Como investir no Tesouro Direto

Como investir no Tesouro Direto em 5 passos simples!

Saiba como investir no Tesouro Direto, se esse investimento é seguro e quais os títulos disponíveis para você comprar!

O Tesouro Direto é conhecido como o “investimento mais seguro do Brasil”

Mas será que é mesmo? E como ele funciona?

E, mais importante do que isso, como investir no Tesouro Direto?

Neste artigo, vamos responder todas essas perguntas, além de mostrar os investimentos

O que é o Tesouro Direto?

Antes de qualquer coisa, você realmente sabe o que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional criado em 2002 em parceria com a B3 para permitir a compra de títulos públicos federais por pessoas físicas, de forma 100% online.

Através desse sistema, investidores podem comprar títulos da dívida do Governo brasileiro de facilmente, e sem valor mínimo.

Ou seja, você investe emprestando dinheiro para o Governo, e ele paga você da forma combinada no título, com juros.

O Tesouro Direto oferece títulos com:

  • Diferentes tipos de rentabilidade (pós-fixada, prefixada e atrelada à inflação)
  • Diferentes prazos de vencimento (entre 2027 e 2065, no momento de escrita deste artigo)
  • E diferentes fluxos de remuneração (pagamento total no vencimento, cupons semestrais, etc)

Além de ser acessível, o Tesouro Direto também oferece boa liquidez diária com garantia de recompra dos títulos, e é conhecido como a aplicação de menor risco do mercado.

Por que o Governo emite títulos de dívida?

O Governo emite títulos de dívida para captar recursos e financiar despesas quando suas receitas não são suficientes para pagar todas as suas contas.

Isso ajuda a cobrir déficits orçamentários, financiar grandes projetos de infraestrutura, controlar a quantidade de dinheiro em circulação e refinanciar dívidas antigas.

Investidores compram esses títulos e, em troca, recebem juros, garantindo ao Governo uma fonte de recursos sem depender apenas da arrecadação dos impostos.

⚠️ Vale lembrar que não é apenas o Brasil que desenvolve esse tipo de captação de recursos. Os Governos de todos os países emitem títulos públicos a fim de ajudar a custear a máquina pública.

O Tesouro Direto é Seguro?

A resposta curta é: sim, investir no Tesouro Direto é seguro. Na verdade, é o investimento mais seguro do Brasil.

Independente da qualidade da administração pública ou da opinião que você pode ter do Governo, emprestar dinheiro ao Estado é um bom negócio, pois, para não haver o pagamento para você, a nação teria que literalmente falir por completo, o que é improvável.

Ao contrário de uma empresa, de um banco ou de um fundo, o Governo Federal tem muito mais recursos e artifícios financeiros à sua disposição para garantir que vai cumprir suas obrigações.

Além disso, antes do Governo quebrar, você veria todas as instituições privadas e todo o sistema financeiro entrarem em colapso.

Quais os investimentos disponíveis no Tesouro Direto?

Antes de mostrar para você como investir no Tesouro Direto, é importante lembrar que ele não é apenas um investimento, mas um canal pelo qual você pode adquirir vários títulos distintos.

Vamos falar resumidamente de cada um deles, mas se você quiser entendê-los mais a fundo, confira este artigo sobre todos os investimentos disponíveis no Tesouro Direto e quanto eles rendem!

1️⃣ Tesouro SELIC

O Tesouro SELIC, também conhecido como LFT ou Letra Financeira do Tesouro, é um título cuja rentabilidade é ditada pela Taxa SELIC acumulada no período de investimento.

É um título pós-fixado, ou seja, você não sabe exatamente quanto vai ganhar quando investe, pois, se a SELIC subir, sua rentabilidade aumenta, e, se a Taxa Selic cair, sua rentabilidade diminui.

Por suas características de subir um pouco todo dia e ter liquidez diária, o Tesouro SELIC é ideal para investimentos de curto prazo, inclusive para reserva de emergência!

2️⃣ Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado, também chamado de Letras do Tesouro Nacional ou LTN, é um título prefixado, e sua rentabilidade é definida no momento da compra, caso o investidor fique com o título até seu vencimento.

Ou seja, se você investir nesse título e segurá-lo até seu vencimento ele vai render o prometido, não importa o que aconteça.

Também existe uma versão desse título que paga para o investidor uma parte da rentabilidade todo semestre, ou seja, você vai recebendo parte do rendimento antes mesmo do vencimento do título.

3️⃣ Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+, também chamado de Notas do Tesouro Nacional ou NTN, é um título público que paga seu investimento corrigido pelo IPCA do período + uma rentabilidade pré-definida.

