Conheça os princípios da educação financeira e confira dicas práticas para alavancar a sua vida financeira e, consequentemente, ficar rico.
Como ficar rico? Muitas pessoas se perguntam isso em diferentes fases da vida. Acumular riqueza é um sonho e um desafio para a maioria dos brasileiros. Mas ganhar dinheiro é apenas parte da equação. As pessoas ricas sabem que também é preciso guardá-lo e fazê-lo render de forma contínua.
O grande segredo para fechar essa conta é o acesso à educação financeira. Aprender a planejar e a construir bons hábitos financeiros são passos fundamentais para se tornar rico.
Porém, antes de explicar os princípios da educação financeira, precisamos abordar outra questão importante. Você sabe o que é riqueza?
O que é ser rico?
A palavra riqueza está associada à abundância. Em geral, refere-se à quantidade de bens que uma pessoa acumula, seja em dinheiro ou em patrimônio. Mas ser rico é um conceito que varia muito em diferentes países e culturas.
Enquanto alguns valorizam mais a questão monetária, outros podem considerar como riqueza a geração de facilidades ou, até mesmo, o acesso a serviços essenciais como saúde e educação.
Contudo, seja qual for a definição, a riqueza não vem por acaso ou por sorte. Ficar rico depende de planejamento e esforço. Nesse sentido, a educação financeira é uma das ferramentas mais importantes para conquistar riqueza.
A relação entre riqueza e alfabetização financeira
Você sabia que os Estados Unidos são o país com o maior número de milionários no mundo? É o que aponta o relatório de riqueza global do Credit Suisse, com análise de dados consolidados em 2020.
A projeção é de que, até o ano de 2025, os norte-americanos passem a ter ainda mais pessoas adultas com fortunas acima de US$ 1 milhão. Nesse levantamento, o Brasil ocupa a 24ª posição. Enquanto os Estados Unidos apresentavam 21 milhões de milionários, o território brasileiro reunia apenas 207 mil.
Um dos pontos que justificam essa disparidade é a relação com o mercado financeiro. Os dados revelam que, nos Estados Unidos, cerca de 55% da população investe na bolsa de valores. Já no Brasil, o número não chega a 3%. Diferenças semelhantes se estendem para outros tipos de investimentos.
Mas por que o brasileiro não investe? O analfabetismo financeiro e a falta de uma cultura que priorize a economia estão à frente dos principais motivos.
Inclusive, uma pesquisa realizada pelo S&P Ratings Services Global Financial Literacy Survey mostrou que o Brasil ocupa a 74ª posição no ranking global da alfabetização em educação financeira. O nosso país ficou atrás de algumas das nações mais pobres do mundo, como o Zimbábue.
Educação e riqueza estão diretamente ligadas. E ainda que a educação financeira não esteja inserida no currículo escolar, nunca é tarde para aprender.
Os princípios da educação financeira
Ao contrário do que muitos acreditam, dinheiro não é feito só para gastar. Um dos sinais de que o dinheiro está sendo bem utilizado é quando ele começa a trabalhar por você. Essa é a ponte para ficar rico. Mas, para atravessá-la, é preciso estar consciente sobre a sua atividade financeira.
Ganhar dinheiro nem sempre é fácil. Da mesma forma, guardá-lo e fazê-lo render pode ser ainda mais difícil. Por isso, a educação financeira é fundamental. Trata-se de um conjunto de ações que leva a hábitos de riqueza.
Há dois grandes eixos para quem aprende a planejar as finanças: economizar e investir.
Quem não consegue resistir aos impulsos de consumo, tampouco consegue enxergar formas eficientes de multiplicar os seus rendimentos.
Formar um patrimônio sólido que se torne uma fonte crescente de riqueza depende de planejamento e atitude. Para isso, cortar gastos e investir continuamente são hábitos essenciais. Começar agora mesmo vai fazer uma grande diferença no seu futuro.