Diversificação. Se você se interessa pelo tema “investimentos”, já deve ter se deparado com essa palavra algumas centenas de vezes. Mas acredite, quando se trata de investir no exterior, ela é indispensável.
Diversificar por quê?
Todos podemos concordar que a diversificação é um bom caminho para minimizar os riscos do investidor.
Pense no seguinte: quanto mais incerto e arriscado é o cenário, mais diversificada nossa carteira precisa ser. E para compor uma boa diversificação de portfólio normalmente consideramos duas variáveis:
➡ Risco X retorno
O risco x retorno deve ser pensado dentro do seu perfil de investimentos. Entender ele é tão importante que, para você ter uma ideia, a própria CVM impõe que os agentes de investimento tenham definições de perfis de risco para seus clientes e não liberem todos os ativos para todos os perfis.
Do conservador até o agressivo, todas as carteiras terão algum grau de diversificação considerando essa relação risco x retorno.
Começando pelas classes de ativos mais seguros, começaríamos a incluir ativos de renda fixa na nossa carteira, diversificando em títulos pós, pré-fixados e inflação. Depois, incluiríamos fundos multimercado. Dando mais um passo em direção a um perfil mais arrojado, poderíamos ter ações, fundos imobiliários e mercados alternativos.
A questão é que, independentemente dos ativos de que estamos falando, sejam empresas, fundos, até mesmo ativos mais seguros como títulos públicos, todos eles estão expostos ao mesmo macroambiente: o Brasil.
🌍 Fuja de um único macroambiente
Quando tratamos apenas de ativos brasileiros, as variáveis são inúmeras. Por exemplo: as variáveis que afetam uma empresa de varejo não são as mesmas que afetam uma empresa de commodities. Mas o macroambiente – e a moeda – são os mesmos.
Quando falamos em investir no exterior, estamos tirando parte do dinheiro desse mesmo macroambiente e alocando em outro mercado. Se a gente considerar os Estados Unidos como exemplo, estamos investindo na moeda mais forte do mundo: o dólar.
Sim, o dólar ainda é a moeda mais forte do mundo. E os especialistas consideram os EUA o mercado mais seguro do mundo. 🇺🇸
Faz sentido seu dinheiro estar nos EUA?
Antes de 1971, o comércio mundial era regido pelo Padrão Ouro.
➡️ Ou seja, todas as moedas eram lastreadas em ouro e tinham um valor conversível ou correspondente disponível.
➡️ Após essa virada de chave no mercado, com acordo de Bretton Woods, as moedas passaram a ter a sua conversão em dólar – e essa passou a ser a moeda do comércio mundial.
O dólar foi escolhido pela importância que a economia americana já tinha na época e a confiança nessa moeda. O próprio termo Moeda Fiduciária, tem a ver com esse aspecto da confiança. Porque não há um lastro – como era no caso do ouro – mas confiança nas moedas.
Independentemente de críticas que possam existir, o dólar é a moeda do comércio mundial. Bancos Centrais do mundo inteiro utilizam a moeda americana como reserva de valor. No somatório das reservas de todos os países do mundo, 59% dessas reservas é feita em dólar.
E essa escolha tem um motivo: a economia americana é uma das mais fortes e pujantes do mundo – além do próprio tamanho do mercado.
Não deixe que as fronteiras limitem o seu potencial financeiro!
💵 E se os Estados Unidos entrarem em recessão?
Mesmo em momentos de crise, a moeda americana tende a se fortalecer frente às outras moedas do mundo – especialmente a de países emergentes.
Uma das possíveis explicações para isso, é que em momentos onde o Fed – o Banco Central americano – precisa conter a inflação, por injeção elevada de moeda na economia norte-americana, ele sobe a taxa de juros do país. ⬆️
Ao fazer isso, automaticamente os títulos americanos se tornam mais atraentes para os investidores – porque são atrelados à taxa de juros, ou seja, estão entregam um rendimento mais atrativo. Os investidores retiram o dinheiro de outros países e aumentam os investimentos no mercado americano.
O resultado aqui é o óbvio: quanto mais gente aporta em uma moeda, mas ela se valoriza.
Ah, preparamos um artigo sobre o atual cenário econômico dos Estados Unidos, que você pode encontrar aqui.
Além disso, metade de todo comércio internacional acontece em dólares – mesmo quando estamos falando de negociações feitas fora dos Estados Unidos. A negociação do minério de ferro, por exemplo, ocorre na China 🇨🇳, mas ocorre em dólar.
Quando olhamos principalmente para o longo prazo, investir no exterior e dolarizar de uma parte do patrimônio é sinônimo de segurança. Afinal, porque você escolheria diversificar ignorando o maior mercado do mundo? Pense nisso!
Como investir no exterior?
Quando falamos em investir no exterior, especialmente nos Estados Unidos, automaticamente atrelamos a compra direta de ações de empresas americanas. Afinal, quem não gostaria de ter um pedacinho de empresas como Coca-Cola, Apple, Disney, não é mesmo?
Investir no exterior por esse meio, é possível, inclusive de forma simples pelo aplicativo da XP, e os requisitos para ativar essa área dentro do seu app são mínimos.
Todos os clientes que possuem conta na XP Investimentos, e conta digital ativa, com pelo menos R$ 10 mil investidos, podem investir diretamente nos Estados Unidos pela conta internacional.
E se você ainda não possui uma conta, fique tranquilo. Entre em contato com a Faz Capital e vamos te ajudar a investir nas melhores empresas do mundo e planejar o seu futuro com sabedoria.