A rentabilidade desse título é sempre “IPCA + X%”, sendo X um valor que muda de tempos em tempos. Por isso, nós falamos que o Tesouro IPCA+ tem uma rentabilidade híbrida (parte prefixada e parte pós-fixada)

Esse título possui opções com pagamento total no vencimento e outras com juros pagos semestralmente.

4️⃣ Tesouro Renda+

O Renda+ tem a intenção de ser um complemento à aposentadoria, pois ele promete pagar o IPCA do período + um adicional, garantindo assim ganhos acima da inflação para seu investimento.

Com ele, você investe uma quantia mensal na acumulação de títulos durante o seu tempo de trabalho. Ou seja, ele pressupõe um investimento mensal constante.

Ao chegar o momento da sua aposentadoria, você passa a receber os frutos desse investimento mensalmente por 20 anos. Ou seja, você paga ao longo de um período e, a partir de certa data, recebe 240 parcelas mensais de rendimentos.

5️⃣ Tesouro Educa+

O Tesouro Educa+ funciona de forma similar ao Renda+, mas, como a ideia é que você utilize o dinheiro para pagar a formação universitária do seu filho, o período de recebimento dos pagamentos é de 5 anos, ou seja, 60 parcelas mensais.

Diversas opções de datas de conversão estão disponíveis.

Como investir no Tesouro Direto?

Agora que você entende bem o Tesouro Direto, é hora de conferir os 5 passos para investir nele de forma simples!

1. Escolha a instituição através da qual vai investir

Para investir no Tesouro Direto, você precisa de um agente de custódia.

Mas não se preocupe: isso só quer dizer que você precisa abrir conta em uma corretora ou corretora banco que esteja autorizado pelo Tesouro Direto a acessar o sistema.

Essa instituição financeira será responsável por intermediar suas transações com o Tesouro Direto e guardar eletronicamente os seus papéis.

O site do Tesouro Direto tem uma lista dessas instituições disponíveis, que você pode ver aqui. A XP Investimentos, obviamente, está na lista!

2. Faça o cadastro na plataforma do Tesouro Direto

Quando você já tem conta em uma instituição habilitada, é preciso fazer o cadastro na plataforma do Tesouro Direto.

Na maioria das vezes, sua corretora ou banco credencia você automaticamente no serviço de compra de títulos públicos do Tesouro Nacional.

Se não for o caso, ao entrar na área de investimentos em títulos públicos do app de sua corretora ou banco, você certamente será redirecionado à plataforma do Tesouro Direto para realizar o processo manualmente.

3. Transfira dinheiro para investir

Quando você já tem cadastro na instituição financeira que vai intermediar o investimento, e no Tesouro Direto, é hora de transferir o dinheiro que quer investir para sua conta na corretora.

Basta enviar seu dinheiro para a conta através da qual você fará o investimento, da forma que preferir!

4. Escolha o título no qual vai investir

Com o dinheiro em mãos, você deve escolher qual ou quais títulos são mais adequados para os seus objetivos financeiros.

Como você viu neste artigo, há diversas opções de investimentos para todos no Tesouro Direto!

Porém, se você quiser saber mais sobre cada título, recomendamos este artigo, e, se quiser falar com um assessor especializado da Faz Capital que pode ajudar você nessa escolha, aperte aqui!

Efetue a compra do título

Definido o título adequado, basta efetuar a sua compra através da área de investimentos em Renda Fixa da sua corretora ou banco!

Depois disso, não se esqueça de acompanhar o vencimento do título para reinvestir o dinheiro e efetuar eventuais rebalanceamentos da sua carteira!

5. Investir no Tesouro Direto vale a pena?

Afinal investir no Tesouro Direto vale a pena?

Sim. Investir no Tesouro Direto vale a pena por ser uma aplicação segura, garantida pelo Governo Federal, e acessível.

Além disso, os diferentes tipos de títulos ajudam você em objetivos de curto e longo prazo, com boa liquidez e rendimentos superiores à poupança.

Mas vale lembrar que a escolha de qual título é o ideal vai depender do seu perfil investidor e do prazo que você pretende deixar o valor investido.

Na Faz Capital, oferecemos assessoria personalizada para identificar as melhores oportunidades para cada cliente. Se você ainda não estiver totalmente certo de qual o melhor pra você, vale a pena falar conosco!

Nosso time de especialistas está pronto para te ajudar a montar a sua carteira ideal, considerando sua tolerância ao risco e seus sonhos!

E nos vemos no próximo artigo!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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