O que é a política de investimento da XP e por que você deve manter atualizada

Política de investimento da XP: o que fazer quando seu perfil não reflete mais sua realidade

Entenda como funciona a política de investimento da XP, por que seu perfil pode estar desenquadrado e como ajustar para proteger ou rentabilizar seus investimentos.

Política de investimento da XP: o que fazer quando seu perfil não reflete mais sua realidade?

Você já preencheu o seu questionário de perfil de investidor, mas não faz ideia se a sua carteira está realmente alinhada à sua realidade atual? Fique tranquilo, essa dúvida é mais comum do que parece e a solução pode estar na política de investimento da XP.

Nesse artigo, vamos falar sobre como funciona essa política, qual a importância de manter seu perfil atualizado e o que pode acontecer quando há um desenquadramento entre seu perfil e os produtos da sua carteira. Tudo isso de forma simples, para que você possa investir com mais clareza e segurança.

O que é a política de investimento da XP?

A política de investimento da XP é um conjunto de diretrizes que busca garantir que os produtos financeiros oferecidos estejam compatíveis com o perfil do investidor. Ela funciona como uma “trava de segurança” contra investimentos desalinhados ao apetite de risco do cliente.

Na prática, essa política é baseada no questionário de suitability, aquele formulário que todo investidor precisa preencher para operar na plataforma. Com ele, são identificados fatores como:

  • Tolerância ao risco
  • Horizonte de investimento
  • Conhecimento prévio sobre produtos financeiros
  • Situação patrimonial

Essas informações são cruzadas para definir seu perfil: conservador, moderado ou arrojado.

Por que saber seu perfil de investidor é importante?

Imagine que alguém com perfil conservador comece a investir, sem perceber, em produtos de alto risco, como small caps ou criptoativos. Isso pode gerar perdas significativas e, pior ainda, um sentimento de frustração que desestimula novos aportes.

É por isso que a XP criou uma política rigorosa: ela atua como um mecanismo de controle de risco, tanto para o investidor quanto para a corretora. Ao seguir essas diretrizes, fica mais difícil cometer erros por impulso ou por desinformação.

O que acontece quando o perfil está desenquadrado?

Sim, isso pode acontecer e é mais comum do que parece. Mudanças na vida pessoal ou profissional podem alterar completamente sua tolerância ao risco, mas o sistema ainda considera as respostas do último questionário preenchido.

O que não quer dizer que está errado. Por exemplo, digamos que uma determinada pessoa possua realmente um perfil mais arrojado, mas está passando por uma transição de carreira e seu momento de vida não permite correr riscos. Neste momento, são vários fatores que influenciarão que sua carteira seja mais moderada ou conservadora.

Desta maneira, quando há um desenquadramento entre o perfil e a carteira de investimentos, o investidor é alertado pela XP. Algumas das consequências incluem:

  • Preencher termo de ciência de novas aplicações em produtos incompatíveis
  • Sugestão de ajuste na alocação da carteira
  • Recomendação de reavaliar a política de investimento

Esse tipo de controle existe para te proteger. E, vale lembrar: a atualização do perfil pode ser feita a qualquer momento, sem burocracia.

Mas como saber se estou dentro ou fora da política de investimento?

Geralmente, a XP exibe alertas na plataforma, especialmente quando uma aplicação está sendo feita fora do perfil considerado adequado. Além disso, o próprio assessor de investimentos (caso você tenha um) pode indicar esse desalinhamento.

Outra forma de checar isso é revisando sua carteira regularmente. Produtos muito voláteis, com alto grau de risco ou que você não entende completamente podem ser indícios de que seu perfil e sua política atual não estão em sincronia.

Limites de risco por política de investimentos: como interpretar a régua de pontos da XP

A pontuação de risco ajuda a entender, comparar e limitar os riscos da sua carteira. Mas, afinal, qual é o limite ideal de risco para o seu perfil de investidor?

A imagem acima resume de forma visual como a XP organiza os limites de risco em três políticas de investimentos:

  • Conservadora (até 10 pontos)
  • Moderada (até 25 pontos)
  • Sofisticada (até 40 pontos)
  • Sem política (N/A)

Essas políticas servem como um guia prático para montar uma carteira adequada ao seu perfil de investidor, definido por meio do questionário de suitability.

Entenda como funciona na prática:

  • Quem tem perfil Conservador só pode adotar a política Conservadora, pois seu limite é de até 10 pontos de risco.
  • Já quem tem perfil Moderado pode escolher entre a política Conservadora (10 pontos) ou a Moderada (25 pontos).
  • O investidor de perfil Agressivo tem mais liberdade: pode seguir qualquer uma das três políticas (10, 25 ou 40 pontos) — ou até mesmo optar por não seguir nenhuma, assumindo os próprios riscos.

A política escolhida define o nível máximo de risco da carteira, somando a pontuação dos ativos selecionados. Quanto maior a nota total, maior o risco e, potencialmente, o retorno.

Essa estrutura de pontuação permite que mesmo produtos muito diferentes, como ações, CDBs, fundos ou criptoativos, sejam comparados com clareza e alocados dentro de uma carteira equilibrada.

Posso mudar meu perfil de investidor?

Sim, e é até recomendável que o perfil de investidor seja atualizado de tempos em tempos, especialmente quando ocorrem mudanças na sua vida financeira.

Afinal, alguém que começou investindo com cautela pode se tornar mais confiante ao longo do tempo. Ou, ao contrário, um momento de maior instabilidade pode exigir mais proteção e menos exposição ao risco.

O importante é que essa mudança seja feita de forma consciente, respondendo ao questionário com sinceridade. Não adianta marcar o perfil arrojado só para ter acesso a produtos que parecem mais “rentáveis”.

Política de investimento da XP: segurança para ambos os lados

A XP adotou essa política de investimento como forma de padronizar e proteger tanto os investidores quanto a própria corretora. E isso é ainda mais importante em momentos de maior volatilidade nos mercados.

Além de evitar perdas inesperadas, seguir uma política de investimento adequada ajuda a:

  • Manter uma carteira diversificada
  • Evitar decisões impulsivas
  • Controlar o risco de forma inteligente
  • Maximizar retornos dentro da sua realidade

Investimentos não devem ser guiados por modismos, mas por planejamento. E o primeiro passo desse planejamento começa com o autoconhecimento, que é exatamente o que a política de investimento tenta estimular.

Pronto para revisar seu perfil?

Se já faz um tempo desde que você preencheu seu questionário de perfil de investidor, talvez este seja o momento ideal para revisá-lo. Uma simples atualização pode evitar muitos problemas lá na frente e garantir que seu dinheiro esteja alocado da forma mais estratégica possível.

Você já conferiu se está enquadrado corretamente na política de investimento da XP? Que tal dar uma olhada no seu aplicativo agora e atualizá-lo?

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.