Nubank

NuBank: o roxinho que transformou o setor bancário

Neste texto você vai aprender:

Recentemente, o Nubank superou a marca de R$ 291 bilhões em valor de mercado, o que o tornou o banco mais valioso do Brasil. O banco digital superou o Itaú pela primeira vez em seus 11 anos de existência, mesmo com suas ações apenas retomando o valor que tinham em seu IPO, em 2021.

Como o Nubank foi criado?

Em 2013, uma brasileira, um colombiano e um americano, inconformados com a dificuldade de atendimento do sistema bancário brasileiro, decidiram inovar. Criaram produtos que facilitavam o autoatendimento por meio de aplicativo para celular. O primeiro lançamento, o cartão de crédito roxo, popularizou-se rapidamente devido à ausência de anuidades e tarifas e à operacionalização exclusivamente eletrônica.

Em apenas 5 anos, a empresa alcançou dois marcos significativos:

💜 10 milhões de clientes,

💜 Valor de mercado superior a US$ 10 bilhões.

Recentemente, anunciou ter chegado a mais de 100 milhões de clientes com seus produtos de cartão, conta, seguros e investimentos.

O setor de fintechs

O Brasil tem uma das maiores concentrações bancárias do mundo. Os 5 maiores players do setor já chegaram a deter próximo a 90% das operações de crédito e dos depósitos no País.

Na última década, no entanto, Caixa Federal, Banco do Brasil, Itaú, Santander e Bradesco passaram a compartilhar mais espaço com fintechs, consideradas pelos usuários como prestadoras de serviços mais baratas, ágeis e eficientes.

Seguindo o ditado popular de que “o melhor negócio no Brasil é um banco bem administrado e o segundo melhor negócio é um banco mal administrado” 😂, diversos serviços digitais surgiram para abocanhar parte dos lucros dos cinco gigantes, que superaram os R$ 107 bilhões em 2023.

Nomes cada vez mais conhecidos do grande público surgiram para, em um primeiro momento, buscar espaço com serviços mais simples, como conta corrente e cartão de crédito. Você já deve conhecer alguns deles:

➡️ C6;
➡️ Inter;
➡️ PicPay;
➡️ PagBank;
➡️ Will Bank;
➡️ Nubank.

Como a maioria dos primeiros clientes dessas fintechs são jovens com pequeno patrimônio, estes produtos faziam sentido no início. O próximo passo foi apresentar produtos mais complexos, como mercado de capitais, serviços para pessoas jurídicas, seguros e contas offshore, para citar alguns.

Hoje, para se ter uma ideia, é mais prático ter uma conta dolarizada em um banco digital do que nos bancões tradicionais. Até a contratação de apólices de seguros ficou mais ágil com as fintechs. Com alguns poucos cliques é possível contratar um seguro de vida no app de um banco digital, por exemplo, enquanto meramente encontrar a aba deste produto no site de um grande banco dá um certo trabalho.

A estratégia do roxinho

Foi com esse nível de facilidade que o Nubank se diferenciou e conseguiu obter, em 2023:
🆙 Receita superior a R$ 40 bilhões;
🆙 Lucro líquido de R$ 5 bilhões.

A cifra impressiona quando comparada com o prejuízo de R$ 45 milhões obtido em 2022, mas ainda fica longe dos mais de R$ 35 bilhões de lucro do mais rentável dos bancões, o Itaú.

Aliás, os analistas do próprio Itaú já projetaram que o Nubank deve mais do que dobrar seu lucro líquido em 2024, superando os R$ 11 bilhões. E não é sem razão, pois a fintech do cartão roxinho tem muito espaço para crescer.

1️⃣ Em primeiro lugar, seus custos são muito baixos. Estima-se que o custo para que o Nubank atenda um cliente seja cerca de 6 vezes menor do que o custo dos bancos físicos, o que alavanca seu potencial de incrementar lucro por cliente.

2️⃣ Além disto, o Nubank ainda tem pouca receita por cliente. À medida que consegue disseminar produtos de maior valor em sua base, o faturamento tende a crescer imensamente.

3️⃣ Um outro fator que tende a diferenciar o Nubank frente aos concorrentes é a sua capilaridade. Além de operar no Brasil, desde 2020 faz negócios também no México, expandindo imensamente sua base potencial de clientes. Isto lhe dá uma vantagem de 128 milhões de potenciais correntistas a mais do que os bancos brasileiros.

Devido a seu DNA digital e já tendo presença no México, é natural supor que uma eventual expansão para outros países da América Latina ocorra de forma eficiente e igualmente rentável. Alguém aí imagina o Banco do Brasil operando fortemente no Chile, na Argentina e na Colômbia? Para o roxinho, seria muito mais viável.

Como investir no Nubank

As ações do Nubank são negociadas em bolsa de valores desde 2021, quando estreou na Nasdaq negociada a US$ 11,25. Desde então, sua cotação operou quase todos esses anos abaixo do valor original, retomando o mesmo patamar somente este ano. Ou seja, agora que passou a dar lucros sólidos, os acionistas passaram a ver os papéis da Nubank com outros olhos.

Abaixo, seguem os dados da companhia na Nasdaq para quem quer ter as ações do roxinho na carteira.

Ficha Técnica das Ações do Nubank *:

  • Valor de Mercado da Companhia: US$ 57 milhões
  • Cotação da Ação: US$ 11,73
  • Código de Negociação em Nova York: NU
  • Mínima e Máxima em 52 semanas: US$ 6,60 – 12,49
  • Variação em 1 ano: +71,74%
  • Variação desde a estreia: +4,27%

*Valores de fechamento em Nova York do dia 27/05/2024

E, para quem prefere investir através de fundos, seguem duas opções:

1️⃣ iShares Latin America 40 ETF

  • Código de Negociação em Nova York: ILF
  • Taxa de Administração: 0,48%
  • Estratégia: fundo que investe majoritariamente em empresas listadas em cinco países latino-americanos (Brasil, México, Chile, Peru e Colômbia).

2️⃣ iShares Russell 1000 Growth ETF

  • Código de Negociação em Nova York: IWF
  • Taxa de Administração: 0,60%
  • Estratégia: concentra sua estratégia em empresas de médio e grande porte listadas nos Estados Unidos e que tenham alto potencial de valorização.

Bons investimentos!

Aviso legal
Aqui é o momento em que temos que avisar que nada neste texto configura sugestão de investimento. Para escolher boas opções para incluir em seu portfólio, estude bastante e conte com seu especialista em investimentos internacionais.

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.