ETF

O que é e como investir em ETF?

Neste texto você vai aprender:

 

Se você se interessa por acompanhar índices do mercado e gosta de planejar resultados a longo prazo, o ETF pode ser uma aplicação interessante para você.

ETF é a sigla para Exchange Traded Fund, mais conhecido no Brasil como “Fundo de Índice”. É um tipo de investimento que está no mercado há bastante tempo, mas que passou a ser mais comentado com o surgimento dos primeiros ETFs de criptomoeda nos últimos anos.

A partir de agora, vamos explicar o que é e como funciona esse investimento. Então, você vai poder decidir se é uma boa opção para você.

O que é ETF?

O Exchange Traded Fund foi criado no Canadá, no início da década de 90. De forma prática, trata-se de fundos passivos que buscam replicar a carteira de um índice de referência no mercado financeiro.

Desde a sua criação, o ETF ganhou impulso rapidamente nos mercados de vários países, a começar pelos Estados Unidos. O sucesso seguiu em outras potências econômicas, como Japão, Hong Kong, Alemanha, Reino Unido e Espanha.

Estima-se que há pelo menos 4 mil ETFs negociados em cerca de 50 países. Esses números levam a uma movimentação global de aproximadamente US$ 3 trilhões.

Apesar de mais modesto, o cenário no Brasil tem crescido bastante. O ETF está disponível no país desde 2004. Parte do sucesso desta aplicação por aqui tem sido justamente a forma de replicar o comportamento de índices como o Ibovespa na gestão dos ativos.

Como funciona a aplicação em ETF?

Os ETFs são negociados na bolsa de valores. Assim como acontece em diversos outros fundos disponíveis no mercado financeiro, a negociação é realizada através de cotas.

No nosso país, um ETF é composto por um conjunto de ativos de diversas naturezas possíveis. Essas posições são negociadas de forma consolidada, de acordo com um índice de referência reconhecido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

LEIA TAMBÉM: Vale a pena investir em IPOs? Qual o potencial de retorno?

Um dos benefícios de investir em ETF é que essa aplicação não requer tanto conhecimento quanto o investimento direto em alguma ação, por exemplo. Não é preciso tanta experiência e informação para escolher os ativos mais promissores para investir, uma vez que o ETF já representa um conjunto de ativos.

Ou seja, o ETF é também uma boa oportunidade para quem quer diversificar a sua carteira de investimentos – e fazer isso com a segurança de não estar aplicando o seu dinheiro em uma só empresa.

Alguns dos principais ETFs negociados na Bolsa de Valores brasileira são:

  • BOVA11 (Ishares Ibovespa Fundo de Índice)
  • HASH11 (Hashdex NASDAQ Crypto Index Fundo de Índice)
  • BRAX11 (Ishares IBrX – Índice Brasil [IBrX-100] Fundo de Índice)
  • IVVB11 (Ishares S&P 500 Fundo de Índice)
  • GOLD11 (Trend ETF LBMA OURO Fundo de Índice)
  • ESGB11 (BTG Pactual ESG Fundo de Índice – S&P/B3)
  • SMAL11 (BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice)
  • PIBB11 (PIBB Fundo de Índice Brasil – 50 – Brasil Tracker).

Você pode conferir a lista completa dos ETFs no site da B3.

 

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O que caracteriza o investimento em ETF?

Você já viu que diversificação e segurança são algumas das características desse tipo de aplicação. Confira agora de forma mais detalhada como o ETF atua em relação a esses e outros indicadores, para que você descubra se esse é um investimento compatível com o seu perfil.

– Liquidez

A liquidez dessa classe de ativo depende de qual papel está sendo considerado. Algumas posições bem populares como o BOVA11, IVVB11 e SMALL11 possuem um grande volume de negociações. Todavia, novos ETFs estão sendo constantemente adicionados ao portfólio da B3 e, por isso, alguns índices podem ser mais restritos do que outros em relação a esse critério.

– Diversificação

Essa é normalmente a principal característica do ETF. Ao investir nesse tipo de aplicação, você investe em uma carteira com várias posições, sem precisar comprar e vender os ativos de forma individual. Além disso, você não precisa se preocupar com o balanceamento desses papéis, uma vez que a composição do ETF segue o direcionamento de um índice específico no mercado.

– Transparência

É possível acompanhar a composição e verificar a carteira do ETF diariamente. Ou seja, há informações disponíveis para que você saiba o que está acontecendo. Por isso, os ETFs são considerados uma opção bastante transparente.

– Baixo custo

Os valores das taxas de administração dos ETFs costumam ser menores do que 0,5% a.a. Isso é menos do que a maioria dos Fundos de Investimento, que podem chegar a até 3% a.a ou mais.

– Imposto de renda

A tributação sobre o ETF é a mesma que incide sobre ações: 15% sobre o ganho de capital. Isso representa a diferença entre o valor de compra e venda das cotas.

Vale a pena investir em ETFs?

Agora que você já conferiu as principais características desse tipo de investimento, é possível ter uma ideia do quanto ele pode beneficiar os seus rendimentos.

Como afirmamos no início deste texto, o ETF é uma aplicação interessante para quem investe em renda variável. Nesse sentido, é um investimento menos volátil do que ativos isolados da bolsa de valores.

Para investidores iniciantes, o mercado de ETF é ainda mais atraente, pois permite o acesso a uma carteira diversa com baixo custo. Em outras palavras, você não precisa se preocupar com grandes aportes para iniciar o investimento. Por isso, essa classe de ativos é muito boa para se começar na renda variável.

Se essa modalidade de investimentos faz sentido para o seu planejamento financeiro, você pode começar a lucrar agora mesmo. Converse com um dos assessores financeiros da Faz Capital e saiba mais sobre essa novidade que tanto cresce no mercado de ações brasileiro.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.