Como estão as SAF

Como investir em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)?

Quer investir em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF)? Descubra como funciona o modelo, suas vantagens, riscos e casos de sucesso no Brasil e no exterior! ⚽📈

Uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) oferece aos clubes de futebol brasileiros uma estrutura empresarial, permitindo maior profissionalismo e sustentabilidade financeira. Com a transição para SAF, os clubes deixam de ser associações sem fins lucrativos e passam a operar como empresas, atraindo novos investimentos.

Neste texto, vamos entender como funciona o modelo, suas diferenças em relação aos clubes tradicionais e os principais casos de sucesso no Brasil e no exterior.

O que são as Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs)?

As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) surgiram com a Lei 14.193/2021, permitindo que clubes de futebol no Brasil adotassem uma estrutura empresarial.

Essa nova estrutura permite que clubes deixem de ser apenas paixões e se tornem empresas viáveis. A mudança é um convite para repensar a gestão do futebol com a eficiência do mundo corporativo.

O modelo foi adotado por diversos clubes, como Botafogo, Cruzeiro e Vasco, que passaram a operar sob a forma de empresas com um regime de tributação e governança adaptados à realidade do esporte.

Como funciona o modelo de Sociedade Anônima do Futebol

A SAF transforma o clube de futebol em uma empresa com regras mais rígidas de governança e mais opções de financiamento.

➡️ Nos primeiros cinco anos, a empresa paga um tributo unificado sobre suas receitas mensais, o que oferece uma carga tributária mais previsível.

➡️ A partir do sexto ano, a alíquota do imposto diminui, mas abrange todas as receitas da empresa. As dívidas dos clubes, no entanto, continuam com a associação civil original, mas a SAF tem a responsabilidade de contribuir para o pagamento dessas obrigações, facilitando o desbloqueio de ativos e a renegociação de dívidas.

Clube tradicional vs. SAF: quais as principais diferenças?

A principal diferença entre um clube tradicional e uma SAF está na gestão e na estrutura financeira. Enquanto os clubes tradicionais são associações civis sem fins lucrativos, as SAFs são empresas com fins lucrativos e responsabilidade limitada.

Isso implica em mudanças significativas em áreas como:

  • Controle de receitas
  • Governança
  • Tributação.

Além disso, a SAF oferece mais flexibilidade para buscar investimentos externos, como os fundos internacionais, e facilita a atração de grandes patrocinadores e investidores, enquanto os clubes tradicionais enfrentam restrições maiores em termos financeiros e operacionais.

Casos de sucesso no Brasil

1️⃣ O Cuiabá foi o primeiro clube da Série A a se tornar oficialmente uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), beneficiando-se da legislação aprovada em agosto de 2021. Desde sua fundação, já operava como clube-empresa, aguardando a regulamentação do modelo. Administrado pela família Dresch, dona da indústria de borracha Drebor, o clube é considerado emergente no cenário nacional.

Cristiano Dresch, gestor desde 2009, destaca que a SAF foi um marco para o Cuiabá, permitindo maior competitividade financeira e redução de carga tributária. Ele classifica a transformação como um dos movimentos mais significativos do futebol brasileiro nos últimos anos.

2️⃣ Pouco depois, o Cruzeiro seguiu o mesmo caminho em abril de 2022. O ex-jogador Ronaldo investiu o mesmo valor, R$ 400 milhões, assumindo 90% das ações do departamento de futebol. Ronaldo, que é sócio majoritário do Real Valladolid na Espanha, trouxe sua experiência e uma abordagem estratégica para a recuperação e crescimento do clube mineiro.

Em abril de 2024, Ronaldo vendeu 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro ao empresário Pedro Lourenço, proprietário da rede de Supermercados BH. Com isso, o jogador deixou de ser sócio majoritário do clube. No entanto, ele permanece envolvido como membro do Conselho de Administração da SAF.

3️⃣ Com um aporte de R$ 400 milhões, o investidor americano John Textor adquiriu 90% das ações da Botafogo SAF, tornando-se sócio majoritário. Esse investimento trouxe um novo fôlego ao clube, com uma visão de gestão voltada para resultados e sustentabilidade financeira.

