LONG E SHORT- Como funcionam essas operações de investimento_ Quais os riscos e as vantagens

LONG E SHORT: Como funcionam essas operações de investimento? Quais os riscos e as vantagens?

O que significa Long e Short no mundo dos investimentos? Como funcionam essas operações e quais seus riscos e vantagens? Neste artigo, você vai entender tudo isso!

Se você já está estudando o mercado financeiro há algum tempo, certamente deve ter passado pelos termos Long e Short

Afinal, esses são os nomes das duas operações mais comuns e importantes na Bolsa de Valores.

Mas o que significa Long e Short, em termos financeiros? E como essas operações funcionam?

Dá para ganhar dinheiro fazendo Long e Short? Quais as vantagens e os riscos de cada um?

Neste artigo, vamos responder todas essas perguntas! Acompanhe!

O que significa Long no mercado financeiro?

Antes de tudo, vamos entender o que significa Long!

E, no mercado financeiro, Long é um conceito bem simples: assumir uma posição comprada em um ativo, esperando vendê-lo mais tarde por um preço mais alto e lucrar com a valorização.

Ou seja, se você já comprou uma ação, um FII, uma criptomoeda ou qualquer outro ativo financeiro acreditando que ele se valorizaria, parabéns! Você estava Long nesse ativo.

Como fazer uma operação Long na Bolsa de Valores?

Como dissemos, para realizar uma operação Long no mercado, tudo que você precisa fazer é comprar um ativo!

Você estará Long nele até o momento em que decidir vendê-lo.

⚠️ Quais são os riscos de uma operação Long na Bolsa de Valores?

Como estar Long em um ativo é basicamente tê-lo em carteira, os riscos desse tipo de operação são aqueles bem básicos sobre os quais falamos em qualquer investimento na Bolsa de Valores:

  1. Risco de Mercado: ou seja, o risco do preço do ativo cair em vez de subir, causando prejuízo.
  2. Risco de Liquidez: o risco de você comprar um ativo pouco negociado e, quando decide vender, há poucos interessados, obrigando você a vender por um preço menor.
  3. Risco Sistêmico: potencial de crises e eventos políticos ou financeiros derrubarem o mercado como um todo.
  4. Risco Específico: problemas particulares do seu ativo que podem levar a perdas.
  5. Risco de Timing: comprar o ativo no momento errado, gerando perdas, mesmo que ele seja bom no longo prazo.

✅ Quais as vantagens de uma operação Long na Bolsa de Valores?

Existem diversas vantagens em operar Long na Bolsa de Valores!

Primeiramente, você tem um potencial de ganhos ilimitado. Enquanto as empresas das quais você se torna sócio continuarem crescendo, você continua se beneficiando de seu crescimento.

Além do potencial individual de cada investimento, vale lembrar que o mercado de ações tem ciclos, mas historicamente tende a subir no longo prazo. Operações Long se aproveitam disso.

Investir Long também maximiza o recebimento de dividendos, e, simplesmente comprar ativos e mantê-los na carteira é mais simples do que operar vendido (Short), como você verá a seguir!

O que significa Short no mercado financeiro?

Uma operação Short (ou “vendida”) é uma estratégia na qual o investidor aposta na queda do preço de um ativo para lucrar.

Ou seja, em vez de comprar um ativo esperando sua valorização, como em uma operação Long, o investidor vende um ativo que ainda não possui, esperando que o preço caia para comprá-lo de volta mais barato e embolsar a diferença.

Mas… como assim “vende um ativo que ainda não possui”?

Vamos explicar a seguir! 👇

Como fazer uma operação Short na Bolsa de Valores?

Apesar do conceito de Short ser simplesmente o oposto do conceito de Long, esse tipo de operação é bem mais complexa do que a simples compra de um ativo e manutenção dele na sua carteira…

Vamos explicar com um exemplo:

Imagine que as ações da “Empresa X” estejam sendo negociadas a R$ 50,00, mas você fez seus estudos e projeções e acredita que elas estão sobrevalorizadas, e devem cair.

Como você pode lucrar prevendo que as ações dessa empresa vão sofrer uma queda?

Primeiramente, você “aluga” 1.000 ações da “Empresa X”, pagando uma taxa determinada para ficar com as ações de outro investidor por um tempo determinado (para entender mais sobre aluguel de ações, leia este artigo).

Depois, você vende essas ações que alugou no mercado por R$ 50,00, recebendo R$ 50.000.

Sim, você vende ações que alugou de outra pessoa… mas só por um tempo.

