Quanto custa ser membro de um clube de golf exclusivo no Brasil

Quanto custa ser membro de um clube de golfe exclusivo no Brasil?

Quanto você precisa pagar para se associar a alguns dos principais clubes de golfe do Brasil? Neste artigo, vamos falar mais sobre isso!

Já pensou em se tornar membro de um clube de golfe exclusivo?

Ser sócio de um clube de golfe é cuidar do corpo e da mente ao mesmo tempo, e ainda ter a chance de fazer networking e negócios com empresários e investidores que frequentam esses ambientes!

Mas quanto isso pode custar? E quais os principais clubes de golfe do Brasil?

Neste artigo, vamos responder essas perguntas!

Por que ser sócio de um clube de golfe?

clube de golfe

Fonte: Forbes

Em um país onde o acesso ao golfe ainda é restrito a poucos, ser sócio de um clube de golfe é muito mais do que garantir o direito de jogar: é uma escolha que combina investimento patrimonial, capital social e qualidade de vida.

Os títulos de clubes de golfe mais tradicionais funcionam, na prática, como ativos escassos. O número de cotas é limitado, o processo de aprovação é rigoroso e, em alguns casos, há fila de espera para novas adesões.

Essa escassez faz com que o valor de um título possa se valorizar com o tempo. Em determinados clubes, o título pode até ser transferido ou revendido, funcionando como um investimento com liquidez muito restrita, mas com potencial de valorização.

O golfe também é um esporte que ajuda você a cuidar não apenas da saúde, mas também do equilíbrio pessoal. Diferente de atividades físicas mais intensas, ele exige concentração, paciência e controle emocional, competências que se refletem diretamente na vida profissional e nos investimentos.

Além disso, os clubes oferecem infraestrutura de resort, com academias, spas, restaurantes e áreas de lazer, tornando-se refúgios de fim de semana para famílias que valorizam privacidade e conforto.

Mas, de longe, o que leva mais empresários, investidores e pessoas de alto nível aos campos de golfe é a possibilidade de networking.

O golfe é um esporte que pode ser jogado em duplas ou em pequenos grupos. Além disso, é silencioso, técnico e demorado, o que naturalmente cria um ambiente propício para conversas profundas e relacionamentos duradouros.

Muitos negócios milionários de setores importantes, como finanças, agronegócio, tecnologia e construção civil, são fechados ao longo dos 18 buracos. Eles proporcionam um ambiente muito mais relaxante e tranquilo do que uma sala de reuniões.

Por isso, em um mundo onde o acesso é a nova moeda, um clube de golfe é um dos melhores locais para networking qualificado que pode render bons frutos.

Clubes de golfe mais caros e exclusivos do Brasil

Antes de falarmos de valores, vamos conhecer um pouco de alguns dos principais clubes de golfe no Brasil:

São Paulo Golf Club (São Paulo-SP)

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Fonte: Golf in Brazil

O SPGC é o clube de golfe mais antigo do país, fundado por ingleses e escoceses em 1901. Seu campo totaliza uma área de quase 60 hectares, com 18 buracos e um mini-campo com 6 buracos.

Gavea Golf and Country Club (Rio de Janeiro-RJ)

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Fonte: Top 100 Golf Courses

Fundado em 1921 em São Conrado, na cidade do Rio de Janeiro, ele teve o nome inicial de Rio de Janeiro Golf Club. Possui 18 buracos.

São Fernando Golf Club (Cotia-SP)

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Fonte: São Fernando Golf Club

Foi inaugurado em 1954, na região de Cotia, região metropolitana de São Paulo. Tem um dos campos mais elogiados por especialistas, cerca de 300 sócios e 18 buracos.

Terravista Golf Course (Trancoso-BA)

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Fonte: Villas de Troncoso

Considerado um dos campos de golfe mais bonitos do mundo, por sua proximidade com as falésias da praia, o TGC atrai golfistas do mundo inteiro. Foi fundado em 2004. Seu campo tem 70 hectares e 18 buracos.

