O que estudar para trabalhar no mercado financeiro

Quer trabalhar com investimentos? O que estudar para trabalhar no mercado financeiro? (Cursos e certificações)

O que estudar para trabalhar no mercado financeiro: descubra os melhores cursos, certificações e habilidades para alcançar sucesso nessa área!

Se você sonha em trabalhar no mercado financeiro, este artigo é para você! Hoje vamos mostrar quais os melhores cursos para ter sucesso nessa área, além de quais certificações tirar!

É inegável: o mercado financeiro vem crescendo muito no Brasil, e a tendência é que essa área ganhe cada vez mais espaço nos próximos anos.

E, se você quer trabalhar com investimentos, já existem diversas funções que você pode exercer, como:

  • Agente Autônomo de Investimento (AAI)
  • Analista de Investimentos
  • Bancário
  • Broker
  • Consultor de Investimentos
  • Gestor de Fundos
  • Gestor de Patrimônio
  • Planejador Financeiro
  • Trader
    • E outras…

Mas como começar neste mercado? Qual a melhor faculdade para trabalhar com investimentos? E qual certificação você precisa tirar?

Neste artigo, vamos explicar tudo isso, além de falar de algumas das habilidades que você precisa ter para obter muito sucesso financeiro e profissional no mundo dos investimentos!

O que estudar para trabalhar no mercado financeiro? Qual facudade fazer?

Apesar de não ser um requisito para trabalhar no mercado financeiro, se você já tem esse objetivo em mente antes de iniciar a faculdade, é interessante escolher uma formação superior que forneça conhecimentos e habilidades de matemática, finanças e assuntos gerais.

Tudo isso vai munir você de estratégias e metodologias para usar a seu favor na hora de trabalhar com investimentos, e facilitar sua vida.

Algumas graduações recomendadas para quem deseja atuar nesse setor são:

Economia

O curso de Ciências Econômicas capacita o profissional a analisar o ambiente econômico, avaliar a viabilidade de projetos e elaborar planos econômicos sustentáveis para empresas e órgãos públicos.

Dessa forma, o economista tem noções tanto de macroeconomia, lidando com grandes volumes de dados estatísticos, quanto na microeconomia, focando em mercados ou empresas específicas.

Essas habilidades podem ajudar muito a fazer projeções e tomar decisões

Administração

A graduação em Administração é interessante para o profissional de mercado, pois oferece uma visão abrangente sobre o funcionamento de empresas, incluindo aspectos financeiros, de recursos humanos e estratégicos.

Assim, o administrador sabe sobre planejamento e coordenação de operações que envolvem bens e serviços, o que facilita na avaliação da competitividade e eficiência de organizações, ajudando na seleção de ações, por exemplo.

Ciências Contábeis

O curso de Ciências Contábeis forma profissionais aptos a analisar e gerenciar as contas de uma empresa, como despesas, lucros e receitas.

Além disso, o contador tem noções de compras, vendas, aplicações e investimentos, o que são informações essenciais para a tomada de decisões estratégicas no mundo dos investimentos.

Engenharia de Produção

Esta graduação combina conhecimentos de engenharia e administração, focando na otimização de processos produtivos e na gestão eficiente de recursos humanos, financeiros e materiais.

Todos esses conhecimentos que o engenheiro de produção adquire ajudam a visualizar a produtividade e a qualidade dos serviços e produtos oferecidos pelas empresas, uma habilidade crucial no mercado, especialmente na Bolsa de Valores.

Gestão Financeira

O curso de Gestão Financeira foi pensado para preparar profissionais para gerenciar o departamento financeiro de uma empresa, realizando planejamento, captação e aplicação de recursos.

Assim, o gestor financeiro analisa o mercado e sugere alterações e procedimentos que visem melhorar o desempenho da companhia.

Nem é preciso dizer o quanto esses conhecimentos podem ajudar nos investimentos, não é?

⚠️ IMPORTANTE: Nenhuma dessas graduações é necessária para trabalhar no mercado. Se você já se formou em outra área, ou quer estudar outro curso, não se preocupe: essa seleção de cursos foi feita com base apenas na avaliação de que eles podem ajudar no mundo dos investimentos!

Qual certificação tirar para trabalhar com investimentos?

