investir na Bolsa de Valores

Aprenda a investir na Bolsa de Valores

Neste texto você vai aprender:

 

 

O número de investidores na Bolsa de Valores aumenta todos os meses. Já são mais de 5 milhões de CPFs cadastrados na B3, a empresa brasileira responsável pela centralização das operações de renda variável e do mercado acionário. Nos últimos cinco anos, houve um crescimento exponencial do interesse de investidores individuais na Bolsa. Se você é um dos recém-chegados e quer aprender a investir na bolsa de valores, você está no lugar certo.

Entre 2007 e 2017, os dados divulgados pela B3 indicam que o número de pessoas físicas da Bolsa de Valores não passava de 600 mil. Desde então, há um verdadeiro fenômeno de quebra de recorde crescente no registro de CPFs. Uma das explicações para isso é a redução contínua da taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic. 

Após a recessão econômica de 2015, o Banco Central concentrou esforços em reduzir o consumo e frear a inflação. Em 2016, a Selic – taxa que é referência para os investimentos em renda fixa no país – chegou a alcançar 14,25% e registrou uma queda brusca nos anos seguintes. Apesar de estar em nova trajetória de elevação, muitos investidores ainda consideram muito positiva a exposição ao risco da Bolsa de Valores. Ao longo deste texto vamos te explicar como potencializar seus rendimentos com esse tipo de aplicação.

 

Mas, afinal, o que é a Bolsa de Valores?

É preciso um ambiente de negócios propício para oferecer acesso a diferentes ativos, desde ações e fundos imobiliários a exchange traded funds, os ETFs. A Bolsa de Valores permite a negociação direta entre as partes que desejam comprar e vender esses ativos, de forma a torná-los mais acessíveis. A Bolsa é um pilar essencial de qualquer economia de mercado.

Trata-se de uma empresa responsável por centralizar, coordenar e validar as transações de compra e venda de ativos. No Brasil, essa organização se chama B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, um resultado da fusão entre as antigas estruturas da Bovespa, BM&F e Cetip. A Bolsa também permite que empresas acumulem capital ao colocar suas ações à disposição do mercado, formado tanto por investidores institucionais como por pequenos investidores. 

 

E o que é uma ação?

Quando uma empresa abre seu capital na Bolsa de Valores, a sociedade é desmembrada em ações, as quais passam a ser negociadas livremente entre agentes financeiros, sejam eles pessoas físicas ou investidores institucionais. A ação negociada diretamente na Bolsa de Valores é a menor parte da estrutura societária de uma empresa. 

Quando o investidor compra uma ação, ele se torna um sócio daquela organização, ainda que minoritário. Ou seja, ao comprar uma ação, você se torna dono daquela empresa específica na proporção correspondente ao valor do papel negociado. Hoje há cerca de 400 empresas listadas na Bolsa de Valores brasileira.

As ações oferecidas por essas empresas se dividem em três grandes grupos:

Ações Ordinárias (ON)

São ideais para quem deseja investir com mentalidade de sócio, pois elas dão direito a voto ao proprietário das ações. O número “3” ao final do código da ação identifica esses ativos. PETR3 e VALE3, por exemplo, indicam as empresas Petrobrás e Vale, respectivamente. No caso das ações ordinárias, não é exigido que o investidor exerça seu direito a voto. Porém, ele fica mais próximo do controle em relação a decisões estratégicas da companhia.

Ações Preferenciais (PN)

São indicadas para quem deseja construir uma carteira de investimentos que lhe permita viver de renda, pois essas ações dão preferência na distribuição de dividendos. Ao contrário das ações ordinárias, as preferenciais não dão direito a voto e costumam ser emitidas por empresas que não querem correr o risco de perder o controle da companhia ao abrir capital. 

As ações preferenciais são identificadas pelo dígito 4 após o código da companhia. É o caso das instituições bancárias ​​Itaú (ITUB4) e Santander (SANB4), por exemplo, setor em que esse tipo de ação é comum. Porém, é o caso também da Petrobras (PETR4), pois todas as empresas que possuem ações PN na Bolsa de Valores contam igualmente com ações ON.

Units

São um híbrido entre ações ON e PN. Reúnem, em um pacote de ações, os dois tipos de papéis, e costumam ser emitidos por empresas preocupadas com o controle acionário. Mas atenção: tanto as Ações Preferenciais quanto as Units não são estratégias permitidas pelo segmento de listagem do Novo Mercado, considerado o de melhor governança na Bolsa de Valores. 

Esse vídeo pode te ajudar a criar uma carteira de investimentos bem completinha:

Como faço para investir na Bolsa de Valores? 

