Como funciona o mercado de leilões

Como funciona o mercado de leilões? Entenda as oportunidades em carros e imóveis

Descubra como funciona o mercado de leilões e veja como comprar imóveis e veículos por preços abaixo do mercado com segurança e estratégia.

Segundo uma pesquisa realizada pela Datafolha, 43% da população tem planos de comprar um imóvel nos próximos anos. Além disso, adquirir bens de alto valor, como carros e imóveis, por preços abaixo do mercado é o desejo de muitos brasileiros.

É o que mostram os dados de outra pesquisa da Webmotors, que aponta que na busca pelo carro ideal, 80% das pessoas sentem dificuldade de encontrar um preço acessível.

Nesse cenário, o mercado de leilões surge como uma alternativa atrativa tanto para compradores em busca de economia quanto para investidores que visam lucro. Mas, afinal, como funciona o mercado de leilões? Quais são os riscos e vantagens envolvidos?

Neste artigo, vamos explicar o funcionamento desse mercado e como você pode aproveitá-lo de forma segura e estratégica.

O que é um leilão?

Um leilão é um processo de venda pública no qual bens são oferecidos a interessados que disputam a aquisição por meio de lances. O bem é arrematado por quem oferecer o maior valor dentro do prazo estipulado. Essa modalidade é utilizada para a venda de diversos tipos de bens, incluindo veículos, imóveis, joias e obras de arte

Tipos de leilões: judicial e extrajudicial

No Brasil, os leilões podem ser classificados em duas categorias principais:

Leilão judicial

Ocorre quando bens são leiloados por determinação da Justiça, geralmente para quitar dívidas ou resolver questões legais. Nesses casos, o processo é conduzido por um leiloeiro oficial e supervisionado por um juiz. Os lances mínimos e as condições de pagamento são estabelecidos conforme a legislação vigente.

Leilão extrajudicial

Realizado fora do âmbito judicial, geralmente por instituições financeiras ou empresas privadas, para a venda de bens próprios ou retomados. As regras são definidas pelo organizador do leilão e devem estar detalhadas no edital.

Como participar de um leilão

Para participar de um leilão, é necessário:

  1. Cadastro: realizar um cadastro prévio junto à leiloeira responsável, fornecendo documentos pessoais e comprovantes solicitados.
  2. Análise do edital: ler atentamente o edital do leilão, onde constam informações sobre os bens, condições de pagamento, taxas e regras específicas.
  3. Visitação: sempre que possível, visitar o bem antes do leilão para avaliar seu estado de conservação.
  4. Lances: durante o leilão, os participantes oferecem lances superiores ao valor inicial ou ao último lance registrado.
  5. Arrematação: o participante que oferecer o maior lance dentro do prazo estipulado arremata o bem e deve cumprir com as condições de pagamento estabelecidas.

Vantagens de comprar em leilões

  • Preços atrativos: bens podem ser adquiridos por valores significativamente inferiores aos praticados no mercado.
  • Variedade de opções: diversos tipos de bens são disponibilizados, oferecendo oportunidades para diferentes perfis de compradores.
  • Transparência: os processos são públicos e regulamentados, proporcionando segurança jurídica aos participantes.

Riscos e cuidados necessários

  • Estado do bem: os bens são vendidos no estado em que se encontram, podendo apresentar defeitos ou pendências.
  • Taxas adicionais: além do valor do lance, podem ser cobradas taxas administrativas e impostos.
  • Despesas com regularização: no caso de imóveis, pode ser necessário arcar com custos de desocupação ou regularização documental.

Dicas para investir em leilões

  • Planejamento financeiro: estabeleça um orçamento e evite lances impulsivos.
  • Pesquisa de mercado: compare os preços dos bens leiloados com os praticados no mercado para avaliar a viabilidade do investimento.
  • Assessoria especializada: considere contar com o apoio de profissionais experientes para orientações jurídicas e técnicas.

Leilões online: praticidade e alcance

Com o avanço da tecnologia, muitos leilões são realizados de forma online, permitindo que participantes de diferentes regiões do país tenham acesso às oportunidades. As plataformas digitais oferecem comodidade e transparência, mas exigem atenção redobrada às informações disponibilizadas.

Caso você ainda não se sinta confortável para realizar compras ou investir em leilões, saiba que existem outras formas de economizar e fazer seu dinheiro valorizar. O consórcio pode ser uma opção a ser considerada.

Acesso o artigo Qual a diferença entre consórcio ou financiamento de imóveis? e fique por dentro!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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