Além de alguns cursos superiores específicos serem úteis na sua jornada pelo mundo dos investimentos, é importante lembrar que algumas certificações são obrigatórias para atuar em algumas funções do mercado financeiro.

Abaixo, vamos falar das principais, explicar para quem cada uma delas é, e quem emite esses importantes certificados!

Ancord

🧑‍💼 Para trabalhar como: Agente Autônomo de Investimentos (AAI)
Emitida por: Ancord

Para você atuar como assessor, ou seja, como um profissional ligado às corretoras que ajuda a distribuir os produtos financeiros aos clientes, é preciso tirar a certificação da Ancord.

Vale lembrar que o AAI não pode indicar e recomendar produtos. Ele pode apenas informar, esclarecer e ser o intermediário entre a corretora e o cliente.

CPA-10 e CPA-20 (Certificação Profissional ANBIMA Série 10 e Série 20)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Bancário ou consultor
Emitida por: ANBIMA

As certificações CPA-10 e CPA-20 podem ser consideradas como portas de entrada no mercado financeiro.

Ambas as certificações são valorizadas pelo mercado e demonstram o comprometimento do profissional em aperfeiçoar suas habilidades e conhecimentos.

A grande diferença é que a CPA-10 é normalmente buscada por quem atua com o público em geral, enquanto a CPA-20 é mais específica para aqueles que lidam com clientes com renda mais alta.

Ambas não permitem indicar investimentos, apenas atestam bom conhecimento em produtos financeiros.

CEA (Certificação de Especialista em Investimentos)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Especialista, consultor ou planejador
Emitida por: ANBIMA

A CEA é considerada uma evolução das certificações CPA-10 e CPA-20, pois permite que o profissional realize as funções e cargos dessas certificações.

Essa certificação habilita profissionais do mercado financeiro a recomendar produtos de investimentos para clientes, assessorar gerentes de contas e até gerenciar carteiras de clientes.

CFG (Certificação de Fundamentos em Gestão)

🧑‍💼 Para trabalhar como: na gestão de recursos de terceiros
Emitida por: ANBIMA

A CFG é uma certificação inicial que dá a base técnica para atuar em empresas de gestão de ativos. Embora não seja obrigatória para exercer determinadas funções, a CFG é um diferencial para ocupar cargos em empresas de gestão de ativos.

Essa nova certificação da Anbima é importante porque ela é pré-requisito para conquistar a CGA e/ou a CGE, abrindo as portas para quem quer atuar, de fato, com gestão de recursos de terceiros. No entanto, é importante ressaltar que a CFG não habilita o profissional a ser gestor.

CGA (Certificação de Gestores ANBIMA)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Gestor de Investimentos
Emitida por: ANBIMA

A CGA é uma certificação que habilita profissionais a atuar na gestão de recursos de terceiros em fundos de investimento, carteiras administradas e outros produtos financeiros.

Quem a tem pode tomar decisões estratégicas como a compra e venda de ativos financeiros de uma carteira de investimentos.

CGE (Certificação de Gestores para Fundos Estruturados)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Gestor de Fundos
Emitida por: ANBIMA

A CGE habilita profissionais a atuarem com gestão de recursos de terceiros na indústria de produtos como Fundos Imobiliários, fundos de investimento em participações (FIPs) e fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDC).

CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Analista de investimentos
Emitida por: Apimec

O CNPI é uma das mais importantes certificações por habilitar o profissional a atuar como analista e especialista em análises de ações na Bolsa e demais ativos.

É possível tirar três tipos dessa certificação: a CNPI (para analistas fundamentalistas), CNPI-T (para analistas técnicos) e CNPI-P, que abrange análise fundamentalista e técnica).

CFP (Certified Financial Planner)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Planejador financeiro
Emitida por: Planejar

A CFP é uma das certificações mais reconhecidas e prestigiadas no Brasil, e quem a tem recebe o prestígio de ser certificado internacionalmente como planejador financeiro e de alocação de ativos.

CAIA (Chartered Alternative Investment Analyst)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Analista de investimentos alternativos
Emitida por: CAIA Association

Uma certificação bastante específica e reconhecida no mundo todo, a Chartered Alternative Investment Analyst (CAIA) é considerada a maior certificação do mundo no segmento de investimentos alternativos.

Ela comprova a capacidade técnica de quem a tem para analisar e recomendar investimentos alternativos, como Private Equity, por exemplo.

