direito de subscrição

Direito de subscrição: o que é e como utilizar para ganhar dinheiro

Neste texto você vai aprender:

 

O direito de subscrição é um pilar fundamental no mercado de investimentos, concedendo aos acionistas e cotistas de fundos imobiliários a oportunidade de fortalecer sua participação nos ativos.  

Este texto explicará os aspectos e implicações do direito de subscrição, tanto para ações quanto para FIIs, auxiliando você a tomar decisões mais assertivas em suas aplicações. 

O que é direito de subscrição? 

O direito de subscrição é um direito fundamental concedido aos acionistas de uma empresa ou aos cotistas de um Fundo de Investimento Imobiliário. Ele garante aos atuais detentores de ações a preferência na compra de novas ações emitidas pela companhia ou novas cotas emitidas pelo FII 

O direito de subscrição assume grande relevância no mercado de investimentos, especialmente em momentos de captação de recursos pelas empresas. Através da emissão de novas ações ou cotas, as companhias e FIIs podem obter capital para financiar seus projetos de expansão, investimentos em novas tecnologias, pagamento de dívidas, entre outros. 

Benefícios para o acionista: 

  • Manutenção da participação na empresa: ao exercer o direito de subscrição, o acionista garante que sua participação no capital social da empresa não será diluída. 
  • Acesso a novas ações a preço descontado: o preço das novas ações geralmente é inferior ao preço de mercado, o que pode gerar um lucro para o acionista. 
  • Direito de preferência: o direito de subscrição garante ao acionista a oportunidade de comprar as novas ações antes que sejam oferecidas ao público em geral. 

Vamos a um exemplo prático: suponha que você possui 100 ações de uma empresa que decide aumentar seu capital social em 10%. Nesse caso, você receberá 10 direitos de subscrição, que te darão o direito de comprar 10 novas ações a um preço predefinido. 

➡️ Direito de subscrição de ações 

A emissão de novas ações com direito de subscrição pode ter um impacto no preço das ações já em circulação. Isso ocorre porque a diluição do capital social pode reduzir o valor patrimonial líquido por ação, o que pode levar a uma queda no preço das ações. 

O direito de subscrição visa proteger os investidores da diluição de sua participação na empresa ou fundo. Desta forma, a quantidade de direitos que cada acionista recebe é proporcional à sua participação no capital social da empresa. 

O direito de subscrição tem um prazo de validade para ser exercido, geralmente de 30 dias. 

  Se você se interessa por ações, leia também o nosso Guia de Dividendos 2024.

➡️ Direito de subscrição de FIIs 

O prazo para exercer o direito de subscrição de FIIs pode ser menor do que o de ações, geralmente em torno de 15 dias. É importante que os cotistas estejam atentos aos prazos para não perderem o direito de comprar novas cotas. 

O valor das novas cotas é geralmente definido com base no valor patrimonial líquido do fundo, acrescido de um prêmio. Esse prêmio pode ser variável e é definido pela gestora do fundo. A emissão de novas cotas de FIIs pode diluir os rendimentos dos cotistas, pois o mesmo resultado será distribuído entre um número maior de cotas. No entanto, se o fundo fizer um bom uso do capital captado, a diluição dos rendimentos pode ser compensada pelo aumento dos dividendos. 

 

Aspecto 

Ações 

FIIs 

Objetivo da emissão

Aumentar o capital social da empresa 

Captar recursos para investir em novos imóveis 

Preço das novas cotas/ações

Definido com base no valor patrimonial líquido e prêmio 

Definido com base no valor patrimonial líquido do fundo e prêmio 

Prazo para exercício

Geralmente 30 dias 

Geralmente 15 dias 

Impacto nos rendimentos

Diluição do lucro por ação 

Diluição dos dividendos 

Posso vender o meu direito de subscrição? 

Sim, você pode vender o seu direito! 

O direito de subscrição, tanto de ações quanto de FIIs, é um direito negociável em bolsa de valores. Isso significa que você pode vendê-lo para outros investidores caso não queira utilizá-lo para comprar novas cotas ou ações. 

Ao vender o direito, você obtém liquidez, renunciando ao direito e recebendo dinheiro de volta, em vez de investir em novas cotas ou açõe. 

Você também pode lucrar com a diferença de preço. Isso porque o preço pode ser negociado em bolsa a um valor diferente do preço das novas cotas/ações. Se o preço do direito estiver superior ao preço das novas cotas/ações, você pode vender o direito e obter lucro. 

No entanto, ao vender o direito você perde a oportunidade de comprar novas cotas ou ações a um preço vantajoso, e ainda terá custos de corretagem e outros encargos. 

Como vender: 

  1. 1️⃣ Acesse a sua conta na corretora. 
  1. 2️⃣ Envie uma ordem de venda, informando a quantidade de direitos de subscrição que deseja vender e o preço desejado. 
  1. 3️⃣ Acompanhe a negociação. 

Importante:  como o direito tem um prazo de validade para ser exercido ou vendido, é importante verificar o prazo para não perder a oportunidade. 

 

Posso comprar um direito de subscrição?  

 Sim, você pode comprar um direito desse tipo! 

O direito de subscrição, tanto de ações quanto de FIIs, é um direito negociável em bolsa de valores. Isso significa que você pode comprá-lo de outros investidores caso queira aumentar sua participação no capital do emissor. 

Ao comprar o direito, você aumenta a participação no capital do emissor a um preço vantajoso, geralmente inferior ao preço de mercado. 

No entanto, você precisa desembolsar capital para comprar o direito e, posteriormente, para comprar as novas cotas ou ações. 

É importante lembrar que o direito tem um prazo de validade para ser exercido. Se você não exercer o direito dentro do prazo, ele perde a validade. 

Como comprar: 

  1. 1️⃣ Abra o home broker da sua corretora de valores. 

  1. 2️⃣ Envie uma ordem de compra, informando a quantidade de direitos que deseja comprar e o preço desejado. Em geral, o ticker do direito de compra é o ticker original do ativo, mas com a numeração “1” ou “2” no final. Essa numeração representa o tipo de direito, sendo 1 para ordinários e 2 para preferenciais.

  2. 3️⃣ Acompanhe a negociação.

  3. 4️⃣ Exerça o seu direito.

Não esqueça de exercer! É importante lembrar que o direito tem um prazo de validade para ser exercido. Se você não exercer o direito dentro do prazo, ele perde a validade e você não poderá comprar as novas cotas ou ações a preço vantajoso. 

O direito de subscrição é uma ferramenta fundamental para proteger os investimentos e oferece oportunidades vantajosas para os investidores. Compreender seus mecanismos e implicações é essencial para tomar decisões estratégicas e alcançar seus objetivos financeiros. 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.