investir em ouro

Como investir em ouro

Neste texto você vai aprender:

Investir em ouro é uma estratégia antiga que oferece diversos benefícios, como diversificação de portfólio, proteção contra inflação e atuação como reserva de valor em tempos de incerteza econômica ou instabilidade política. O ouro também é valorizado por sua demanda crescente em setores como joalheria e tecnologia, além de servir como hedge contra o dólar americano e oferecer alta liquidez.

Historicamente, o ouro tem sido um ativo importante desde a pré-história, passando pelo papel crucial na cultura egípcia, influenciando economias durante a Europa Medieval, a descoberta das Américas, e a Revolução Industrial, até a era moderna, onde continua a ser uma reserva de valor e um investimento atraente.

Ao final deste artigo, aprenda como investir em ouro, qual a quantidade mínima, como funciona e como começar a investir hoje mesmo em um dos metais mais valorizados do mundo.

Por que investir em ouro?

Como uma prática antiga, investir em ouro continua relevante por diversos motivos, refletindo tanto sua estabilidade histórica quanto seu papel no cenário econômico moderno. Aqui estão alguns dos principais motivos para considerar o ouro como um investimento:

1️⃣ Diversificação de portfólio

O ouro tem uma correlação baixa ou negativa com outros ativos financeiros, como ações e títulos. Isso significa que, quando outros investimentos perdem valor, o ouro pode manter ou até aumentar seu valor, ajudando a reduzir o risco geral do portfólio.

2️⃣ Proteção contra inflação

Historicamente, o ouro tem sido visto como uma proteção eficaz contra a inflação. À medida que o custo de vida aumenta, o valor do ouro tende a aumentar também, preservando o poder de compra do investidor.

3️⃣ Reserva de valor

O ouro é reconhecido mundialmente por seu valor intrínseco e tem sido usado como moeda e reserva de valor por milênios. Em tempos de incerteza econômica ou instabilidade política, muitos investidores veem o ouro como um “porto seguro”.

4️⃣ Demanda crescente

A demanda por ouro não se limita a investimentos. Setores como joalheria e tecnologia também consomem grandes quantidades de ouro, o que pode impulsionar seu preço. Além disso, a crescente riqueza em economias emergentes tem aumentado a demanda por joias de ouro, contribuindo para sua valorização.

5️⃣ Hedge contra o dólar 

O ouro frequentemente se move inversamente ao dólar americano. Quando o dólar enfraquece, o preço do ouro tende a aumentar, tornando-o um hedge eficaz contra a desvalorização da moeda.

6️⃣ Liquidez

O ouro é um dos poucos investimentos que é universalmente reconhecido e pode ser convertido facilmente em dinheiro em qualquer lugar do mundo. Sua liquidez é uma vantagem significativa em tempos de necessidade financeira.

7️⃣ Cobertura contra riscos políticos

Em tempos de tensão geopolítica ou crises financeiras, o ouro tende a aumentar de valor. Investidores o veem como uma forma de proteger seus ativos contra incertezas globais.

8️⃣ Potencial de crescimento a longo prazo

Embora o ouro possa não oferecer dividendos como ações, ele tem o potencial de apreciação a longo prazo. À medida que os recursos naturais se tornam mais escassos e a demanda por ouro aumenta, seu valor pode continuar a crescer.

Investir em ouro pode oferecer uma combinação única de diversificação de portfólio, proteção contra inflação, reserva de valor, e hedge contra incertezas econômicas e geopolíticas. Como qualquer investimento, é importante considerar como o ouro se encaixa em sua estratégia de investimento geral e seus objetivos financeiros.

Gostaria de investir em ouro, diversificando seu portfólio, com nosso escritório credenciado à XP Investimentos? Acesse e cadastre-se.

Curiosidades históricas sobre o ouro

  • Pré-História (antes de 3000 a.C.): o ouro é um dos primeiros metais a serem utilizados pelos humanos devido à sua ocorrência em forma nativa e à facilidade de manipulação. Pequenos objetos de ouro foram encontrados em cavernas paleolíticas, sugerindo seu uso decorativo.
  • Egito Antigo (c. 3000 a.C. – 30 a.C.): o ouro desempenhou um papel crucial na cultura egípcia, sendo usado em joias, moedas e especialmente em rituais funerários. Os egípcios foram pioneiros na mineração de ouro e na técnica de purificação do metal.
  • Europa Medieval (476 – 1450 d.C.): o ouro continuou a ser um símbolo de riqueza e poder. A moeda de ouro, o florim, introduzida em Florença em 1252, tornou-se o padrão de comércio na Europa, estimulando a economia e promovendo o comércio internacional.
  • Século XV e XVI: a descoberta das Américas pelos europeus foi parcialmente motivada pela busca de ouro. A exploração e a colonização do Novo Mundo resultaram na extração massiva de ouro, que foi transportado para a Europa, causando impactos econômicos significativos, incluindo a inflação do preço do ouro.
  • Século XIX: a Revolução Industrial trouxe avanços tecnológicos que permitiram a exploração de minas de ouro em grande escala. A descoberta de grandes jazidas na Califórnia (1848), Austrália (1851) e África do Sul (1886) aumentou significativamente a oferta mundial de ouro.
  • Século XIX e início do XX: muitos países adotaram o padrão ouro, um sistema monetário em que a unidade de moeda é baseada em uma quantidade fixa de ouro. Isso proporcionou uma estabilidade econômica internacional até a Grande Depressão dos anos 1930, quando a maioria dos países abandonou o sistema.
  • Pós-Segunda Guerra Mundial: o Acordo de Bretton Woods em 1944 estabeleceu o dólar americano como a moeda de reserva mundial, inicialmente vinculada ao ouro. Esse sistema entrou em colapso em 1971, quando os EUA suspenderam a conversibilidade do dólar em ouro, levando ao sistema de taxas de câmbio flutuantes que temos hoje.
  • Século XXI: o ouro continua a ser uma reserva de valor importante, um ativo de investimento e uma cobertura contra a inflação. Os bancos centrais, os investidores institucionais e os indivíduos compram ouro como parte de suas estratégias de investimento.

Cenário atual de investimento em ouro (maio de 2024)

Fonte: investing.com

Conforme o gráfico acima, o ouro dobrou em sete anos.

Em relação ao ano anterior, o ouro subiu 16,5%.

E no gráfico abaixo, a comparação do índice de dólar com a cotação do ouro, nos últimos 24 anos.

Percebe-se um refúgio econômico onde, com a baixa do índice de dólar, aumenta a cotação do ouro

O Índice do Dólar Americano mede o valor do dólar dos EUA comparado a um grupo selecionado de moedas de países com os quais os Estados Unidos mantém intensas relações comerciais, frequentemente descrito como uma cesta de moedas de nações parceiras. Esse índice aumenta sempre que o dólar se valoriza frente a essas moedas estrangeiras.

Como investir em ouro?

É necessário comprar barras de ouro para investir? Não, não é necessário

Pode-se realizar a negociação do contrato de ouro através das plataformas especializadas em Renda Variável, sendo o preço estabelecido em Reais por grama. Este ativo não possui data de expiração, e existem três modalidades de contrato disponíveis para negociação: OZ1D, que corresponde a 250 gramas, e OZ2D, equivalente a 10 gramas.

Comece hoje mesmo a investir em ouro através da Faz Capital, escritório de investimentos credenciado à XP.

3.3/5 - (6 votes)
Compartilhe

Assine nossa newsletter!

O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.