liquidez diária

Quais são e como funcionam os investimentos com liquidez diária

Neste texto você vai aprender:

 

No decorrer desse texto, você vai conhecer alguns dos principais investimentos com liquidez diária do mercado: quanto precisa para investir, como investir, os riscos envolvidos e também as nomenclaturas que são usadas, para você entender o economês do mercado financeiro.

Esse conteúdo faz parte de uma série de textos que estão sendo construídos pela Faz Capital, para que você aprenda a investir do zero. Por isso, você vai encontrar uma série de conceitos teóricos e práticos aqui no site. O objetivo é que você se sinta cada vez mais seguro na sua jornada como investidor.

O que é D+0?

Um investimento com liquidez diária é aquele que pode ser resgatado no mesmo dia ou no próximo dia, dependendo do horário que você fizer a sua solicitação. É comum que, nesse tipo de produto, você veja que a nomenclatura da liquidez seja apresentada como D+0, que é justamente a forma que o mercado financeiro indica que você vai receber o seu dinheiro no mesmo dia. E a lógica é a mesma caso a liquidez seja em 30 dias. Nesse outro caso, você veria que a liquidez é de D+30.

Só é importante tomar cuidado com o horário. Se você compra um produto que tem entrega no mesmo dia e pede às 23h59, você não vai receber no mesmo dia. Tem um horário que você precisa respeitar para ter o que você quer. E nos investimentos é a mesma coisa. Isso varia de caso a caso e você deve conseguir ver essa informação sempre que fizer o seu pedido ali na corretora. E isso vale para o que for D+0, D+3 ou o D que for. Se passou do horário, o seu produto que deveria liquidar em D+5 vai liquidar em D+6. É a regra.

De todo modo, para sair do “depende” do produto e cada caso é um caso, fica com essa informação aqui: especialmente na renda fixa, mas em boa parte das vezes, se você pedir para resgatar algo até 14h, você está dentro do horário limite do dia.

Principais produtos com liquidez diária

Todos os produtos do Tesouro Direto (Tesouro Selic, Prefixado, IPCA+ e Renda+) têm liquidez diária e você pode revender no mesmo dia de volta para o Tesouro. Boa parte dos fundos de investimento de renda fixa e, em especial, aqueles que têm a nomenclatura Selic e Referenciado DI devem ter liquidez diária também. Falamos sobre eles neste vídeo:

Os fundos com nomenclatura de curto prazo, longo prazo e crédito privado também tem essa característica, mas é comum que não tenham. Tudo vai depender do fundo específico e você sempre consegue consultar essa informação antes de fazer a sua aplicação.

Além desses produtos mencionados, boa parte dos CDBs, RDBs, LCs e a própria poupança também tem essa característica. É possível encontrar alguns fundos multimercados também, mas é bem incomum.

Riscos de investimentos com liquidez diária

Só porque você pode resgatar no mesmo dia não significa que não existe risco. Como você deve ter visto recentemente com o caso das caixinhas do Nubank, eventos externos podem acontecer e isso pode afetar o seu investimento. Aqui, eu vou comentar alguns possíveis cenários, riscos e o que você deve evitar.

Imagine que você esteja investindo para o longo prazo e queira otimizar a sua rentabilidade. Em um caso como esse, você não deveria escolher ativos com liquidez diária porque a tendência é que eles tenham uma rentabilidade mais baixa.

Por outro lado, imagina que você tenha uma parte do seu dinheiro reservada para algum tipo de emergência. Nesse caso, você não está tão preocupado com a rentabilidade e está mais preocupado com a disponibilidade do seu dinheiro. Por isso, você deve priorizar a liquidez diária. Só que aqui cabe um alerta: se você for ver no mercado, existem alguns produtos que pagam mais do que a média e você pode pensar que é uma boa e nem sempre é uma boa.

Como assim, “nem sempre é uma boa”?

No caso de um CDB pagando um pouco mais, tudo bem. Se o emissor for um bom banco, se tiver com um nível de imobilização baixo e um Basiléia baixo também, é uma ótima solução. Sem contar que você ainda tem o seu dinheiro garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de 250 mil reais.

Por outro lado, se você vir uma solução que é tipo um fundo de investimento, como foi o caso das caixinhas do Nubank, cuidado. É importante conferir qual que é a estratégia do fundo e você precisa saber de onde que está vindo essa rentabilidade a mais, porque, na maior parte das vezes, você deve estar investindo em uma posição mais robusta de crédito privado, que é um risco a mais que você toma, que não é adequada para a reserva de emergência.

 

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Tomar mais risco é ruim?

Se você quiser tomar um pouco mais de risco e investir em crédito privado, não tem nada de errado com isso. Só é importante que você coloque cada coisa em seu devido lugar. Aquilo que tem mais risco é para o longo prazo e aquilo que tem menos risco é para o curto prazo.

De um modo geral, se o seu investimento de liquidez diária for tipo um CDB, um Tesouro Selic, um fundo DI ou Selic ou a própria poupança, o risco é o seguinte: baixo risco de crédito, que significa que você tem baixo risco de perder o que investiu; baixo risco de mercado, que significa que seu investimento não tem muita oscilação de preço e você não deve perder com instabilidade política ou econômica; e baixo risco de liquidez, porque você pode resgatar a qualquer momento.

Como e quanto preciso para investir?

A quantia necessária para começar a investir em um investimento com liquidez diária varia de acordo com o tipo de investimento escolhido. Alguns, como a poupança, exigem valores baixos. Já outros, como fundos de investimento, podem exigir valores maiores. Via de regra, já é possível começar com 30 reais na maior parte dos casos de renda fixa com essa característica.

Como investir, em 4 passos simples: abra uma conta na corretora; escolha o seu investimento, com base na sua necessidade e nos seus objetivos; verifique os riscos, considerando suas necessidades e os seus objetivos; e aí é só confirmar a sua aplicação. E, claro, se você tiver qualquer dúvida ou dificuldade com o processo, você sempre pode contar com a assessoria da Faz Capital, para te apoiar em sua jornada financeira.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.