ETF ou Fundo de Investimento- Descubra qual faz mais sentido para você

ETF ou Fundo de Investimento? Descubra qual faz mais sentido para você

Entenda de forma simples as diferenças entre ETF ou Fundo de Investimento. Veja os prós e contras de cada um e faça escolhas mais inteligentes para o seu dinheiro render mais.

ETF ou Fundo de Investimento: qual a melhor escolha? Se essa dúvida já passou pela sua cabeça, fique tranquilo. Neste texto, vamos te mostrar as principais diferenças entre essas duas opções e te ajudar a entender qual faz mais sentido para o seu momento como investidor.

O que é um ETF?

ETF é a sigla para Exchange Traded Fund. É um tipo de investimento negociado na bolsa, como se fosse uma ação.

A principal característica do ETF é que ele replica um índice de mercado. Por exemplo, o ETF BOVA11 acompanha o Ibovespa. Isso significa que, ao investir nele, você está apostando na performance das principais empresas da bolsa brasileira.

Veja o desempenho do índice nos últimos 5 anos:

Fonte: B3

ETF é ideal para quem busca diversificação com baixo custo. Afinal, com uma só aplicação, você investe em várias empresas ao mesmo tempo.

O que é um Fundo de Investimento?

Um Fundo de Investimento é uma espécie de “condomínio” de investidores. Todos colocam dinheiro em um fundo gerido por um gestor profissional. Ele decide onde investir, buscando retorno para todos.

Os Fundos de Investimento são ideais para quem prefere delegar a gestão a um especialista. Eles podem investir em diferentes tipos de ativos: renda fixa, ações, câmbio, imóveis, entre outros.

Afinal, existem diversos tipos de fundos. Cada um com um objetivo, perfil de risco e estratégia.

ETF ou Fundo de Investimento: principais diferenças

Para tomar uma decisão consciente, é fundamental comparar as duas alternativas lado a lado. Veja os principais pontos de atenção:

1. Gestão

  • ETF: Normalmente segue uma gestão passiva. Isso significa que o fundo apenas replicar um índice, sem tentativas de superar o mercado;
  • Fundo de Investimento: Geralmente tem gestão ativa. Um gestor analisa o mercado e faz mudanças na carteira com base em sua estratégia.

 

ETFs funcionam como espelhos do mercado. Fundos ativamente geridos tentam antecipar os movimentos.

2. Liquidez

  • ETF: pode ser comprado e vendido a qualquer momento durante o horário de funcionamento da bolsa. É mais ágil.
  • Fundo de Investimento: o resgate pode demorar dias úteis. Vai depender do tipo de fundo (D+1, D+30 etc).

 

Por isso, ETFs são mais interessantes para quem busca agilidade. Já os fundos são mais indicados para quem pensa no longo prazo.

3. Custos

  • ETF: tem taxa de administração baixa, geralmente abaixo de 0,5% ao ano. Em algumas corretoras, pode haver taxa de corretagem.
  • Fundo de Investimento: costuma ter taxa de administração maior, entre 1% e 2% ao ano. Além disso, pode cobrar taxa de performance.

 

Afinal, a gestão ativa custa mais. Mas pode fazer sentido se o gestor entregar performance acima do mercado.

4. Tributação

ETFs:

  • ETF de ações: 15% sobre o lucro, sem isenção mesmo que venda abaixo de R$20 mil no mês;
  • ETF de renda fixa ou internacional: Segue tabela regressiva (de 22,5% a 15%).

 

Fundo de Investimento:

  • Renda fixa e multimercado: tabela regressiva + come-cotas semestral.
  • Fundos de ações: 15% sobre o lucro, sem come-cotas.

 

Sobre isso, o ETF tende a ser mais vantajoso em relação à transparência fiscal. Mas depende muito da estratégia adotada.

Tabela comparativa

Característica

ETF

Fundo de Investimento

Gestão

Passiva (ou ativa)

Ativa (maioria)

Liquidez

Imediata na bolsa

Conforme regulamento

Custos

Baixos, sem taxa de performance

Maiores, com taxa de performance

Tributação

Depende do tipo de ETF

Depende do tipo de fundo

Quando escolher um ETF?

O ETF pode ser uma boa escolha se você:

  • Quer investir com baixo custo;
  • Gosta de controlar seus investimentos na bolsa;
  • Busca diversificação prática;
  • Tem foco no longo prazo.

 

Inclusive, vários ETFs replicam índices internacionais. Isso permite dolarizar parte da sua carteira sem precisar abrir conta no exterior.

Quando escolher um Fundo de Investimento?

Os Fundos de Investimento são interessantes quando você:

  • Prefere delegar a gestão para um profissional;
  • Quer acesso a estratégias mais complexas;
  • Busca um produto mais completo, com gestão ativa;
  • Não se importa em pagar um pouco mais por isso.

 

A propósito, muitos fundos oferecem proteção cambial, acesso ao exterior, crédito privado e outras opções exclusivas.

Qual é o melhor para você?

Não existe resposta certa. A decisão entre ETF ou Fundo de Investimento depende do seu perfil, dos seus objetivos e do tempo que você tem para acompanhar os investimentos.

Por exemplo:

  • Se você é mais prático e quer custo baixo, o ETF é excelente.
  • Se você quer uma carteira mais robusta com acompanhamento profissional, o Fundo é mais indicado.

 

No fim das contas, os dois podem conviver na mesma carteira. E isso é mais comum do que você imagina.

Quer saber qual combina mais com você?

Se você ainda tem dúvidas sobre qual escolher, fale com um assessor da Faz Capital. Estamos aqui para ajudar você a investir com segurança e estratégia.
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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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