impacto econômico das vinícolas brasileiras

Vinho nacional: o impacto econômico das vinícolas brasileiras

Neste texto você vai aprender:

Toda conversa fica mais interessante quando o assunto é vinho, concorda? Os amantes da bebida frequentemente elencam seus favoritos pertencentes a cada país, mas poucos sabem de fato impacto econômico das vinícolas brasileiras.

O Renascimento da Indústria Vitivinícola Brasileira

O fato é que por aqui, essa indústria vem sofrendo uma reviravolta que já deixa muito investidor (e bom apreciador da bebida) de olho nas possíveis oportunidades atuais e futuras. Dados da Associação Brasileira de Enologia (ABE) revelam que o consumo de vinhos no país abandonou a timidez e se sobressai no cenário mundial.

Vale a pena mencionarmos os fatores que têm feito o setor se destacar:

1️⃣ O consumidor, que antes mal sabia diferenciar um Cabernet de um Merlot, agora está mais versado na arte do vinho.

2️⃣ A qualidade da produção brasileira também tem melhorado significativamente.

3️⃣ A indústria no país vem investindo em tecnologia, conhecimento enológico, especialização, pesquisa e até mesmo rótulos capazes de rivalizar com os medalhões internacionais.

Diversidade Regional e Práticas Sustentáveis

Além disso, nosso país também possui diversas regiões vinícolas, oferecendo uma ampla gama de perfis e sabores de vinho. As principais são:

  • Vale dos Vinhedos na Serra Gaúcha
  • Campanha Gaúcha
  • São Joaquim
  • Planalto Catarinense
  • Vale do São Francisco na Bahia e Pernambuco

Cada uma possui características únicas de clima, solo e altitude, contribuindo para uma produção de vinhos distintos.

A diversidade do mercado brasileiro também é enriquecida por práticas sustentáveis, vinhos orgânicos e biodinâmicos, enoturismo, inovação e criatividade na produção. Esses elementos complementam o cenário do mercado de vinhos nacionais, demonstrando o potencial contínuo de crescimento e consolidação.

Mudança de Comportamento e Investimentos Recentes

E como quase todo setor no Brasil, as vendas do produto sofrem altos e baixos devido à oscilação no consumo da bebida.

No entanto, essa instabilidade não foi tão crítica, considerando o significativo crescimento durante a pandemia. O país subiu para a 14ª posição no ranking de mercados mais atraentes para vinhos, de acordo com a consultoria Wine Intelligence. Inclusive, o Brasil foi o país que mais cresceu no consumo de vinhos durante a pandemia, e a tendência, no longo prazo, é positiva.

E como já demos um leve spoiler, a mudança no comportamento do consumidor brasileiro foi decisiva para os últimos investimentos nessa indústria.

Nos últimos 12 anos, a população de consumidores regulares de vinho dobrou, chegando a 44 milhões em 2022. As mulheres têm ganhado maior participação nesse cenário, representando 54% dos consumidores regulares.

A presença do vinho também evoluiu nos ambientes, deixando de ser apenas uma bebida que acompanha pratos para se tornar protagonista em bares de todos os estilos. Ou seja, o vinho não é mais visto apenas como uma bebida sofisticada, sendo apreciado cada vez mais em ambientes informais.

A busca por novidades também é um impulsionador do impacto econômico das vinícolas brasileiras. A Evino, por exemplo, explora países menos conhecidos, como Bulgária, Romênia, Marrocos, Líbano e Israel, além de regiões brasileiras menos convencionais.

A busca por rótulos de países do Novo Mundo, como Austrália, África do Sul e Nova Zelândia, também cresce entre os consumidores brasileiros.

Boas notícias ⬆️

O segmento de espumantes é mais um que tem experimentado um crescimento notável. Registrou aumento de 2% no mercado nacional e 28% nos importados em 2022. 

E claro, com essa ascensão do consumo, houve uma explosão de interesse pelo mercado. Nos últimos dois anos, mais de 34% de novas importadoras de vinhos foram abertas, totalizando mais de 750 empresas em operação contabilizadas até o fim de 2022.

Nem tão boas notícias ⬇️

Contudo, com a alta das taxas de juros e a estabilização do consumo, prevê-se uma queda de aproximadamente 7% no volume de vinhos importados para fechar esse ano de 2023.

Esse cenário gerou uma onda de “aventureiros”. Durante a pandemia, eles decidiram ingressar independentemente no mercado, muitas vezes importando grandes quantidades com rótulos exclusivos.

No entanto, a competição acirrada e a concentração em vinhos superpremium podem representar desafios para esses empreendedores. Essa é uma ameaça à a sustentabilidade do mercado.

Transformação digital e e-commerce no impacto econômico das vinícolas brasileiras

Outra grande mudança no setor veio através do e-commerce, e a relação do brasileiro com o vinho tem transformado esse panorama No geral, as vendas online já representam mais de 25% do total, tornando o Brasil o terceiro maior mercado virtual de vinhos do mundo.

Grandes redes de supermercados também têm investido em espaços dedicados ao vinho, enquanto o consumidor brasileiro, aberto a experimentações, busca por rótulos diferentes e exclusivos.

Em termos monetários, o impacto econômico das vinícolas brasileiras foi de R$ 11 bilhões em 2019, empregando mais de 200 mil pessoas.

O crescimento do mercado interno, o aumento das vendas online e o fortalecimento do comércio varejista são fatores que contribuem para consolidar o Brasil como um player relevante no cenário vitivinícola mundial.

A digitalização também tem desempenhado um papel crucial na vitivinicultura brasileira. O uso de drones e sensores para monitorar e aumentar a eficiência na produção é uma tendência crescente.

Além disso, a digitalização contribui para a rastreabilidade e controle dos processos industriais, promovendo práticas sustentáveis e redução de custos.

Cooperação Global e Reconhecimento Internacional

No cenário global, a troca de experiências entre os mercados brasileiro e europeu revela desafios comuns e soluções compartilhadas. Essa aprendizagem mútua é fundamental para o desenvolvimento sustentável do setor vinícola.

A parceria entre produtores, enólogos e órgãos reguladores é crucial para manter o padrão de qualidade, conquistar reconhecimento internacional e gerar novas fontes de receita.

E como todo bom amante de vinho gostaria de ouvir, impacto econômico das vinícolas brasileiras também eleva a qualidade e a diversidade do vinho brasileiro, conquistando um espaço cada mais notável no cenário internacional. 

A trajetória ascendente do mercado de vinhos no Brasil tem como protagonistas produtores, consumidores e todos os apaixonados por essa bebida que transcende o simples ato de brindar, tornando-se uma experiência única.

Vai um vinho aí? 🍷

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.