Agora você já entendeu como surgem as ações: as empresas abrem seu capital na B3, a Bolsa de Valores brasileira, e os investidores passam a negociar os papéis diariamente. A compra e venda de ativos mobiliários – ações, ETFs, fundos imobiliários e derivativos – é simples, rápida e segura. Mas é preciso acessar a Bolsa de Valores através de uma corretora de valores. Na legislação brasileira, assim como em boa parte do mundo, esse tipo de empresa é responsável por intermediar o processo de compra e venda de ações.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regula as negociações de ativos mobiliários por meio da Bolsa de Valores. Esse é o órgão responsável por investigar e coibir fraudes, golpes ou qualquer tipo de negociação que não atenda às normas estabelecidas pelo mercado financeiro.

Portanto, o primeiro passo para investir na Bolsa de Valores é escolher a instituição financeira que vai fazer a ponte entre o mercado acionário e os seus investimentos. Após abrir uma conta em uma corretora de valores, a compra e venda de ações se dá por meio do Home Broker, uma plataforma disponibilizada pelas próprias corretoras. 

Como escolher a corretora para investir na bolsa de valores?

Antes de contratar uma corretora de valores, verifique a taxa de corretagem cobrada nas operações de compra e venda de ações. O tipo de cobrança feita por algumas instituições pode prejudicar a sua estratégia de investimento e diminuir os seus lucros com as ações. Portanto, dê preferência a corretoras sérias e que são transparentes na hora de mostrar como a corretora ganha. Este é o caso da XP Investimentos, corretora à qual a Faz Capital é credenciada hoje. 

Em geral, o processo para abrir uma conta em uma corretora de valores é inteiramente online. Na XP, você vai precisar iniciar o seu cadastro com dados pessoais como nome, CPF e e-mail. O próxima passo vai ser preencher os seus dados financeiros e endereço para cadastrar o início das suas operações. Depois disso, é só transferir o dinheiro e começar a investir. Abra sua conta XP aqui.

 

Invista pensando no longo prazo

Investir na Bolsa de Valores vale mais a pena quando você pode esperar resultados a longo prazo. Pense em um período de, pelo menos, dez anos. Alguns bons investimentos podem chegar a 30 ou 40 anos. Nessa modalidade, a Bolsa é certamente uma das melhores opções de investimento.

Muitos investidores experientes e bem-sucedidos devem parte de seu patrimônio aos investimentos de longo prazo. É o caso de Warren Buffet, considerado por muitos o maior investidor financeiro de todos os tempos. Aos 91 anos, sua fortuna ultrapassa 100 bilhões de dólares. Parte do sucesso se deve à paciência para ver as empresas em que acreditou crescerem e os investimentos multiplicarem seu valor. Mas também é preciso bastante estratégia para fazer boas aplicações!

Principais estratégias para investir na Bolsa de Valores a longo prazo

O investimento a longo prazo é uma maneira de diluir riscos e perdas no mercado financeiro. Na medida em que as empresas crescem, o investidor ganha com o valor agregado. E é também no longo prazo que os ganhos e juros compostos fazem a diferença no retorno das aplicações. Para isso, há algumas estratégias mais conhecidas:

  • Stock picking: consiste em escolher a dedo um grupo das melhores empresas na avaliação do investidor e buscar ganhos na sua valorização. Quando se aposta no potencial de crescimento futuro, é preciso gerir o portfólio de investimentos de forma mais ativa. Compra e venda de ações precisam ocorrer em diversos intervalos, variando entre algumas semanas e até alguns anos.

  • Value investing: trata-se de uma estratégia que visa não apenas o preço das ações, mas também o valor das empresas. É justamente o que quer dizer o nome: investimento de valor. Ações de boas empresas são compradas a preços menores e há previsão razoável de crescimento e valorização.

  • Buy and Hold: significa comprar uma ação e, literalmente, segurá-la – ou seja, não vender por longos períodos, até mesmo anos. Há investidores que passam mais de dez ou até trinta anos com as mesmas ações. Essa estratégia exige uma mentalidade de sócio em relação às empresas em que se aplica. É preciso realizar aportes recorrentes, sempre pensando no futuro, sem se abalar com as oscilações a curto prazo.

Aliás, muito cuidado com a tentação de investir em ações no curto prazo. Práticas como o day trade exigem muito estudo e dedicação. São poucos os que alcançam ganhos consistentes e uma ação mal embasada nessa área pode prejudicar seriamente o seu patrimônio. Não caia na promessa de ganhos fáceis!

Não é preciso ter muito dinheiro para começar a ganhar dinheiro na Bolsa de Valores. Porém, como em todo investimento, é preciso seriedade e constância. Com menos de 200 reais você já pode iniciar uma carteira diversificada de aplicações. Basta ter um bom planejamento financeiro e reforçar o hábito de poupar para investir.

Entrar sozinho no universo do mercado financeiro pode ser intimidador. Mas não deixe o receio impedir grandes rendimentos. Entre em contato com a Faz Capital para planejar o seu futuro financeiro. Nossos assessores estão à disposição para ajudar.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.