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Supercarros são investimento?

Pra muita gente, supercarros são sinônimo de luxo e exclusividade. Mas eles podem ser muito mais do que só status.

Marcas como Ferrari, Porsche e Mercedes-Benz não criam só carros de alto desempenho. Esses automóveis se tornam mais valiosos com o tempo e atraem investidores que buscam, além de uma experiência única ao volante, uma chance de lucro num mercado cada vez mais especializado.

A valorização no mercado de supercarros

Investir em um supercarro pode ser uma forma de diversificar o seu portfólio, já que esses carros tendem a se valorizar com o tempo, especialmente os modelos raros e limitados.

➡️ Um exemplo claro é o Porsche 918 Spyder, cujo preço inicial de US$ 845 mil já pode alcançar valores de até US$ 3 milhões em leilões, dependendo da raridade do modelo e da sua condição.

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Essa valorização é impulsionada pela escassez, pela demanda contínua de colecionadores e pela exclusividade da marca.

➡️ Além disso, supercarros de marcas como Ferrari e Lamborghini, que possuem edições limitadas, se tornam itens de desejo, para além do desempenho, pela promessa de valorização no futuro.

Exclusividade: o maior fator de valorização

O segredo por trás da valorização dos supercarros está, em grande parte, na exclusividade. Modelos produzidos em quantidades limitadas e com características de design inovador são altamente procurados por colecionadores e investidores. Cada unidade se torna uma peça única, quase como uma obra de arte.

➡️ A Ferrari, por exemplo, tem um histórico de criar carros com números de produção bem limitados, o que faz com que cada unidade adquirida se torne uma verdadeira joia do mercado automotivo.

Na prática, funciona assim: 👇🏼

Quando a produção de um modelo é limitada, a oferta no mercado se torna reduzida, enquanto a demanda continua crescente. Isso cria uma situação em que a oferta não consegue acompanhar a procura, o que naturalmente leva a um aumento no preço do veículo.

➡️ Carros raros como o Ferrari LaFerrari ou o Bugatti Chiron são exemplos perfeitos de como a combinação de tecnologia avançada e um design exclusivo pode resultar em um ativo altamente valorizado.

➡️ Modelos como o Bugatti Veyron, que originalmente custavam cerca de US$ 2 milhões, podem ser encontrados por preços significativamente mais altos no mercado de carros usados, especialmente se estiverem em condição impecável e com baixo quilometragem.

Além disso, muitos investidores compram supercarros raros não apenas como uma forma de diversão, mas também como uma forma de garantir que seu valor só aumente com o tempo. Isso ocorre principalmente com modelos que têm uma história única ou que são associados a celebridades e figuras públicas, o que aumenta ainda mais sua exclusividade. O mercado de leilões de carros raros e luxuosos não mostra sinais de desaceleração, com investidores buscando ativamente essas oportunidades.

O mercado de leilões

O mercado de leilões de supercarros tem chamado atenção dos entusiastas e colecionadores. Modelos raros, especialmente aqueles que foram descontinuados ou produzidos em edições limitadas, frequentemente alcançam preços surpreendentes quando colocados à venda.

➡️ Quer um exemplo? O Mercedes-Benz SLR Uhlenhaut Coupé foi vendido por um recorde de US$ 143 milhões em 2022.

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Leilões especializados, como os realizados por empresas como RM Sotheby’s e Gooding & Co, se tornaram pontos de encontro para investidores que procuram as melhores oportunidades de compra e venda desses veículos. Esses eventos atraem colecionadores e investidores que estão cada vez mais cientes do potencial de valorização de um supercarro raro e bem conservado.

Supercarros como diversificação de portfólio

Diferentemente de outros investimentos, como ações ou imóveis, os supercarros podem valorizar de maneira considerável, especialmente quando se trata de modelos raros ou com grande apelo no mercado de colecionadores.

⚠️ A escassez de certos modelos de carros de luxo, juntamente com o aumento da demanda global por produtos exclusivos, cria uma dinâmica onde esses carros podem até ser mais seguros para investimento do que outros ativos de luxo, como relógios e vinhos, que podem ser influenciados por flutuações no gosto pessoal e tendências de mercado.

Os supercarros não dependem apenas do status de seu proprietário, mas também de uma base de fãs global e de colecionadores que impulsionam a valorização ao longo dos anos.

Investindo em supercarros no contexto econômico atual

O mercado de supercarros, embora especializado, é influenciado pelas tendências econômicas globais.

Nos últimos anos, a pandemia de COVID-19 causou um fenômeno curioso: a escassez de componentes e a interrupção nas cadeias de suprimento limitaram a produção de muitos carros de luxo, fazendo com que os preços dos veículos já disponíveis no mercado aumentassem.

Modelos como o Porsche 911 e o Ferrari 488, que normalmente não teriam grandes variações de preço, passaram a ser vendidos com valores significativamente mais altos devido à falta de novos carros disponíveis.

Esse aumento na demanda por carros de luxo e a dificuldade em obter modelos novos também gerou uma corrida pelo mercado de carros usados de luxo.

  • No Brasil, onde os supercarros não são tão comuns quanto em outros mercados, como os Estados Unidos ou a Europa, essa escassez elevou ainda mais os preços.
  • Com a escassez de novos modelos e a alta demanda por carros de luxo prontos para entrega, os preços de veículos como Ferrari e Lamborghini aumentaram em até 20% em comparação com os preços de tabela de concessionárias.

O mercado derivado dos supercarros

Dubai é a terra das exclusividades, e muitos dos veículos mais raros e caros do mundo circulam pela capital do luxo. Inspirados pela cultura local, os Emirados Árabes, incluindo Abu Dhabi e Sharjah, encontraram uma forma criativa de gerar receita: leiloar placas de carros exclusivas. A iniciativa não só movimenta cifras impressionantes, mas também financia projetos de infraestrutura e ações de caridade no país.

Os preços nesses leilões são dignos do luxo local.

➡️ Em 2023, por exemplo, uma placa com a sigla “P7” foi arrematada por mais de US$ 15 milhões, se tornando a mais cara do mundo. Hoje, ela adorna um Rolls-Royce Cullinan Mansory, avaliado em US$ 800 mil, e o comprador prefere manter sua identidade em sigilo.

Placas com números únicos ou muito curtos já partem de US$ 1 milhão, enquanto as excepcionalmente raras, com combinações simbólicas ou especiais, podem superar os US$ 12 milhões.

Investir em supercarros exige um olhar atento ao mercado e uma boa compreensão das marcas, modelos e tendências que dominam o setor. Contudo, para quem busca diversificar o portfólio com algo verdadeiramente exclusivo, o mercado de supercarros pode ser uma das melhores oportunidades de lucro no mundo dos investimentos de luxo.

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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