começar a investir

Como começar a investir?

Se você está buscando informações sobre como começar a investir e desbravar o mundo das finanças, este artigo irá guiá-lo pelo processo de forma descomplicada e acessível. Vamos explorar as etapas essenciais para quem deseja dar os primeiros passos no mundo dos investimentos, desde a compreensão do seu perfil como investidor até a escolha das melhores opções de investimento. Tudo projetado, portanto, para ajudá-lo a dar início a uma jornada financeira bem-sucedida.

Será que você pode se tornar um investidor?

Sim, você pode. Todo mundo pode se tornar um investidor. Mas essa é a resposta simples e direta para a pergunta. A questão é que essa resposta também precisa de uma explicação mais detalhada.

A educação financeira ainda é bastante deficitária no Brasil. Poucas pessoas têm acesso a conceitos básicos sobre como lidar com seu dinheiro. Isso acaba criando a ideia de que o mercado financeiro é um universo paralelo, repleto de siglas misteriosas e feito para um grupo seleto de sabichões.

Mas, como tudo, essa história tem dois lados bons. O primeiro é que a ideia de um universo distante e inacessível não é verdadeira (ainda bem!). O segundo é que cada vez mais brasileiros aprendem a controlar o próprio dinheiro (ainda bem novamente!). E se você chegou até aqui, está prestes a iniciar um novo capítulo muito positivo.

Como começar a investir?


Se investir é para todo mundo, você precisa saber como começar. Para chegar a essa resposta, é preciso responder algumas outras perguntas:

  • Por que você quer investir?
  • Qual destino você gostaria de dar aos rendimentos?
  • Por quanto tempo você pode deixar o dinheiro aplicado?
  • Como você lida com riscos?


Essas questões são fundamentais para definir o seu perfil de investidor. Talvez você seja conservador, moderado ou talvez goste de arriscar para elevar os seus rendimentos. Nesse sentido, o perfil vai guiar a escolha das suas aplicações. Porém, o primeiro passo para se tornar um investidor é fazer um planejamento financeiro.

Saber exatamente o que entra e o que sai do seu orçamento é fundamental para determinar o quanto você vai poder investir. Por isso, seja detalhista e descreva até mesmo os centavos! Esse diagnóstico permite que você faça ajustes e, eventualmente, cortes  gastos que assegurem uma verba para investimentos.

É difícil investir?

Se você já fez o planejamento financeiro, então chegou a hora de começar a investir. Então, não se intimide pela quantidade de siglas e nem se preocupe em decorá-las. Investir é bem mais simples do que parece.

Você não precisa saber exatamente o que é CRI, CDB, LC ou LH para fazer aplicações rentáveis. Aliás, você também não precisa se tornar um broker profissional e nem um especialista em economia. Basta encontrar uma corretora financeira de confiança, capaz de te guiar com transparência pelo mercado financeiro. Assim, você vai se sentir mais seguro e vai encontrar com tranquilidade as melhores opções para o seu dinheiro.

Caso você ainda esteja receoso com esse novo mundo, lembre que é possível começar com pouco. Há diversas alternativas para um investimento inicial a partir de R$100. Mesmo com um pequeno aporte, uma boa carteira pode render muito mais do que a poupança e vai te incentivar a fazer novos investimentos.

Quais são os melhores investimentos para iniciantes?

Cada aplicação vai depender do seu perfil e dos seus objetivos. Porém, os títulos públicos, como o Tesouro Direto, e aplicações em renda fixa costumam ser os investimentos mais seguros para quem está começando.

Conheça algumas opções:

– Tesouro Selic
Um dos investimentos mais comuns para quem quer sair da poupança e fazer a transição para o mercado financeiro. Isso porque essa é uma alternativa de rendimento pós-fixado, definido a partir da taxa básica de juros da economia brasileira, a taxa Selic.

O valor da taxa Selic é definido a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Assim, o rendimento da sua aplicação pode ter variações ao longo do tempo, mas sempre vai acompanhar essa taxa.

– Tesouro prefixado
É uma opção cuja taxa de rendimento é definida no momento da contratação. Dessa forma, o investidor sabe exatamente quanto receberá se mantiver o investimento até a data de vencimento.

