O que são investimentos de risco moderado

O que são investimentos de risco moderado?

Descubra o que são investimentos de risco moderado, suas principais opções e como montar uma carteira equilibrada entre segurança e rentabilidade.

Você já se perguntou como equilibrar segurança e rentabilidade nos seus investimentos? Se a ideia de manter seu patrimônio protegido, mas ainda assim buscar retornos mais atrativos te atrai, os investimentos de risco moderado podem ser a escolha certa.

Vamos explorar abaixo o que caracteriza esse tipo de investimento, quais são as opções disponíveis no mercado financeiro e como eles podem se encaixar na estratégia do seu portfólio. Ao final, você terá uma visão clara de como adotar esse estilo de investimento de forma segura e eficiente.

Entendendo o perfil de risco moderado

Cada pessoa tem um perfil de investidor, e os que possuem perfil moderado buscam um equilíbrio entre segurança e rentabilidade. Eles estão dispostos a assumir um pouco mais de risco do que os conservadores, mas sem se expor às grandes oscilações do mercado. Esse tipo de investidor valoriza a estabilidade, mas entende que para alcançar melhores resultados é necessário aceitar algum grau de incerteza.

Características desse perfil incluem:

  • Busca por rentabilidade superior à da renda fixa tradicional;
  • Aceitação de certa volatilidade nos investimentos;
  • Diversificação da carteira com ativos de diferentes classes;
  • Horizonte de investimento de médio a longo prazo.

Esse perfil é comum entre investidores que já possuem alguma experiência no mercado e desejam diversificar suas aplicações sem correr riscos extremos.

Principais investimentos de risco moderado

A seguir, apresentamos algumas opções de investimentos que se enquadram no perfil de risco moderado:

1. Fundos Multimercado

Esses fundos investem em uma combinação de ativos de renda fixa e variável, buscando aproveitar oportunidades em diferentes mercados. A gestão é ativa, o que permite ao gestor mudar a alocação de acordo com o cenário econômico.

Vantagens:

  • Diversificação automática;
  • Gestão profissional;
  • Potencial de retornos superiores à renda fixa.

Desvantagens:

  • Taxas de administração e performance;
  • Risco de perdas em cenários adversos.

2. Debêntures

São títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Em geral, oferecem rentabilidade superior a dos títulos públicos, especialmente as debêntures incentivadas, que são isentas de imposto de renda para pessoa física.

Vantagens:

  • Rentabilidade atrativa;
  • Possibilidade de isenção de IR em debêntures incentivadas.

Desvantagens:

  • Risco de crédito da empresa emissora;
  • Menor liquidez em comparação a outros ativos.

3. ETFs (Fundos de Índice)

Os ETFs são fundos que replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa ou o S&P 500. Eles oferecem uma forma prática e acessível de investir em uma cesta diversificada de ações com baixo custo de administração.

Vantagens:

  • Diversificação;
  • Baixas taxas de administração;
  • Facilidade de negociação na Bolsa.

Desvantagens:

  • Exposição à volatilidade do mercado;
  • O rendimento depende do desempenho do índice.

4. Fundos Imobiliários (FIIs)

Investem em empreendimentos imobiliários ou títulos relacionados ao setor, oferecendo rendimentos periódicos (dividendos) e potencial de valorização no longo prazo.

Vantagens:

  • Renda passiva mensal;
  • Diversificação no setor imobiliário.

Desvantagens:

  • Volatilidade de mercado;
  • Risco de vacância e inadimplência.

Comparativo entre investimentos de risco moderado

Investimento

Rentabilidade Potencial

Liquidez

Risco Principal

Indicado para…

Fundos Multimercado

Média a alta

D+1 a D+30

Estratégia do gestor

Diversificação com gestão ativa

Debêntures

Alta

Baixa

Crédito do emissor

Investidores com horizonte definido

ETFs

Variável

D+2

Volatilidade do mercado

Diversificação com custo reduzido

Fundos Imobiliários

Variável

D+2

Mercado imobiliário

Renda passiva e diversificação

Dicas para investir com risco moderado

  1. Diversifique sua carteira: Combine diferentes ativos para equilibrar risco e retorno. Um bom portfólio pode incluir renda fixa, ações, fundos e investimentos no exterior.
  2. Conheça seu perfil: Avalie sua tolerância ao risco e seus objetivos financeiros antes de decidir onde alocar seus recursos.
  3. Acompanhe o mercado: Mantenha-se informado sobre as condições econômicas, notícias que impactam o mercado e os resultados dos ativos que você investe.
  4. Consulte um especialista: Um assessor de investimentos pode ajudar a montar uma estratégia alinhada ao seu perfil, suas metas e seu momento de vida.

Exemplo prático de carteira moderada

Imagine uma carteira de R$ 100 mil. Uma alocação equilibrada para um investidor de perfil moderado poderia ser:

carteira_moderada

 

A composição da carteira acima busca combinar estabilidade, geração de renda, crescimento no longo prazo e proteção contra a inflação, sempre respeitando a tolerância ao risco.

Os investimentos de risco moderado oferecem uma alternativa equilibrada para quem busca rentabilidade superior à da renda fixa tradicional, sem se expor às grandes volatilidades do mercado. Eles permitem ao investidor crescer com segurança, aproveitando oportunidades em diferentes classes de ativos.

Pronto para investir com mais equilíbrio e estratégia?