John Textor também possui participação em clubes de futebol fora do Brasil. Ele é o principal proprietário do Lyon, da França, e do RWD Molenbeek, da Bélgica. Além disso, tem participação no Crystal Palace, da Inglaterra, mas não detém o controle majoritário deste último.

4️⃣ O Fortaleza adotou o modelo de SAF em 2023, mas com uma abordagem diferente. Antes de se tornar uma SAF, o clube já se destacava por sua gestão administrativa eficiente.

Atualmente, 100% das ações pertencem à associação do clube, sem participação de instituições externas. Apesar disso, existe a intenção de vender parte das ações no futuro, preservando o controle e evitando que o clube tenha um único dono.

Casos de sucesso internacional

1️⃣ O bilionário Sir Jim Ratcliffe comprou cerca de 25% das ações do Manchester United por cerca de £ 1,3 bilhão (R$ 8 bilhões). Com esse investimento, Ratcliffe assumiu o controle das operações esportivas do clube, enquanto a família Glazer, dona do Manchester United desde 2005, manteve a maioria das ações.

A transação também incluiu um investimento adicional de £ 239 milhões (R$ 1,5 bilhão) para melhorar a divisão de futebol e o estádio. O controle das operações futebolísticas ficou sob a Ineos Sport, empresa de Ratcliffe.

2️⃣ Outro clube que se transformou em SAF é o Málaga, da Espanha. O clube passou a adotar o modelo em 2022, após a aquisição pela Al-Thani Group, um consórcio do Catar. A intenção por trás dessa transição foi dar ao clube uma estrutura mais profissional e atrair investimentos para sua recuperação e crescimento. A mudança para SAF visa melhorar o relacionamento com investidores e parceiros comerciais, além de proporcionar maior segurança financeira.

3️⃣ A Roma, da Itália, também segue na linha de clubes que adotaram o modelo SAF para alcançar uma gestão mais transparente e eficiente. Em 2022, o clube, que já operava como uma sociedade anônima, reforçou a transformação com a aquisição de parte das ações por investidores estrangeiros, buscando maior estabilidade financeira e possibilidades de crescimento dentro do futebol europeu.

Como investir em uma SAF?

O modelo de Sociedade Anônima do Futebol pode apresentar muitas oportunidades para investidores que buscam diversificação e potencial de crescimento no mercado esportivo.

O crescente interesse por futebol no Brasil e no exterior oferece um ambiente propício para investimentos, seja por meio de participações diretas em clubes ou em investimentos em empresas associadas à gestão dos clubes, como os direitos de transmissão e marketing esportivo.

Riscos e recompensas: o que considerar antes de investir em SAFs

Embora o modelo de SAF ofereça potencial de valorização e retorno financeiro, também existem riscos consideráveis. A instabilidade do futebol brasileiro, a dependência de desempenho esportivo para a geração de receita e o impacto de decisões administrativas ruins podem afetar negativamente o retorno do investimento.

O risco de os clubes não conseguirem alcançar a competitividade necessária ou de falhas na governança são pontos que exigem atenção. Por outro lado, os investidores podem se beneficiar de um retorno financeiro atraente, especialmente em clubes que conseguem se estabilizar financeiramente, melhorar seu desempenho esportivo e expandir suas receitas com novas fontes de receita, como merchandising e acordos internacionais.

Resultados financeiros e esportivos: o impacto das SAFs até agora

Embora o modelo de SAF seja recente, alguns clubes já experimentam resultados financeiros e esportivos positivos.

  • O Cruzeiro, por exemplo, conseguiu reverter sua situação de endividamento e garantir investimentos significativos para reforçar seu elenco, resultando em um desempenho mais competitivo nas competições.
  • O Botafogo, com a entrada de investidores como o Grupo City, também registrou avanços financeiros e na estrutura do clube, melhorando sua competitividade no cenário nacional.

⚠️ No entanto, ainda existem desafios. Alguns clubes ainda lutam para ajustar sua governança e gerar receitas consistentes, com o desempenho esportivo sendo um fator determinante para o sucesso financeiro.

No geral, a implementação da SAF trouxe mais transparência financeira e acesso a novos recursos, mas os resultados dependem da gestão e da capacidade de adaptação ao modelo.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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