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Como declarar seus investimentos no Imposto de Renda 2022?

Neste texto você vai aprender:

 

Você tem medo de errar na hora de declarar seus investimentos no Imposto de Renda 2022? Então você chegou ao lugar certo. O encontro anual com o “Leão” é motivo de ansiedade para muitos brasileiros. São tantas informações! E a complexidade da declaração de Pessoa Física aumenta para quem tem investimentos diversificados. Mas mantenha a calma!

Nós vamos explicar passo a passo como registrar cada investimento na declaração do Imposto de Renda.

Quais investimentos entram na declaração do Imposto de Renda 2022?

Primeiramente, vamos ver quais situações entram na regra de obrigatoriedade de declaração do Imposto de Renda 2022:

👉🏼 Rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70

👉🏼 Valores não-tributáveis acima de R$ 40 mil

👉🏼 Qualquer valor investido na Bolsa em 2021

Parte dos ganhos é isenta da incidência de tributos. Mesmo assim, devem constar na declaração todos os investimentos que formaram a carteira durante 2021. Para isso, cada ativo tem um campo específico para descrição.

Confira como registrar cada caso:

➡️ Rendimentos de Renda Fixa no Imposto de Renda 2022

1️⃣ Títulos do Tesouro Direto e Certificados de Depósito Bancário (CDB)

  • Acessar o item “Bens e Direitos”, pelo código 45.
  • Em caso de venda, pagamento de juros ou vencimento, o rendimento deve ser registrado no item “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, na linha 06, destinada, pois, aos rendimentos de aplicações financeiras.
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2️⃣ Fundos de investimentos

  • Acessar o item “Bens e Direitos”, nos códigos 71, 72, 73, 74 e 79.
  • Esses códigos representam investimentos de curto e longo prazos, fundo de investimento imobiliário, índices de mercado e outros fundos.
  • Dessa forma, os rendimentos também devem constar na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”, na linha 06.

3️⃣ Rendimentos não-tributáveis de renda fixa

Essas aplicações já são tributadas no momento da venda e precisam apenas, então, ser registradas na declaração do Imposto de Renda.

➡️ Rendimentos de Renda Variável no Imposto de Renda

1️⃣ Ações

  • A cobrança de taxas sobre esses investimentos é feita no mês seguinte ao da venda, por meio de um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Por isso, esses rendimentos não fazem parte da base de cálculo do imposto de renda 2022.
  • No entanto, é preciso declarar as ações na ficha “Bens e Direitos”, no código 31;
  • Se for o seu primeiro ano de declaração de investimentos, deixe o campo “Situação” em R$ 0 no ano-calendário anterior.
  • Caso esses ativos tenham resultado em prejuízo, cadastre-os na área “Resultados, Prejuízos a Compensar”.
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2️⃣ Criptomoedas

  • Assim como as ações, a cobrança de taxas é feita no mês seguinte à venda, mas ainda é preciso registrar os ativos.
  • Esse tipo de investimento deve ser declarado na ficha “Bens e Direitos” como “outros bens e direitos”, sob o código 99.

3️⃣ Rendimentos de Previdência Privada

  • Contribuições ao plano Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) não são dedutíveis do Imposto de Renda;
  • Assim, para esses rendimentos, o local correto é a ficha “Bens e Direitos”, no código 97;
  • No entanto, previdências sob o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são dedutíveis do Imposto de Renda em até 12% do rendimento;
  • Neste caso, o rendimento deve ser cadastrado na ficha “Pagamentos Efetuados”, no código 6.

4️⃣ Rendimentos de Investimentos no Exterior

  • A Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior engloba sobre todos os investimentos.
  • Acesse o item “Bens e direitos” e selecione o código correspondente ao ativo: ações diretas, bonds, EFT, etc.
  • A aplicação deve ser declarada pelo valor investido no câmbio do dia do investimento.

Ao aplicar essas dicas, você elimina os erros na declaração do Imposto de Renda 2022, bem como reduz o risco de cair na malha fina. Se ainda assim surgir alguma dúvida, os assessores financeiros da Faz Capital estão prontos pra ajudar!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.