Itanhangá Golf Club (Rio de Janeiro-RJ)

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Fonte: Your Golf Travel

Fundado em 1933, o quase centenário Itanhangá possui 2 campos, com 18 e 9 buracos. Além disso, tem campos de polo, tênis e outros esportes.

Porto Alegre Country Club (Porto Alegre-RS)

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Fonte: Confederação Brasileira de Golfe

Fundado em 1930, é o principal clube de golfe do estado do Rio Grande do Sul. Possui 18 buracos, além de piscina e diversas amenidades.

Quanto custa ser membro de um clube de golfe exclusivo no Brasil?

Agora que você conhece um pouco mais sobre os principais clubes de golfe do Brasil, vamos falar um pouco sobre os valores e requisitos para fazer parte deles!

Usamos como referência informações da Bloomberg Línea e da Forbes!

E já avisamos que o preço da associação pode variar bastante entre os exemplos que demos acima. Confira:

São Paulo Golf Club (São Paulo-SP)

Para se tornar um sócio do SPGC você pode esperar pagar R$ 650.000,00 (R$ 50.000,00 pelo título e R$ 600.000,00 da taxa de transferência). Além disso, a mensalidade é de R$ 3.400,00.

Também é preciso apresentar uma carta de indicação de cinco sócios.

Vale mencionar que é possível jogar no clube não sendo sócio, mas é preciso estar acompanhado de um. Nesse caso, o convidado paga cerca de R$ 900,00.

Gavea Golf and Country Club (Rio de Janeiro-RJ)

Um novo sócio do Gavea precisa desembolsar R$ 175.000,00, (R$ 25.000,00 pelo título e R$ 150.000,00 como taxa de transferência). A mensalidade custa R$ 3.550,00.

É preciso também ter cartas de indicação de três sócios.

São Fernando Golf Club (Cotia-SP)

Para se tornar sócio do São Fernando, é preciso investir R$ 164.000,00 (R$ 46.000,00 pelo título e R$ 118.000,00 pela taxa de transferência). A mensalidade custa R$ 3.560,00.

Há também a opção de título de pessoa jurídica por cerca de R$ 292.000,00.

Terravista Golf Course (Trancoso-BA)

Os sócios do Terravista devem pagar uma anuidade de R$ 16.320,00.

Visitantes pagam taxa de R$ 680 (18 buracos) e R$ 540 (9 buracos). Proprietários de imóveis do Terravista desembolsam menos – R$ 440 (18 buracos) e R$ 360 (9 buracos), mesmo valores cobrados de estabelecimentos conveniados.

Itanhangá Golf Club (Rio de Janeiro-RJ)

O Itanhangá Golf Club cobra R$ 30.000,00 pelo título de sócio. A mensalidade é R$ 3.234,00.

Porto Alegre Country Club (Porto Alegre-RS)

No Porto Alegre Country Club, é preciso pagar R$ 17.000,00 para ser sócio (R$ 2.000,00 pelo título e R$ 15.000,00 pela admissão). A mensalidade é R$ 860,00.

Como você pode ver, apesar dos valores variarem bastante, ser sócio de um clube de golfe no Brasil é um investimento relevante em qualquer lugar. Será, então, que vale a pena?

Vamos falar disso!

Vale a pena ser sócio de um clube de golfe no Brasil?

Depende do que você busca, e do seu orçamento.

Ser membro de um clube de golfe exclusivo é, antes de tudo, uma decisão de estilo de vida.

Não se trata apenas de jogar, mas de fazer parte de um ambiente onde negócios, lazer e relacionamentos se misturam de forma natural. Para quem tem condições financeiras de arcar com o investimento inicial e as mensalidades, pode valer muito a pena.

Os custos são altos, mas a contrapartida está na qualidade do convívio e nas oportunidades que o ambiente oferece. Muitos empresários e investidores veem no clube não apenas um espaço de descanso, mas um local onde ideias são trocadas, parcerias são formadas e negócios são iniciados sem pressa.

Em resumo: vale a pena sim, desde que o custo não pese no restante dos seus investimentos.

Esperamos que tenha gostado deste artigo e nos vemos no próximo!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.