Time de futebol: você já pensou em ter um?

Time de futebol: você já pensou em ter um?

 

O futebol é uma paixão brasileira e mundial, e vive em constante transformação. Há muito tempo uma boa parcela dele deixou o nicho amador e, de simples times, muitas agremiações se tornaram empresas. Atualmente é um mercado cada vez mais lucrativo, que exige organização e planejamento. Mas você já pensou como seria ter o seu próprio time de futebol? Leia este artigo para descobrir!

Na Europa não é de hoje que os clubes evoluíram e se transformaram de associações para grandes conglomerados com receitas bilionárias. E no Brasil? A medida ainda engatinha, mas desde agosto de 2021 a Lei Nº 14.193 autorizou a criação de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) e acelerou as mudanças por aqui.

A Sociedade Anônima de Futebol (SAF)

A SAF faz com que clubes que já tenham o modelo associativo possam se transformar em empresas. Isso possibilita, então, a reorganização de passivos e a atração de mais investimentos, além de profissionalizar a gestão. A mudança possibilita garantias legais aos investidores nessas instituições, o que deixa os aportes no esporte muito mais profissionais e qualificados.

Para que o clube se transforme em uma SAF, precisa cumprir algumas exigências: renegociar dívidas para adequar o fluxo de caixa e adotar medidas de transparência e responsabilidade nos conselhos fiscais e de administração.

Quem foram os primeiros?

O Botafogo foi o primeiro time de futebol brasileiro a passar pelo processo. Embora o clube seja brasileiro, o investidor é internacional: oamericano John Textor entrou com um aporte de R$ 400 milhões e se tornou o acionista majoritário, com 90% das ações da Botafogo SAF.

Da mesma forma, o Cruzeiro também transformou o departamento de futebol em SAF em abril de 2022. Na época, o ex-jogador Ronaldo aportou R$ 400 milhões na operação e agora detém 90% das ações. Ele também é sócio majoritário no Real Valladolid, clube da segunda divisão espanhola.

Na primeira divisão brasileira, outros times já funcionam no modelo clube-empresa, como o RedBull Bragantino e o Cuiabá. Algumas são no modelo LDTA. O que os difere das SAFs é, principalmente, a tributação.

 

GRUPOS INVESTIDORES PELO MUNDO

No mundo, o Grupo City, por exemplo, detém 10 clubes, incluindo o Manchester, da Inglaterra, e o New York City, dos Estados Unidos. Financiado pela família real de Abu Dhabi, o conglomerado já tem cinco títulos ingleses com o Manchester e uma final na Liga dos Campeões da Europa. O grupo está presente na primeira divisão da França (Troyes), na segunda da Espanha (Girona) e na Major League Soccer (New York City).

O Fosun International é um grupo chinês com investimentos no setor financeiro, industrial, farmacêutico, tecnologia, de moda e dono do Cirque du Soleil. No futebol, é o dono do Wolverhampton, clube da Inglaterra que investe massivamente na contratação de jogadores portugueses por conta da proximidade com o badalado empresário Jorge Mendes, o mesmo que conduz a carreira de Cristiano Ronaldo.

A Família Pozzo é dona do Waltford, time de futebol da primeira divisão inglesa. Seu modelo de gestão busca jogadores jovens e talentosos, sobretudo na América do Sul, para amadurecê-los nos clubes da família, revendê-los para poderosas equipes e usar o dinheiro para contratar novos talentos… reiniciando sempre o ciclo.

Joey Saputo vem de família rica e está no mundo do futebol desde 1990. Já fundou dois times da Major League Soccer, o Montréal Impact, que foi desativado em 2011, e CF Montréal, que é um dos três representantes canadenses na liga norte-americana. Do mesmo modo, na Europa ele é o acionista majoritário do Bologna, que está na primeira divisão desde 2015.

Por outro lado, a Amber Capital é liderada pelo empresário francês Joseph Oughourlian e tirou o Lens da segunda divisão francesa . Além disso, Amber Capital também é acionista do Padova, que disputa a terceirona da Itália, e já está na América do Sul, onde controla o Millonarios, da Colômbia.

 

QUERO INVESTIR NO MEU TIME DE FUTEBOL, COMO EU FAÇO?

No Brasil, é preciso que a organização opte por emitir debêntures-fut, que terão prazo igual ou maior que dois anos, com rendimentos anuais superiores à poupança e com pagamento periódico de rendimentos. Não há regras ainda para emissão de ações via capital aberto na bolsa, mas é possível que isto mude à medida que mais instituições entrem no modelo.

Já o Stoxx Europe Football Index lista clubes com ações no mercado. Assim, a lista até o início de abril de 2022 era composta por:

Juventus (Itália)
Borussia Dortmund (Alemanha)
Galatasaray (Turquia)
AFC Ajax (Holanda)
Celtic Reino (Unido)
Trabzonspor Sportif Yatir (Turquia)
As Roma (Itália)
Olympique Lyonnais (França)
Fenerbahce Sportif Hizmet (Turquia)
Besiktas (Turquia)
Parken Sport & Entertainment (Dinamarca)
Lazio (Itália)
AGF (Dinamarca)
Sport Lisboa e Benfica (Portugal)
Teteks ad Tetovo (Macedônia)
Brondby if B (Dinamarca)
Sporting (Portugal)
Aalborg Boldspilklub (Dinamarca)
AIK Football (Suécia)
Futebol Clube do Porto (Portugal)
Ruch Chorzow (Polônia)

Outros três times não estão no índice, mas têm ações em bolsa:

Silkeborg (Dinamarca)
Totteham Hotspur (Reino Unido)
Manchester United (Reino Unido)

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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