Quanto rende 100% do CDI

Quanto rende 100% do CDI? Simulações reais!

Você quer saber quanto seu investimento que rende 90%, 100% ou 110% do CDI vai render? Então acompanhe este artigo para entender o que é o CDI, como ele funciona, e quanto ele rende!

Você certamente já viu por aí investimentos de Renda Fixa, como CDBs, LCAs e LCIs rendendo 90%, 100% ou 110% do CDI, não é?

Mas o que significa “render 100% do CDI”?

O que é o CDI? Para que ele serve, e quanto ele rende?

Neste novo artigo da Faz Capital, vamos responder todas essas perguntas!

O que é o CDI?

Antes de falarmos sobre o quanto ele rende, é importante você entender o que é o CDI!

O CDI – sigla de “Certificados de Depósito Interbancário” — é a taxa de juros utilizada nos títulos emitidos entre instituições financeiras para empréstimos de curtíssimo prazo, geralmente de 1 dia útil.

Pode parecer complexo, mas na verdade dá para resumir em uma frase bem simples:

“O CDI é a taxa de juros utilizada pelos bancos quando eles emprestam dinheiro uns para os outros ao final de cada dia.”

Mas por que os bancos emprestam dinheiro uns para os outros?

No Brasil, os bancos precisam fechar o dia com saldo positivo ou igual às exigências de reservas mínimas estabelecidas pelo Banco Central.

Quando um banco fica com excesso de recursos, ele pode emprestar esse excedente para outro banco que precisa de liquidez para cumprir essas exigências.

Assim, o CDI serve como uma referência para as operações de crédito de curto prazo entre os bancos e, por isso, influencia diretamente o rendimento de muitos investimentos de Renda Fixa no Brasil.

A taxa CDI é calculada diariamente pela B3 (a bolsa de valores brasileira) com base nas operações efetivamente realizadas entre os bancos.

O CDI é igual à Taxa SELIC?

Uma confusão que muitas pessoas fazem é entre o CDI e a Taxa SELIC.

E ambas as taxas são bastante próximas em valor. Porém, elas não são a mesma coisa.

  • O CDI é a taxa de referência para investimentos e operações interbancárias de curto prazo.
  • A Selic é a taxa usada para política monetária e controle da inflação no país.

No entanto, vale mencionar que a SELIC influencia diretamente o CDI.

Como os empréstimos interbancários precisam ser atrativos, a taxa CDI costuma ser muito próxima da Selic, porém sempre ligeiramente menor.

Para que serve o CDI?

Agora que você já tem a definição formal do CDI utilizada entre os bancos, o que ela significa para você?

Afinal de contas, você provavelmente é um investidor e não um banqueiro, não é?

Para investidores, a Taxa CDI é fundamental para avaliar a rentabilidade de investimentos de baixo risco e de curto a médio prazo.

Esses investimentos são aqueles clássicos de Renda Fixa, como CDBs, LCIs, LCAs e fundos de investimento.

Então, quando um investimento promete “110% do CDI”, significa que ele busca pagar 10% a mais do que a taxa CDI vigente.

E qual seria essa?

Qual a taxa CDI hoje?

A Taxa CDI hoje é de 11,15% ao ano, ou seja, um pouco abaixo da Taxa SELIC atual, de 11,25%.

Quanto rende 100% do CDI?

É possível saber quanto rende 100% do CDI ao longo de vários períodos através da Calculadora Cidadã, disponibilizada pelo Banco Central.

Na verdade, dá até para saber outras porcentagens do CDI, e saber quanto um valor exato teria rendido no passado.

Basta acessar, selecionar o período do qual você quer saber a rentabilidade, o valor e a porcentagem do CDI para cálculo.

Vamos dar alguns exemplos, lembrando que este artigo foi escrito no dia 10 de dezembro de 2024!

Quanto rendeu 100% do CDI no último ano?

No último ano, um investimento em 100% do CDI teria rendido 10,76%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 1.107,65
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 5.538,27
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 110.765,33
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 1.107.653,32

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 5 anos?

Nos últimos 5 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 50,49%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 1.504,91
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 7.524,53
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 150.490,50
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 1.504.905,00

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 10 anos?

Nos últimos 10 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 141,81%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 2.418,16
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 12.090,81
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 241.816,14
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 2.418.161,45

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 15 anos?

Nos últimos 15 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 283,79%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 3.837,90
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 19.189,52
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 383.790,36
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 3.837.903,65

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 20 anos?

Nos últimos 20 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 629,45%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 7.294,53
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 36.472,67
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 729.453,49
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 7.294.534,89

Quanto rendeu 100% do CDI nos últimos 30 anos?

Nos últimos 30 anos, um investimento em 100% do CDI teria rendido 6.683,37%.

Ou seja:

  • Se você tivesse investido R$ 1.000, eles teriam se tornado R$ 67.833,74
  • Se você tivesse investido R$ 5.000, eles teriam se tornado R$ 339.168,72
  • Se você tivesse investido R$ 100.000, eles teriam se tornado R$ 6.783.374,44
  • Se você tivesse investido R$ 1.000.000, eles teriam se tornado R$ 67.833.744,42

Se esse artigo deixou você com vontade de aprender mais sobre investimentos de Renda Fixa e começar a investir nesses ativos, recomendamos este artigo sobre investimentos através da XP!

Nos vemos no próximo!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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