Com uma carteira bem diversificada e alinhada ao seu perfil, você pode conquistar seus objetivos financeiros com mais segurança, eficiência e tranquilidade.

Se ainda tem dúvidas sobre qual investimento de risco moderado é ideal para você, fale com um assessor da Faz Capital. Nossa equipe está pronta para te ajudar a investir com inteligência, planejamento e foco nos seus objetivos.

Para isso, basta preencher o formulário abaixo que logo entraremos em contato!

 

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O que são?

Um fundo de investimento é uma aplicação financeira que reúne recursos de diversos investidores, com o objetivo de investir esse capital em um conjunto diversificado de ativos financeiros. Esses ativos podem incluir ações, títulos de dívida, imóveis, moedas estrangeiras, entre outros.

A administração e a gestão do fundo são feitas por um gestor profissional, que toma decisões de investimento visando maximizar os rendimentos e minimizar os riscos para os participantes.

Por que investir?

01. Gestor profissional
Contratação dos serviços de um gestor profissional para rentabilizar investimentos.

02. Baixo custo de operação
Baixo custo de operação de investimentos.

03. Estratégias avançadas
Acesso a uma infinidade de estratégias.

Pra quem?

Por englobarem todas as possibilidades de estratégias do mercado financeiro, são indicados para todos os tipos de investidores.

O que varia serão os perfis de risco dos fundos que comporão a carteira conforme as necessidades, expectativas e possibilidades de cada investidor.

O que é?

O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online. Lançado em 2002, surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos.

Além de acessível e de apresentar muitas opções de investimento, tem uma boa rentabilidade e liquidez diária, sendo a aplicação de menor risco do mercado.

Por que investir?

01. Segurança
Ativos 100% garantidos pelo Tesouro Nacional.

02. Variedade
Opções conforme os seus objetivos.

03. Fácil acesso
Não é preciso um aporte muito grande para começar

Pra quem?

Na verdade, o Tesouro Direto é indicado para todos os investidores.

Como os demais ativos de renda fixa, até mesmo os investidores mais arrojados podem utilizar os títulos do Tesouro Nacional para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Ações representam uma pequena parte na sociedade de uma grande empresa. Ao adquirir uma, você se torna sócio daquele negócio e recebe os proventos proporcionais à sua participação.

Ao deter esses papeis, o investidor passa a receber dois tipos de pagamentos: dividendos e juros sobre capital próprio. Os valores dependem do lucro gerado pela empresa.

Por que investir?

01. Longo prazo
Rendimentos esperados maiores em prazos longos, frente à baixa rentabilidade atual dos ativos de menor risco.

02. Renda Recorrente
Possibilidade de obtenção de renda recorrente, através de dividendos e juros sobre capital próprio.

03. Diversificação
Possibilidade de construir um portfólio com variados níveis de risco e volatilidade e adaptar rapidamente a carteira em caso de mudanças no mercado.

Pra quem?

Ações são indicadas para quem tem perspectiva de retornos de médio e longo prazo e tem maturidade para entender que quedas são naturais e que é necessário ter um acompanhamento constante do portfólio, seja pelo próprio investidor ou por um assessor profissional.

Ao contrário do senso comum, ações não são apenas para investidores agressivos e arrojados – carteiras de perfil moderado também podem fazer uso delas. O mercado de capitais é muito vasto e é versátil, sendo possível elaborar composições variadas de ações.

O que é?

Ativos de renda fixa são aqueles cujas regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição. Na hora de investir, você já se sabe quais são o prazo e o critério de remuneração do ativo.

Os principais investimentos desta classe são CDBs, CRAs e CRIs, as LCAs e as LCIs, debêntures e títulos do Tesouro Nacional.

Por que investir?

01. Segurança
As regras de rendimento são definidas antes de sua aquisição.

02. Previsibilidade
Na hora de investir, já se sabe o prazo e o critério de remuneração do ativo.

03. Variedade de ativos
As opções permitem a diversificação de estratégias.

Pra quem?

Apesar de serem ativos conservadores, são indicados para todos os investidores. Para aqueles que priorizam a segurança do capital e preferem retornos mais estáveis, a renda fixa é uma ótima escolha. Ela garante que o investidor não será surpreendido por grandes oscilações no valor do investimento.

Mesmo aqueles mais arrojados podem utilizar a renda fixa para sua reserva de emergência e para buscar maiores rentabilidades no mercado secundário.

O que são?

Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são fundos que captam recursos de investidores e procuram obter rentabilidade no mercado imobiliário.

Isso é feito através de incorporação de empreendimentos, compra de lajes de corporativas, residências e galpões logísticos para aluguel ou até mesmo compra e venda de direitos de crédito e dívidas do setor.

Por que investir?

01. Isento de Imposto de Renda
Recebimento de renda mensal, isenta de imposto de renda.

02. Renda mensal
Possibilidade de investir em imóveis sem precisar administrá-los.

03. Não imobilização do patrimônio
Poder investir em imóveis sem imobilizar o capital.

Pra quem?

Os FIIs são indicados para quem deseja obter renda mensal a partir de seus investimentos e para quem pretende investir em imóveis a partir de pequenos valores.

Uma de suas principais características é que eles precisam distribuir aos cotistas pelo menos 95% dos rendimentos recebidos em sua operação todos os meses, o que faz com que sejam um excelente ativo para obtenção de renda recorrente.

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