Tiffany

Como a Tiffany & Co se tornou sinônimo de luxo e tradição

Neste texto você vai aprender:

A Tiffany & Co é uma das joalherias mais famosas do mundo.

Conhecida pelos seus lindos e tradicionais solitários e, principalmente, pela famosíssima blue box, a companhia hoje faz parte do grupo LVMH.

Além da beleza, as peças carregam toda tradição de uma marca consolidada. Sendo uma das joalherias mais conhecidas do mundo, a Tiffany consolidou seu papel na história das joias.

Entenda o que levou a empresa ao topo. 👇🏼

🏰 Começou com um sonho (e pouco dinheiro)

A empresa foi fundada em 1837, por Charles Lewis Tiffany e John B. Young. Mas o nome da marca no início era Tiffany, Young & Elilis. Tiffany e Young convidaram um primo de Tiffany para uma sociedade e, justamente por isso, o Elilis foi incorporado ao nome da loja. A partir dessa parceria, Elilis passou a trazer produtos europeus que faziam parte das tendências para a loja americana.

A joalheria foi fundada como uma loja de artigos para escritório e outros itens de luxo. Entretanto, não demorou muito para ser reconhecida como uma joalheria de pequeno porte, mas com ótima localização. A Tiffany foi fundada na avenida Broadway em Nova York, com um capital de apenas US$ 1.000,00.

Mas o sucesso da empresa não era algo tão claro no começo. Durante todo o seu primeiro dia de vendas, o faturamento total foi de U$$ 4,98. Imagina se eles tivessem desistido rápido?

🤝🏼 A Tiffany provou que networking é tudo

Os donos da Tiffany sabiam como fazer bons negócios, e talvez esse seja o grande segredo do sucesso por trás da marca.

A grande relevância da Tiffany se deu após a queda da monarquia francesa, em 1848, quando o co-fundador John Young comprou algumas coroas de joias, incluindo uma coroa que era de Marie Antoinette.

E assim como os negócios, a projeção da marca também era promissora. Durante uma feira em Paris, em 1878, Charles Tiffany foi o primeiro americano “prateiro” premiado com sua bandeja artesanal feita de prata. Isso marcou o início do reconhecimento global da marca.

Já em 1885, a Tiffany redesenhou o Grande Selo dos Estados Unidos (Great Seal). Inclusive, o símbolo está presente nas notas de um dólar até os dias de hoje. Mas foi mesmo em 1886, que a Tiffany & Co lançou o seu tão famoso anel solitário, bem como uma linha de alianças que ao longo do tempo foi se tornando extremamente almejada.

Hoje em dia, não apenas as peças da Tiffany são extremamente desejadas, como a sua marca no geral. Com base nisso, por exemplo, foi estipulado que a caixa azul da Tiffany só pode ser fornecida quando você compra algum produto.

De nenhuma forma, a tão cobiçada caixinha pode ser vendida separadamente.

E se a caixinha virou tão famosa, o que falar da própria cor da marca? Hoje em dia, o azul Tiffany é uma das cores da Pantone.

🌍 A Tiffany do mundo globalizado

Vamos falar das mudanças para a marca das últimas décadas?

Breakfast At Tiffany’s, um filme com Audrey Hepburn, foi o que levou a marca direto para a cultura pop. O nome da produção faz referência a uma cena clássica do cinema, onde a protagonista Holly toma café olhando as joias espetaculares na vitrine da loja.

Depois disso foi a vez da marca se aventurar nos esportes. Em 1967, a Tiffany & Co saiu um pouco do universo das joias e se projetou no mundo esportivo. A empresa desenhou o troféu Vince Lombardi, para o primeiro Super Bowl. Hoje em dia, esse é um dos maiores eventos esportivos do mundo e o maior dos Estados Unidos. Segundo a Forbes, seu valor chega a US$ 580 bilhões. Além disso, a marca já criou troféus para outras competições importantes, como a NBA.

Já em 2008 foi o ano da marca se aventurar na tecnologia. A Softbank Mobile criou em parceria com a Tiffany um celular de edição limitada, que tinha cerca de 400 diamantes cravejados e custava por volta de US$ 100.000,00.

Mas foi em 2019 que a reviravolta da marca aconteceu, principalmente para quem tem o olhar de mercado. 

💎 Bernard Arnault é o dono da Tiffany

O homem mais rico do mundo, que é dono do grupo LVMH, fez questão de também adquirir a marca. O acordo, na época, foi fechado em US$ 135 por ação, em dinheiro, em uma transação com valor patrimonial de aproximadamente US$ 16,2 bilhões.

Quando o acordo estava se concretizando, Bernard emitiu um comunicado ao mercado que dizia “Estamos muito satisfeitos por ter a oportunidade de dar as boas-vindas à Tiffany, uma empresa com uma herança incomparável e uma posição única no mundo global de joias, para a família LVMH”.

A compra fortaleceu a atuação do conglomerado de luxo no mercado de joalheria nos Estados Unidos, transformando sua divisão de relógios e complementando o portfólio com 75 grifes, entre elas:

  • TAG Heuer,
  • Hublot,
  • Bulgari,
  • Dior.

👜 LVMH não tem sido a preferida dos investidores

O ano de 2013 foi promissor, mas a história não vem se repetindo em 2024. Ainda que Bernard Arnault tenha mantido o posto de homem mais rico do mundo, devido à valorização de suas marcas no mercado, os investidores estão um pouco preocupados.

Com uma inflação insistente nos últimos anos, e bem atual nos Estados Unidos, as vendas de algumas marcas do grupo preocupam os acionistas.

➡️ A LVMH registrou uma receita de 20,694 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2024, representando um declínio de 2% em relação ao mesmo período de 2023 e ficando um pouco abaixo da projeção de analistas.

➡️ Ainda assim, a empresa disse que iria propor um dividendo de 13 euros por ação, acima dos 12 euros por ação pagos no ano anterior.

O assunto é tão necessário porque a LVMH virou a empresa mais valiosa da Europa em abril de 2023, chamando a atenção e atraindo milhares de novos investidores.

Ainda no final do mesmo ano, a confiança no mercado de produtos de luxo não parecia mais a mesma, e Bernard Arnault precisou ir à mídia com a declaração de que o segmento não estava caindo de um penhasco, mas apenas desacelerando devagar, e que a situação iria melhorar no médio e longo prazo.

Para todos os investidores e admiradores desse segmento de luxo, olhar para o futuro, neste momento, é mais do que necessário.

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.