercado secundário, em geral, há mais vencimentos para os títulos. Um exemplo é o Tesouro IPCA+, que costuma ter em torno de três vencimentos no Tesouro Direto. Já no mercado secundário, existem títulos com vencimentos em todos os anos até 2055.

Outra vantagem é a possibilidade de maior rentabilidade. Não há taxa de custódia no mercado secundário, o que permite que os rendimentos líquidos sejam maiores, apesar de serem inicialmente inferiores aos do Tesouro Direto. Porém, é preciso estar atento também para as desvantagens. 

Desvantagens do Mercado Secundário

Em geral, o mercado secundário exige um aporte inicial maior do investidor. O mínimo negociado é de cerca de 50 mil reais, sendo possível comprar apenas títulos inteiros. Além disso, não é possível ver os títulos do mercado secundário junto com os do Tesouro Direto. É preciso checar a posição dos papéis através da corretora.

Conclusão

Investir no Tesouro Direto é fácil, mas a escolha de qual título é o ideal vai depender do seu perfil investidor e do prazo que você pretende deixar o valor investido. Na Faz Capital, oferecemos assessoria personalizada para identificar as melhores oportunidades para cada cliente. Quer saber mais? Entre em contato.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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