Embora a forma de remuneração seja conhecida, existem dois tipos de títulos do Tesouro prefixado: com juros no vencimento ou com pagamento de cupons semestrais. No primeiro caso, o valor investido retorna com acréscimo de juros na data de vencimento. No segundo, o investidor recebe os juros a cada seis meses, o que pode ser interessante para quem deseja uma renda recorrente. Por outro lado, é importante ressaltar que esse tipo de aplicação não te protege da inflação, visto que não a taxa contratada não muda caso a inflação no período também aumente.

– Tesouro IPCA+
É um tipo de aplicação financeira que acompanha o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa oficial de inflação brasileira. Por isso, acaba funcionando como uma proteção contra a inflação.

Por causa dessas características, esses são títulos para investimento de médio a longo prazo, mas que também reservam a opção de pagamentos semestrais. Essa modalidade é uma boa opção para quem quer complementar a renda da aposentadoria, por exemplo.

– Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
De fácil acesso, os CDBs são opções de investimento em renda fixa. Nesse caso, o investidor “empresta” dinheiro aos bancos que emitem os títulos. Cada um desses títulos tem as suas próprias características. Alguns oferecem liquidez apenas no vencimento, enquanto outros tem liquidez diária ou após um período de carência.

Geralmente, esses ativos acompanham o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que é um índice que acompanha a taxa de negociação de títulos entre instituições financeiras. Por sua vez, o CDI é muito próximo da taxa Selic, que é base para suas negociações.

– Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCI e LCA)
São também opções de investimentos em renda fixa. Além de rendimentos prefixados, esses títulos privados podem oferecer rendimentos pós-fixados. Em geral, o resgate dos títulos é feito apenas na data de vencimento da aplicação, após um período de carência.

Quem são os investidores brasileiros?

O número de investidores cresce cada vez mais no Brasil. Em fevereiro de 2022, a B3 anunciou a marca de 5 milhões de contas de pessoas físicas abertas em corretoras em todo o País. Nos últimos anos, a empresa responsável pela bolsa de valores brasileira registra repetidos aumentos no número de pessoas físicas cadastradas como investidores.

Apenas durante 2021, houve um aumento de 1,5 milhão de investidores individuais no mercado de capitais. O montante representou um acréscimo de 56% em relação ao ano anterior. Mas quem são esses investidores?

De acordo com dados da B3, mais de 75% dos investidores são homens no Brasil. Enquanto isso, as mulheres representam apenas 23% das pessoas físicas cadastradas na bolsa de valores. Entre os dois gêneros, quase metade dos investidores está no estado de São Paulo. Em seguida, são os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul que reúnem um maior número de investidores.

Outro aspecto interessante é a idade de quem investe. No Brasil, mais de 50% dos investidores já passaram dos 55 anos de idade. Outros 40% estão na faixa etária entre 36 e 55 anos. Isso significa que os jovens ainda ocupam pouco espaço no mercado financeiro. Ainda assim, a expectativa é de que esse número cresça nos próximos anos, uma vez que é importante começar cedo para ter uma vida de bons rendimentos.

 

Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!

 

A importância de começar a investir cedo

Quanto mais cedo a pessoa começar a investir, maiores são as chances de sucesso financeiro. É possível garantir um futuro tranquilo, sem a necessidade de destinar verbas altas às aplicações mensais.

São muitos os benefícios de se investir ainda jovem. Além de enfrentar menos obstáculos para atingir objetivos financeiros, quem investe há bastante tempo pode se aposentar mais cedo e ter mais qualidade de vida. Na medida em que se torna experiente, o investidor também adquire mais conhecimento para arriscar em operações com alto potencial lucrativo.

A máxima de que dinheiro gera dinheiro é verdadeira. Por outro lado, se você já não é mais tão jovem e recém chegou ao mundo dos investimentos, fique tranquilo. A melhor hora para começar é agora!

Aliás, você já deu o primeiro passo. Informação é uma peça chave para desmistificar o mercado financeiro e você chegou até aqui em busca desse conhecimento. Falar sobre dinheiro não precisa ser um tabu, muito menos investir em busca dos seus objetivos.

Investir pode estar ao alcance de todos. Por isso, conte com os assessores da Faz Capital para adquirir esse hábito tão importante para o seu futuro. O mais importante é começar!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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