códigos das ações

Entenda o significado dos códigos das ações

Neste texto você vai aprender:

O mercado de ações oferece diversas oportunidades para os investidores, mas esse universo pode ser desafiador. Um dos primeiros passos para investir em ações é compreender os códigos que as identificam. Neste texto, desvendaremos os segredos por trás dos códigos das ações, te capacitando para tomar decisões de investimento conscientes e eficazes.

A estrutura básica dos códigos das ações

Os códigos das ações na B3 são compostos por cinco caracteres:

1️⃣ Quatro letras: representam o nome da empresa. As empresas escolhem uma combinação única de letras que identifique seu nome de forma abreviada. Por exemplo, o código da empresa Itaú Unibanco é ITUB4.

2️⃣ Um número: indica o tipo de ação. São dois tipos principais:

Ação ordinária (ON), representada pelo número 3

As ações ordinárias são o tipo mais básico de ação e representam a participação direta do acionista na empresa. Os detentores de ONs têm direito a:

  • Voto nas assembleias da empresa: voz ativa nas decisões estratégicas da companhia.
  • Participação nos lucros: dividendos e bonificações proporcionais à quantidade de ações.
  • Preferência na subscrição de novas ações: oportunidade de aumentar sua participação na empresa.

Ação preferencial (PN), representada pelo número 4

As ações preferenciais oferecem prioridade na distribuição de dividendos, geralmente com um valor fixo ou um percentual do lucro líquido da empresa. No entanto, os acionistas PN não têm direito a voto nas assembleias da empresa.

Subclasses das ações preferenciais:

  • PNA: Ação preferencial classe A, com prioridade na distribuição de dividendos e participação nos lucros remanescentes.
  • PNB: Ação preferencial classe B, com prioridade na distribuição de dividendos, mas sem participação nos lucros remanescentes.
  • PNC: Ação preferencial classe C, com características variáveis definidas pela empresa.
  • PND: Ação preferencial classe D, sem direito a dividendos, mas com participação nos lucros remanescentes.

Fizemos um quadro para você não se perder:

Característica Ações ordinárias (ON) Ações preferenciais (PN)
Direito a voto Sim Não
Prioridade nos dividendos Não Sim
Participação nos lucros remanescentes Sim Variável
Risco Maior Menor
Potencial de retorno Maior Menor

Então, juntando tudo, temos alguns códigos famosos no mercado financeiro do Brasil:

  • PETR4 ➜ Petrobras PN
  • BBAS3 ➜ Banco do Brasil ON
  • VALE3 ➜ Vale ON
  • ITUB4 ➜ Itaú Unibanco PN
  • BBDC4 ➜ Bradesco PN
  • MGLU3 ➜ Magazine Luiza ON
  • WEGE3 ➜ Weg ON

Escolhendo o tipo de ação ideal para você

A escolha entre ações ON e PN depende do perfil do investidor e seus objetivos:

  • Ações ON: ideais para quem busca participar ativamente da empresa, ter voz nas decisões e potencial de retorno maior no longo prazo.
  • Ações PN: ideais para quem busca renda passiva com dividendos e menor risco, abrindo mão do direito a voto.

Lembre-se! 💡

A análise individual de cada empresa é fundamental antes de investir, independentemente do tipo de ação. Diversificar seus investimentos é fundamental para mitigar riscos e aumentar suas chances de sucesso.

 

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Códigos específicos para outros tipos de ativos

Ao investir na bolsa brasileira, B3, você vai além das ações ordinárias e preferenciais. Diversos outros tipos de ativos podem compor sua carteira, cada um com um código específico para facilitar sua identificação e compreensão.

👉 BDRs: Certificados de Depósito de Ações

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) representam ações de empresas estrangeiras negociadas na B3. Seu código é composto por:

  • 3 letras: identificam o banco custodiante.
  • 4 letras: identificam a empresa emissor.
  • 2 letras: identificam o tipo de BDR (ON ou PN).

Exemplo: BDR da Apple (AAPL34).

 

👉 ETFs: Fundos de Índice

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos de investimento que acompanham um índice específico da bolsa. Seu código é composto por:

  • 3 letras: identificam o ETF.
  • 11 dígitos: identificam o índice que o ETF acompanha.

Exemplo: ETF Ibovespa (BOVA11).

 

👉 Units: unidades compostas por diferentes ativos

As Units são unidades compostas por diferentes tipos de ativos, como ações preferenciais e ordinárias. Seu código é composto por:

  • 3 letras: identificam a Unit.
  • 2 dígitos (11): identifica a série da Unit.

Exemplo: Unit Banco do Brasil (BBAS11).

A interpretação correta dos códigos das ações é fundamental para tomar decisões de investimento conscientes. Utilize as dicas acima como um guia para iniciar sua jornada no mercado de ações. Aprofunde seus conhecimentos e busque sempre informações confiáveis antes de investir.

Se você deseja ter ajuda com essa e outras decisões financeiras de sua vida, uma ideia interessante é ter um assessor de investimentos para te auxiliar!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.