Neste texto você vai aprender:

 

Você já pensou sobre a aposentadoria? O melhor é PGBL ou VGBL? Seja qual for a sua idade, nunca é cedo demais para planejar o futuro. Mas você precisa saber que a aposentadoria não precisa estar vinculada apenas ao governo brasileiro. Sim, é possível complementar a renda obtida através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com planos de previdência privada. 

Essa modalidade, embora polêmica, pode ser bastante vantajosa se o plano contratado for adequado às suas necessidades. Nesse tipo de investimento, por exemplo, as aplicações são feitas periodicamente. A quantia e a frequência com as quais você vai contribuir podem ser alinhadas de acordo com o valor que você deseja receber ao se aposentar. 

Contudo, antes de decidir se a previdência privada vale a pena, e como escolher entre PGBL ou VGBL, é preciso conhecer os principais planos, as suas características e as suas diferenças. A partir de agora, vamos explicar todos esses detalhes.

Quais são os tipos de previdência privada?

Há basicamente dois tipos de previdência privada:

1️⃣ PGBL: Plano Gerador de Benefício Livre

2️⃣ VGBL: Vida Gerador de Benefício Livre

Cada um desses planos possui suas próprias características. Em comum, os planos de previdência privada oferecem a possibilidade de escolher entre sacar o montante do investimento de uma só vez ou transformá-lo em renda mensal no futuro. Porém, além de considerar o valor das aplicações com base no rendimento proporcional que você deseja para a aposentadoria, também é preciso levar em conta a tributação dos planos. 

LEIA TAMBÉM: Como um assessor de investimentos pode te ajudar?

As opções de previdência privada apresentam diferentes cargas tributárias e por isso você deve pesá-las no seu orçamento antes de escolher. Para você escolher entre PGBL ou VGBL, confira agora as principais vantagens e desvantagens de cada plano.

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por Faz Capital (@fazcapital)

1️⃣Como funciona o PGBL?

Atualmente, o Plano Gerador de Benefício Livre é um plano de previdência privada cuja principal característica é a possibilidade de dedução do imposto de renda, no caso da declaração completa do imposto de renda. Essa é, portanto, a sua principal vantagem.

Com um plano PGBL pode-se deduzir até 12% da renda tributável, a qual inclui o salário, as férias e eventuais horas extras. Ainda entram nesse cálculo rendimentos como aluguéis, pensões, lucro de outros investimentos e até os valores recebidos do INSS. 

Além de representar menor tributação, outra peculiaridade do PGBL é a forma como a aplicação é tributada pelo Imposto de Renda. O IR incide sobre o valor total da aplicação. Em outras palavras, o valor investido somado aos rendimentos do período são considerados na conta. Além disso, caso você opte por resgatar a aplicação, o imposto é retido na fonte no momento do saque.

2️⃣Como funciona o VGBL?

Por outro lado, o Vida Gerador de Benefício Livre é o plano de previdência privada mais comum no Brasil. É o campeão de vendas entre os investidores dessa modalidade. A principal característica que o torna tão atraente é a forma de tributação.

No VGBL, os impostos incidem somente sobre os rendimentos da aplicação, e não sobre o total dela. Porém, esse tipo de plano não garante qualquer dedução na hora de declarar o Imposto de Renda. Esse é o tipo de previdência recomendado para aqueles que fazem a declaração simplificada do Imposto de Renda. 

Como escolher PGBL ou VGBL?

Como citado acima, a principal diferença entre esses dois planos de previdência privada é a tributação. Por isso, para escolher entre PGBL ou VGBL, é preciso avaliar de forma ampla a sua vida financeira. Considere o seu total de renda tributável e quais gastos seriam dedutíveis de forma anual. 

Considerando a garantia de dedução, o PGBL é o mais indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo formulário completo. É o plano ideal para quem possui mais gastos dedutíveis ao longo de um ano, pois todas as deduções são consideradas. 

Já o VGBL é mais indicado para quem opta pela declaração simples do IR. Isso porque nessa modalidade, há o desconto padrão de 20%, sem considerar demais deduções. Apesar de não garantir deduções no Imposto de Renda, o VGBL costuma levar a um menor pagamento de impostos. Isso ocorre porque a sua tributação incide somente sobre os rendimentos do montante do plano de previdência.

 

Descubra como alcançar retornos consistentes de mais de 1% ao mês.

 

Qual é o seu formulário do Imposto de Renda

Para começar, identifique qual deve ser o seu formulário de declaração do Imposto de Renda. O cálculo é simples, pois basta considerar as suas despesas dedutíveis. Quem somar mais de R$ 16.754.34 em possíveis deduções, como plano de saúde e educação, deve declarar a partir do formulário completo. Mas se não for o caso, declare com o formulário simplificado.

Por exemplo:

 

 

Sem Previdência

Com PGBL

Renda bruta anual

R$ 120.000

R$ 120.000

Dedução de Saúde

Dedução de Educação

Contribuição dedutível (12% da renda)

R$ 14.400

Nova base de cálculo

R$ 120.000

R$ 105.600

Alíquota IR

27,5%

27,5%

Total a pagar de IR

R$ 22.567,68

R$ 18.607,68

Diferença entre os planos

R$ 3.960 

Outro cenário possível é investir em uma combinação desses dois tipos de previdência privada. Assim, você reúne o melhor das duas situações. Poderia funcionar da seguinte forma: você contribui com 12% da sua renda no PGBL e, assim, garante um determinado abatimento anual do Imposto de Renda. Com o VGBL, você investe o excedente que tem à disposição para investir em previdência.

Dessa forma, você pode colocar ambas as modalidades de previdência privada a serviço da ampliação do seu patrimônio. No entanto, evite ultrapassar o limite de contribuição de 12% da sua renda anual em PGBL, uma vez que não há mais benefício fiscal para investimentos superiores a essa alíquota.

Conheça as vantagens de investir em previdência privada

A portabilidade sem custos entre planos da mesma categoria( de PGBL para PGBL ou VGBL para VGBL) é, no entanto, apenas uma das vantagens para quem investe em fundos de previdência. Mas, além da facilidade em trocar de gestor, instituição ou investimento, a previdência também oferece outros benefícios para quem investe a longo prazo.

A sucessão patrimonial, por exemplo, é uma característica atrativa para muitos investidores. Isso porque, em caso de falecimento do titular, o capital acumulado na previdência privada pode ser facilmente transferido para herdeiros, sem a necessidade de um inventário.

Além disso, diferentemente do que ocorre na maioria dos fundos de investimento, os fundos de previdência não têm cobrança semestral antecipada do Imposto de Renda. Mas nessa modalidade de aplicação, também é possível escolher entre a tabela progressiva ou regressiva de cobrança do imposto.

A tabela progressiva considera o imposto de renda sobre o valor das retiradas, na mesma proporção da tabela de declaração de imposto de renda. Por outro lado, a tabela regressiva segue a proporção da tabela seguinte, considerando o tempo das aplicações:

  • Até 2 anos: 35%
  • Entre 2 e 4 anos: 30%
  • Entre 4 e 6 anos: 25%
  • Entre 6 e 8 anos: 20%
  • Entre 8 e 10 anos: 15%
  • Mais de 10 anos: 10%

A previdência privada é interessante para o seu perfil de investidor? Se você precisa de ajuda para decidir entre PGBL ou VGBL, a Faz Capital te ajuda a escolher o melhor plano e fazer o planejamento mais adequado aos seus objetivos financeiros. Fale com um dos nossos assessores e obtenha mais informações.

5/5 - (2 votos)

Assine nossa newsletter!

O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.