Cidadania italiana por investimento- como investir e morar na Itália

Visto de investidor para Itália: o que é, como funciona e quem pode solicitar

Descubra como obter o visto de investidor na Itália, os tipos de investimento aceitos e os passos para iniciar sua solicitação com sucesso.

Morar na Itália é um sonho compartilhado por muitos — especialmente por quem possui descendência italiana ou deseja investir em qualidade de vida, cultura e oportunidades na Europa.

De acordo com a Embaixada da Itália, mais de 30 milhões de brasileiros são italianos, o que representa 15% da população. Porém, com as recentes mudanças nas regras de cidadania italiana que ainda estão em tramitação, o visto de investidor para Itália tem sido cada vez mais considerado por quem quer fazer as malas e viver legalmente no país.

Mas afinal, como esse visto funciona? Quais os valores exigidos? E quais são os reais benefícios de optar por essa modalidade? Continue lendo este artigo para descobrir.

O que é o visto de investidor para Itália?

Também conhecido como Investor Visa for Italy, esse tipo de autorização foi criado para atrair capitais estrangeiros e fomentar a economia italiana. Por meio dele, investidores de fora da União Europeia podem obter permissão de residência no país — desde que cumpram os critérios de aporte financeiro estipulados pelo governo.

A solicitação é feita antes da entrada na Itália e o processo pode ser conduzido de forma online, com suporte de advogados especializados.

Quem pode solicitar o visto?

Podem ser contempladas pessoas físicas maiores de 18 anos que tenham condições financeiras comprovadas e estejam dispostas a realizar um investimento significativo no país. O perfil ideal costuma reunir:

  • Interesse genuíno em viver ou empreender na Itália;
  • Recursos financeiros disponíveis para investimento imediato;
  • Planejamento de longo prazo no país europeu.

Esse tipo de visto tem atraído não apenas empresários, mas também profissionais liberais, famílias e até aposentados com recursos que desejam um novo estilo de vida.

Quais são os valores exigidos?

Os aportes mínimos foram definidos pelo governo italiano e devem ser realizados em uma das opções abaixo:

  • € 250 mil em startups italianas inovadoras;
  • € 500 mil em sociedade limitada italiana;
  • € 1 milhão em projetos filantrópicos;
  • € 2 milhões em títulos do governo italiano.

É importante lembrar que o valor não pode ser parcelado e precisa estar disponível no momento da solicitação. Os fundos devem ser provenientes de fontes legítimas, rastreáveis e não envolvidas em atividades ilícitas.

Como o processo de solicitação é realizado?

O primeiro passo consiste em reunir os documentos exigidos e enviar uma manifestação de interesse por meio do portal oficial Investor Visa for Italy. Em seguida, a análise é feita por um comitê técnico, que pode aprovar ou rejeitar a solicitação.

Sendo aprovada, uma autorização chamada Nulla Osta é emitida. Com esse documento, o requerente pode ir até o consulado italiano no país de origem e dar início ao processo formal de solicitação do visto.

Todo o procedimento costuma levar entre 1 a 3 meses, dependendo da complexidade do caso e da agilidade na entrega dos documentos.

Por que o visto de investidor pode ser uma alternativa à cidadania?

Com as regras de cidadania italiana sendo revistas — especialmente no que diz respeito a processos por via materna e ao reconhecimento administrativo de descendência — muitos brasileiros com origem italiana têm buscado rotas alternativas para legalizar sua estadia.

Segundo o Google Trends, que apresenta as tendências de pesquisa no Google, entre as cidadanias europeias, a italiana lidera as buscas, especialmente nos últimos dias.

Google trends cidadania italiana

ImagemFonte: Google Trends

Nesse cenário, o visto de investidor tem sido uma solução prática, acessível e vantajosa, especialmente para quem já possui capital disponível e deseja evitar a espera ou o risco de negativas em processos de reconhecimento de cidadania.

Quais são os benefícios após a concessão do visto?

Uma vez concedido, o visto de investidor para Itália garante:

  • Residência legal por até dois anos (renovável por mais três);
  • Livre circulação dentro da União Europeia (zona Schengen);
  • Possibilidade de solicitar a residência permanente após 5 anos;
  • Caminho aberto para naturalização italiana após 10 anos.

Além disso, familiares diretos podem ser incluídos na solicitação, o que permite que cônjuges e filhos também obtenham autorização de residência.

E depois de investir?

Após o investimento ter sido confirmado e a residência concedida, o beneficiário deve cumprir algumas obrigações — como manter o investimento pelo período mínimo exigido e não se ausentar da Itália por longos períodos, a fim de manter o status regular de residência.

O descumprimento dessas exigências pode levar à revogação do visto, portanto é essencial acompanhar de perto todas as normas e atualizações legais.

Se morar na Itália continua nos seus planos, talvez o caminho tradicional da cidadania não seja mais o único a ser seguido. O visto de investidor para Itália tem sido escolhido por quem prefere acelerar o processo e já possui condições de aplicar valores em negócios ou projetos relevantes no país.

Você já considerou transformar seu capital em uma ponte para uma nova vida?

Se você gostou do conteúdo, toque no vídeo abaixo e acompanhe nosso Instagram para ficar por dentro dos assuntos que movimentam o mundo.

Assista a este Reels no Instagram

Este post foi útil? Avalie
Neste texto você vai aprender:
Compartilhe:
Todas as quintas-feiras, às 05h05, no seu e-mail

Fique bem informado com a melhor newsletter do mercado financeiro.

O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

Obrigado pelo cadastro!

Em instantes, você receberá em seu
e-mail o acesso às edições anteriores.