CFA (Chartered Financial Analyst)

🧑‍💼 Para trabalhar como: Analista financeiro em qualquer país
✅ Emitida por: CFA Institute

Quem almeja chegar ao auge do mercado financeiro precisa de uma certificação CFA.

Ela habilita os profissionais a trabalhar em instituições financeiras ou oferecer serviços de consultoria em qualquer país, e segue um padrão globalmente reconhecido no setor financeiro.

Qual a melhor certificação do mercado financeiro?

É possível dizer que, dentre essas certificações, a mais prestigiada é a Chartered Financial Analyst (CFA).

Apesar disso, como você pode ver, cada uma dessas certificações possui um foco e habilita seu detentor a desempenhar uma função específica.

Por isso, não tenha medo de perseguir aquela que vai abrir para você as portas pelas quais você deseja passar!

Quais as habilidades de um bom profissional de investimentos?

Agora que você já conhece os cursos e certificações ideais para trabalhar no mercado financeiro, é hora de falarmos de algumas das características intrínsecas de um bom profissional dessa área.

Embora cada pessoa possa ter respostas diferentes para isso, aqui na Faz Capital, consideramos essencial que quem trabalha com investimentos tenha as seguintes habilidades:

Gostar do que faz

Embora possa parecer óbvio, o profissional que realmente gosta do mercado tende a ter muito mais sucesso, principalmente porque os investimentos são um ramo exigente e competitivo.

Logo, é importante apreciar o ambiente e os desafios que ele traz, além de sempre entregar os resultados com qualidade e pontualidade.

Estudar e se atualizar sempre

A busca pelo aprendizado e renovação são atributos cruciais para se manter competitivo neste setor.

O mercado financeiro está sempre se desenvolvendo, com novidades chegando o tempo todo. Sejam novos produtos, novas situações econômicas ou novos anseios dos clientes, o profissional de finanças precisa estar sempre atualizado.

Conhecer “um pouco de tudo”

Charlie Munger, um dos principais investidores da história e sócio de Warren Buffett já disse que “ficou rico porque aprendeu um pouco sobre muitas coisas”.

O mercado financeiro é assim: conhecimentos variados podem ajudar muito na sua caminhada para o sucesso.

Os números são a base, mas profissionais com amplo conhecimento de história, tecnologia, psicologia e outros campos podem ter uma vantagem muito grande sobre aqueles que só conhecem as finanças.

Investir no autoconhecimento

Além de conhecer vários ramos, se autoconhecer é sempre benéfico em qualquer área, e os investimentos não são diferentes.

Se tratando de um setor imprevisível, ter um bom patamar de controle sobre sua mente e emoções ajuda a lidar com situações difíceis no mercado financeiro – e a transferir essa tranquilidade para seus clientes.

Ser adaptável

Um acontecimento na China pode mudar o planejamento do ano inteiro de uma empresa aqui no Brasil.

Lidando com o mercado financeiro de forma geral, as mudanças vão ser muitas, rápidas e, muitas vezes, no pior momento possível. Ser adaptável garante que você vai saber lidar com a pressão de um dos mercados mais imprevisíveis do mundo!

Ter boa comunicação

Não importa se você prefere ficar no backoffice. Saber se comunicar é essencial para quase qualquer área, e o mercado financeiro não é exceção.

Seja para vender, atender ou simplesmente apresentar resultados, investir em melhorar a oratória é uma boa pedida para ter sucesso nos investimentos.

Ser bom em networking

O networking é uma ferramenta poderosa para encontrar oportunidades de emprego e estabelecer parcerias ao longo da carreira.

Participar de eventos, conferências e seminários relacionados ao mercado financeiro não só aumenta seu conhecimento, mas também abre portas, colocando você em contato com outros profissionais.

Saber falar outras línguas

Muitos dos materiais e cursos de ponta do mercado financeiro estão escritos em outros idiomas – em especial, o inglês.

Diversos dos produtos internacionais mais buscados no exterior também tem nomes nessa língua, e é essencial para o profissional dos investimentos ter pelo menos certo nível de proficiência em inglês, e um diferencial se tiver em outras!

Esperamos que este artigo tenha ajudado, e desejamos a você uma carreira de muito sucesso no mercado financeiro!

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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