Depois disso, imaginemos que você estava certo, e o preço das ações da “Empresa X” cai para R$ 40,00.

Então, tudo que você precisa fazer é recomprar as 1.000 ações no mercado normal por R$ 40.000 e devolvê-las ao dono original ao final do aluguel.

Com isso, seu lucro na operação seria de R$ 10.000 (R$ 50.000 – R$ 40.000), menos taxas e custos.

Vale a pena ler sobre essa história do short squeeze da GameStop em 2021 para entender como esse tipo de operação pode acontecer – e sair totalmente de controle – na vida real!

⚠️ Quais são os riscos de uma operação Short na Bolsa de Valores?

Como você já deve ter percebido, esse tipo de operação é bem mais arriscado que o Long.

Alguns riscos de operar Short são:

  1. Risco Ilimitado: ao contrário de uma operação Long, na qual, no pior dos casos, você perderá 100% do valor investido, em uma operação Short você pode perder mais de 100%. Isso porque, se o preço do ativo subir em vez de cair, não há limite para as perdas que você pode enfrentar.
  2. Chamadas de Margem: se o preço subir muito (ou seja, se suas projeções se mostrarem erradas), a corretora pode exigir que você deposite mais dinheiro para cobrir as perdas.
  3. Short Squeeze: se muitos investidores estão vendidos e o preço sobe, eles podem ser forçados a recomprar rapidamente, fazendo o ativo disparar ainda mais, gerando uma “bola de neve” de perdas.

✅ Quais as vantagens de uma operação Short na Bolsa de Valores?

Apesar da complexidade maior e de grandes riscos, uma operação Short, quando funciona, pode oferecer muitas vantagens.

Primeiramente, porque ela permite lucrar com a queda de preços de um ativo, o que é uma possibilidade interessante em momentos de crise ou quando um ativo está sobrevalorizado.

Além disso, operações Short podem ser usadas como Hedge, protegendo uma carteira de investimentos contra perdas em períodos de queda do mercado.

Outra vantagem é a possibilidade de ganhar dinheiro em qualquer cenário, não apenas em altas, o que aumenta as oportunidades de negociação.

⚠️ Contudo, lembre-se de que essa é uma estratégia arriscada, pois as perdas podem ser ilimitadas se o ativo subir em vez de cair.

É possível fazer Long e Short ao mesmo tempo?

Muitos investidores combinam essas duas estratégias em uma grande operação que se chama… Long Short!

Não muito criativo, não é?

Porém, esse é o nome dado para uma estratégia de investimento onde se investe simultaneamente em dois papéis com algum tipo de relação, sendo um comprado e o outro vendido.

E como isso funciona?

Suponha que um investidor perceba que as ações do Banco A e do Banco B costumam se movimentar juntas (alta correlação), mas, recentemente, o Banco A caiu mais do que o Banco B, sem uma razão aparente.

Por isso, o investidor acredita que essa diferença será corrigida em breve. O que ele faz?

Suponhamos que o Banco A está sendo negociado a R$ 90,00 por ação, e o Banco B está sendo negociado a R$ 110,00 por ação.

O investidor espera que o preço de Banco A suba e o de Banco B caia para reequilibrar, então ele compra (Long) 1.000 ações do Banco A por R$ 90.000, e vende a descoberto (Short) 1.000 ações do Banco B por R$ 110.000.

Uma semana depois, sua previsão se concretiza e os preços se ajustam. As ações de ambos os bancos estão agora valendo R$ 100,00!

Então ele vende as 1.000 ações do Banco A e recebe R$ 100.000 (lucro de R$ 10.000), e recompra as 1.000 ações do Banco B para devolvê-las do aluguel, por R$ 100.000 (lucro de R$ 10.000, pois ele vendeu a R$ 110,00 e comprou a R$ 100,00).

⚠️ Esse seria o exemplo de uma operação Long Short bem sucedida, mas vale mencionar que esse tipo de operação é bem arriscado!

O que nós recomendamos?

Se você leu este artigo até aqui, provavelmente está interessado em realizar uma operação Long ou uma operação Short no mercado financeiro – ou, quem sabe, ambas?

Independentemente de qual for seu objetivo, recomendamos que antes de realizar qualquer operação que ofereça riscos, você fale com um assessor de investimentos.

Esses especialistas podem ajudar muito você a correr menos riscos e obter maiores retornos com seus investimentos! Temos um time completo aqui na Faz Capital esperando para ajudar você!

Para falar com um dos nossos assessores, é só apertar aqui!

E nos vemos no próximo artigo!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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