Fee fixo vale a pena

Fee fixo vale a pena? Conheça o modelo e invista sem surpresas

Descubra se o fee fixo vale a pena. Entenda como esse modelo traz transparência, previsibilidade e alinhamento de interesses.

Investir de forma transparente e previsível é essencial para quem deseja alcançar seus objetivos financeiros com segurança. Muitas vezes, as comissões variáveis podem complicar essa relação, criando dúvidas sobre os custos envolvidos.

Mas será que o fee fixo vale a pena?

Esse modelo oferece uma solução clara e objetiva, ao alinhar os custos à evolução do seu patrimônio, eliminando surpresas e conflitos de interesse.

Descubra como o fee fixo pode trazer mais tranquilidade e confiança para a gestão dos seus investimentos.

O que muda? 

No comissionamento tradicional, ainda muito utilizado aqui no Brasil, o assessor é remunerado com base nos investimentos realizados pelo cliente. Funciona assim:

➡️ A corretora é responsável por repassar ao assessor parte das receitas de corretagem, taxas de administração de fundos, entre outras.

➡️ Essa remuneração vem dos produtos ofertados pela plataforma da corretora.

➡️ Portanto, a comissão varia de acordo com os produtos dos portfólios dos clientes. 

Mas com o aumento da adoção do modelo de fee fixo, muitos investidores se perguntam: fee fixo vale a pena? Ao comparar os dois modelos, fica claro que o fee fixo proporciona mais previsibilidade e alinhamento de interesses.

Quando traçamos nossos objetivos financeiros, é natural pensar em investimentos como uma maneira de alcançá-los. E quando se trata de investir, a transparência desempenha um papel fundamental, é um dos principais serviços que devemos entregar ao cliente, todos os dias e a todo momento. 

O primeiro passo para aumentar a transparência na relação assessor x cliente quando o assunto é comissionamento, foi dado recentemente pela CVM ao exigir a disponibilidade de um relatório de comissões geradas nas contas.

O próximo passo é a adoção de um modelo de taxa percentual fixa sobre o patrimônio total, em que, de acordo com estudos nos EUA, estima-se que 80% dos clientes preferem tal modelo. Por aqui, ainda é uma prática pouco explorada, mas que tem todas as possibilidades de se difundir com facilidade e confiança. 

O que é? 

Criado em 2017 por meio da Instrução CVM 592, o Fee Fixo se baseia em uma taxa única sobre o patrimônio investido, sendo um modelo que pode esclarecer a dúvida frequente de se o fee fixo vale a pena, já que oferece custos previsíveis e alinhados ao crescimento do patrimônio.

O custo para o cliente independente dos produtos investidos e das movimentações realizadas, pois é pré-acordado, representando um percentual do valor global de sua carteira

É o mais transparente e alinhado modelo de cobrança que pode ser adotado para fazer a gestão ativa e otimizada do patrimônio dos clientes. Seu objetivo é proporcionar um trabalho mais adequado em termos de alocação e distribuição de produtos, mitigando o conflito de interesses. Produto adequado para o cliente, não cliente adequado para o produto.

Quais as principais diferenças entre os modelos de remuneração? 

A principal diferença entre as duas maneiras de remuneração está na forma como é calculada.

💰 No modelo de comissionamento, o assessor é remunerado de acordo com o produto ou movimentação realizada na carteira do cliente. Uma das consequências da distribuição de produtos por comissão é a possível correlação de portfólio, visto que a recomendação pode ser de muitos produtos parecidos. E, após alocado, para “arrumar essa bagunça”, mais taxas são cobradas. 

💰 Já no modelo de Fee Fixo, a remuneração é uma taxa fixa percentual sobre o patrimônio do cliente. Dessa maneira, a remuneração só irá aumentar quando o patrimônio total também crescer, incentivando ainda mais uma melhor gestão em busca de rentabilidade. 

Quando falamos de uma carteira mais simples e que proporciona uma gestão mais passiva, a remuneração por comissão de produtos pode ser a mais adequada. Assim, o cliente paga apenas uma vez e não possui uma incidência de um valor mensal sem necessidade da gestão. 

Porém, para carteiras que terão sua gestão de forma mais ativa e permitam o trabalho de produtos diferentes, uma cobrança de taxa fixa pode ser a melhor opção. Tendo os custos de assessoria incorridos já previstos e dimensionados em uma proporção ideal, não há taxas ocultas em ajustes de carteira, mudanças de rota e toda e qualquer oferta ou produto novo a ser alocado é feito pois é a melhor estratégia para o cliente no momento. 

Como funciona? 

A taxa é cobrada mensalmente do cliente, sendo calculada sobre o total do patrimônio no mês. Essa taxa anual é distribuída pro-rata por dia e debitada direto da conta investimentos XP. 

O cliente pode optar por contratar o Fee Fixo com ou sem Renda Variável (RV): 

  • Com RV: a cobrança incide sobre o patrimônio total, incluindo ações, FIIs e outros ativos de renda variável, sem possibilidade de descontos nos custos de corretagem. 
  • Sem RV: a cobrança desconsidera o volume de ações, FIIs e criptomoedas. Os custos de corretagem seguem as regras operacionais, com possibilidade de descontos adicionais. 

O valor que o cliente é debitado em sua conta é descrito como “Diferencial Fee Fixo”. É o resultado do cálculo entre o valor do Fee Fixo mensal (percentual pro-rata do patrimônio do cliente) menos o valor de rebate das taxas cobradas pelos produtos, como taxas de administração de fundos de investimento. 

Fee fixo vale a pena? 

Optar pelo modelo de fee fixo na XP pode ser uma escolha estratégica para quem busca mais transparência, alinhamento de interesses e controle sobre os custos de seus investimentos. Diferente do comissionamento tradicional, o fee fixo oferece benefícios claros: 

  • Previsibilidade: com uma taxa fixa, você sabe exatamente quanto está pagando pela gestão do seu patrimônio, sem surpresas ou comissões variáveis que podem encarecer a sua carteira. 
  • Alinhamento de interesses: o assessor é incentivado a fazer o seu patrimônio crescer, já que a remuneração dele aumenta apenas quando seu patrimônio também cresce. Isso elimina o risco de recomendações motivadas por comissões e garante que as sugestões estejam sempre focadas no seu melhor interesse. 
  • Transparência total: todos os custos estão claros desde o início, sem taxas ocultas ou custos inesperados em ajustes de carteira. Você tem controle completo sobre quanto está pagando e por quê. 
  • Gestão ativa e personalizada: para investidores que precisam de uma gestão mais dinâmica e diversificada, o fee fixo permite uma alocação mais eficiente de produtos, sem custos adicionais por movimentações necessárias para melhorar sua estratégia. 

Na prática, o fee fixo vale a pena principalmente para quem deseja uma gestão mais ativa, com custos previsíveis e alinhados ao crescimento do seu patrimônio. 

Quer investir com mais confiança? Abra sua conta na Faz Capital agora e descubra como o fee fixo pode transformar a forma como você cuida do seu dinheiro. 

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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